terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A INTERVENÇÃO MILITAR GOLPISTA NA POLÍTICA (distribuídas 320 folhas às 13,30 h. da segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008 na porta da Bazan)

Os militares golpistas monárquicos apelam a El-Rei para justificar qualquer intervenção das Forças Armadas que garanta a UNIDADE da Espanha, sempre em perigo, segundo eles. Durante a legislatura de ZP, a intervenção política pública da hierarquia militar encabeçada por El-Rei determinou que os Estatutos basco e catalão fossem «cepilhados», segundo a chularia de A. Guerra, e o da Galiza fosse abortado, non nato. Cumpre lembrar, também, a sequência sabática de 28 de Maio, 4, 11 e 18 de Junho de 2005, anterior às autonómicas galegas, sequência que visava para que o PP ganhasse as eleições que se realizaram em 19 de Junho o que felizmente não aconteceu.
Agora a intervenção política pública dos militares monárquicos golpistas encabeçados por El-Rei é manchete ressessa dos jornais: Mena Aguado em 14 e 20 de Fevereiro preparando a do comandante Fernández Navarro e a do general Blas Pinhar exactamente no primeiro dia da campanha eleitoral, sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2008.
Está previsto que oito dias antes da jornada eleitoral o Almirante Torrrente desde a ferrolana concatedral de São Gião apregoe o «PLÁCIDO» franquismo que Meca Arcos, com 70.000 € da Iolanda Dias, celebra pia e saudosa durante a Santa Semana; o Almirante com a mesma galhardia de Mena Aguado, Fernández Navarro e Blas Pinhar, pedirá o voto para o PP.
Está previsto, também, que El-Rei e família, no seguinte dia das eleições venham a Ferrol para matar a celebração do Dia da Classe Operária da Galiza com a escusa do bota-fora, do lançamento do navio à água. Estão previstos diferentes concursos: o primeiro deles é o das pessoas com competência para determinar botar o barco o dia 10 e não o 11 ou o 12; o segundo será o institucional quer da Junta quer da Deputação Provincial quer do Concelho encabeçado por Irisarri para que o Dia da Classe Operária da Galiza, El-Rei e família desde a varanda do Palácio Municipal recebam «o caloroso apoio dos seus súbditos rojigüaldos» como em Ceuta e Melilha, só que o governo galego não retirará o embaixador como o Reino de Marrocos; o terceiro concurso será sindical porque nem o Comité de Empresa nem os sindicatos solicitarão greve para que em 10 de Março de 2008, Dia da Classe Operária da Galiza, não se realize nem se celebre o bota-fora do navio e por contra se realize, se comemore e se celebre uma data de luta que marcou o começo do fim da tirania de Franco imposta sobre o genocídio do operariado e a população galega perpetrado com as tropas e as armas da Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini; tirania que continua personificada por El-Rei, Juan Carlos I, imposto por Franco.
O que não está previsto são as vossas iniciativas para boicotar o lançamento do barco em dia 10, e nós é, justo para isso, para o que apelamos. Se vós, o operariado de Navantia, o decidirdes, o barco não se bota o dia 10, e se isto acontecer, a monarquia será derrotada em Ferrol, como em 11 de Outubro de 1872 em que Ferrol proclamou a República Federal. E reiteramos que a Galiza precisa concentrar o voto no BNG, embora @s dirigentes, em 9 de Março.
Em Ferrol, segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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