quinta-feira, 8 de maio de 2008

A DIFICULDADE DE ASTANO CONSTRUIR BARCOS É ZAPATERO (distribuídas 320 folhas ás 13,30 horas da segunda-feira, 5 de Maio de 2008 na porta da Bazan)

Em 30 de Julho de 2004, o Conselho de Ministros do primeiro governo de ZP, apenas três meses depois de tomar posse, com a mentira do silêncio da porta-voz, Maria Teresa Fernández de la Vega, determinou matar mais ASTANO e ESMAGAR as demandas, cento e quarenta e cinco dias depois, do operariado dos estaleiros navais a se manifestarem pelas ruas de Madrid em 5 de Março de 2004, continuando a sanha antioperária iniciada por Felipe González e El-Rei posto por Franco com o Decreto 27/84 de Reconversão do Sector Naval, acompanhado da VII Directiva da CEE para encerrar ASTANO em Ferrol e LISNAVE em Lisboa e eliminar-lhe a concorrência galego-portuguesa aos estaleiros navais da Coreia do Sul, aríete às ordens dos EUA contra os comunistas da Coreia do Norte e os seus projectos de REUNIFICAÇÃO nacional.
Desta feita, o novo-velho governo de ZP, no seu primeiro Conselho de Ministros, determina, contado por Solbes, investir uma parte do «superavit», 18.000 milhões de Euros, em ajudar o Sector Imobiliário, o Sector da Construção, as famílias, os 400 € do IRPF, etc; tudo, na semana seguinte de a Comissária da Concorrência, Neelie Kroes, cadela de Bush, cometer o crime de ingerência interna para condicionar a reunião dos sindicatos e governo relativa ao Plano de Navantia 2007-2011, AMEAÇANDO com os 840 milhões de Euros a pagar para eliminar a ASTANO a PROIBIÇÃO de construir barcos e Zapatero afirmar no debate de investidura a «DIFICULDADE DE ASTANO tornar à construção naval convencional» com a escusa da Neelie Kroes.
As pessoas que não contamos com facilidade, perguntamo-nos qual a DIFICULDADE para o governo de ZP negociar o pagamento à Neelie Kroes com uma parte mínima do «superavit» para ASTANO construir barcos? ASTANO não se merece o 4,6 % dos 18.000 milhões de euros? A disposição explícita do governo de ZP de «reflotar, relanzar, recuperar» o Sector Naval não dá para decretar uma taxa do 1,68 % dos benefícios das maiores empresas espanholas que somam mais de 50.000 milhões de Euros e pagar a Kroes para ASTANO tornar à construção naval convencional? Pode o Sr. Alierta, com o concurso de ZP, roubar 0,59 € a cada titular de contrato com a Telefónica para financiar o que ele quer e não pode todo um governo decretar o quer que lhe quer para o interesse público da Galiza que é ASTANO construindo barcos? Qual a DIFICULDADE de ZP e o seu governo? A dificuldade, na nossa opinião, reside na facilidade com a que impunemente levam um quarto de século de malvadez assanhada contra o operariado, contra Ferrol e contra a Galiza: às humildes e razoáveis demandas de ASTANO construir barcos responde Solbes, responsável nada menos que da SEPI, financiando ajudas ao Sector Imobiliário, ao Sector da Construção, o que, na nossa opinião, determina a PRIORIDADE E URGÊNCIA do novo-velho governo de ZP: ASTANO E A GALIZA NÃO! A los gallegos NO!
O novo governo de ZP com MAIORIA DE MULHERES tem por URGÊNCIA E PRIORIDADE a espoliação das proletárias galegas, submetendo-as à mais abjecta e irracional DESIGUALDADE extensível à população jovem da Galiza que tem que EMIGRAR para não morrer à fome: cada dia dos últimos dois anos ONZE pessoas jovens galegas, mesmo com estudos universitários, EMIGRARAM para viver e trabalhar fora do Reino da Espanha; acrescentem as que emigraram para territórios do Reino e teremos o total das VÍTIMAS que a guerra colonial espanhola causa na Galiza que leva séculos submetida a este populicídio.
Helena Espinosa, «rotopalas para ASTANO, muy gallega», considera MUITO CARO a Galiza ter as competências em Salvamento Marítimo. As feministas de elite, as partidárias das maiores quotas de poder feminino para continuar o «mientras las gallegas sigam pariendo...», não sabem isso de que «uma vida não tem preço» e as do «Cordero», crime do estado espanhol monárquico com nomes e apelidos.
E lembrem que a espanhola Ministra da Defesa, Carme Chacón, com a sua viagem ao Afeganistão, na santa companha do apologista do genocídio espanhol, Félix Sanz, leva caminho de superar Aznar quanto a perseverança e determinação na defesa da ESPANHA, UNA, GRANDE Y LIBRE! E nós continuamos apelando para a solução que não é outra que a INSURREIÇÃO.
Ferrol, sexta-feira, 25 de Abril de 2008

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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