quinta-feira, 8 de maio de 2008

REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL (distribuídas 320 folhas às 13,30 h. da segunda-feira, 14 de Abril de 2008 na porta da Bazan)

A República Federal espanhola de 1873 foi instaurada em Madrid perante as lágrimas emocionadas de um comovido Curros Henriques, excomungado, perseguido, desterrado, defensor desde «La Tierra Gallega» da insurreição do proletariado ferrolano, etc., quatro meses depois de Ferrol a proclamar a meio de insurreição armada em 11 de Outubro de 1872. Quatro meses durante os que o Republicanismo Federal na Galiza, desautorizado pelo «Directório Central», se independizara e fazia a guerra pela sua iniciativa visando para a união republicana da Galiza e Portugal. O golpe dos militares monárquicos encabeçados por Pavia em Janeiro de 1874 instalou em Dezembro o usurpador Bourbon, Alfonso XII, bisavô de El-Rei.
Cinquenta e sete anos depois, em Domingo, 12 de Abril de 1931, a vontade dos povos e nações submetidas pelos militares, a monarquia e os partidos monárquicos, rejeitou os três, votando a República Federal e os partidos republicanos FEDERALISTAS; simplesmente dois dias depois, POR IMPERIOSO MANDATO da vontade popular, em terça-feira, 14 de Abril, foi proclamada a República Federal usurpada meio século atrás. A Constituição da II República, República de Trabalhadores de toda classe, que renunciavam à GUERRA como meio de resolver conflitos, não reconhecia o direito de Autodeterminação das nações insulares e peninsulares, portanto a II República não foi federal como séculos de luta demandavam e demandava a Galiza através de Castelão e Otero Pedraio contra o bandido Ortega i Gasset nas Cortes Constituintes de Agosto de 1931.
Intacto o poder militar, eclesial e empresarial monárquico, tarda apenas cinco anos para a derrocada da República com o ataque, invasão e ocupação de Hitler e Mussolini ajudados por Salazar para instalar a sua marioneta, Franco, que determinará, como Pavia, restaurar a monarquia com o usurpador da reiterada vontade popular, Juan Carlos de Bourbon e Bourbon, continuador de uma Casa Real que foi felizmente GUILHOTINADA durante a dita Revolução Francesa.
Depois de trinta e um anos de chefia do estado do usurpador franquista Juan Carlos I, o labor estratégico fundamental dos partidos monárquicos de ESTABILIZAR a monarquia continua com o novo governo de um Zapatero elevado ao governo a meio de uma insurreição popular cuja demanda PRIORITÁRIA era acabar com a política de GUERRA, interna e externa, de Aznar e o PP, quer dizer, tudo o investimento para derrotar ETA, controlar, vigilar e neutralizar os potenciais «terrorismos» galego, catalão, proletário, etc., dotar de mais meios e pessoal «los cuerpos y fuerzas de seguridad del estado», tudo o orçamento dos Ministérios da Defesa, Interior e de outros ministérios com destino militar (SEPI), etc., etc., nomeadamente para o Afeganistão (aviões sem pilotar), Líbano, Kosovo, etc., destiná-lo à PAZ, interna e externa, sob o princípio de «Money for Job no War»: a PAZ interna e externa precisa que os investimentos militares o sejam em emprego, vivenda, saúde, educação, transporte, etc. Nada disto foi feito, tudo o contrário, e este novo governo de singular geometria variável contra a Galiza, a meio do feminismo burguês, imperialista, racista, etc., o feminismo do PSOE e coadjuvantes, bombardeará o campo galego das proletárias e os proletários pilotado por Magdalena Alvárez, Neelie Kroes, Carme Chacón, Miguel Sebastian, etc., para que ASTANO não construa barcos (A IGUALDADE para as desempregadas operárias galegas vai vir de Puerto Real?) e os nossos recurso naturais sejam mais e mais espoliados com ou sem o concurso do BNG que tem o dever sem qualquer escusa de MOBILIZAR. Na Galiza, depois dos acontecimentos galego-portugueses e proletários da semana que se passou em Lisboa e Guimarães, A REPUBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL é uma necessidade peremptória.
Em Ferrol, segunda-feira, 14 de Abril de 2008

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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