segunda-feira, 26 de maio de 2008

O LINGUICÍDO ACOMPANHA O GENOCÍDIO (NEBRIJA) (distribuídas 2000 folhas em Domingo, 18 de Maio de 2008 na manifestação de Compostela no Dia das Letras)

A doutrina do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemão aplicada à questão da língua na Galiza produz uns contundentes, perduráveis e eficazes efeitos de brutal ANALFABETIZAÇÃO, espanholização, desgaleguização e, de por vida, tortura psicológico-mental-sentimental-comunicacional-inibicional-sexual na população; real brutalidade envolvida em fantasias e fantasiosas PATRANHAS elaboradas e sustentadas pelos bem pagos «teóricos» e «cientistas», etc., do aviltado «bilinguismo», «bilinguismo harmónico», «anormalização linguística», etc., que durante cerca de três decénios receberam uma inestimável ajuda, activa e/ou passiva, de outras «teorias» acerca do «galego existente» e do «galego seseante» (a da ORTOGRAFIA espanhola e não apenas para o galego, «normativos» e «mínimos», a da ortografia do galego do século XVI, da AGAL, etc.) a NEGAREM ou ADIAREM com contumácia a IDENTIDADE passada, presente e futura do galego com a língua do ensino primário, secundário, universitário, dos média, da cultura, das entidades e instituições das OITO repúblicas, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste integradas na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, mais de duzentos e trinta milhões de pessoas de língua oficial IDÊNTICA ao galego, que goza do status de língua oficial na União Europeia com quatrocentos e cinquenta milhões de habitantes, discriminada na ONU face o francês menos falado do que o português.
Isso, na nossa opinião, é a dimensão local/universal da nossa língua, que por sua vez, DIMENSIONA o crime de NEGAR A IDENTIDADE passada, presente e futura do galego e o português (...) e a pertinente praxe!
A Secretária Geral de Política Linguística, Marisol López-sim Lopes-não, afirmou no jornal inglês The Guardia [of Empire], (o brasileiro O Globo estava muito alto, o português Público muito longe?), que «o espanhol dominará o galego». Com certeza, o espanhol dominou, domina e dominará o galego porque o artigo 5º do Estatuto de Autonomia, o Decreto 172/1982 de Normativização da Língua Galega (Decreto Felgueira), a Lei de Normalização Linguística, o seu Plano Geral, com o concurso do BNG, de Pilar Garcia Negro e Carlos Calhão, o Decreto 124/2007, o Decreto anterior, etc., todas as leis, normas, decretos, etc., foram desenhados para PROIBIR A ORTOGRAFIA, A FONÉTICA E O LÉXICO ininteligíveis aos espanhóis, o «galego seseante», o da IDENTIDADE com o português, instituindo na lei o «modelo» do ANALFABETISMO do galego mutilado, o «galego existente», com que a população galega foi, é e será reduzida e forçada à miséria, ao embrutecimento, à inibição linguístico-comunicacional-emocional e submetida ao racismo, a começar pelas crianças como ingenuamente confessa Henrique Costas.
Dominar, domínio, déspota, despotismo, tirania, tiranizar, tirano espanhol versus galego são sinónimos para descrever a realidade linguístico-educacional, e não apenas, galega de 2008, IDÊNTICA e continuada desde a que Castelão denunciava e COMBATIA! e Castelão combatia em favor do galego que floresce em Portugal, quer dizer, a nossa língua, o português.
O espanhol tem poder absoluto em o galego, o espanhol é senhor do galego; o espanhol reprime, refreia, vence, subjuga o galego; o espanhol prevalece, prepondera, está sobranceiro, eleva-se acima, exerce domínio e tem grande influência sobre o galego.
O espanhol tem direito de propriedade sobre o galego, tem autoridade, poder, império, atribuição, esfera de acção, competência. O espanhol governa com autoridade absoluta e arbitrária o galego; o espanhol tem poder absoluto e arbitrário que exerce com tirania sobre o galego.
O espanhol exerce poder soberano usurpado e ilegal sobre o galego; o espanhol governa e oprime com crueldade, despotismo, tirania, barbaridade, violência e ingratidão o galego.
O espanhol usurpa, escraviza, vexa, causa obstáculo, embaraça o galego; o espanhol soberano injusto e cruel cuja vontade está por acima da lei e da justiça, senhor absoluto da galego. O espanhol usurpa o poder galego; o espanhol cruel, desumano, déspota, despótico, opressor e tirano do galego.
Tudo é VERDADE quer na língua quer em qualquer outro domínio da relação espanhol-galego nomeadamente no económico, no político e, sobretudo, no militar, com a Armada espanhola.
A população galega, TODA, tem que estudar português como se estuda nas Escolas Oficiais de Idiomas embora não como língua estrangeira, mas como língua PRÓPRIA!, para que, por exemplo, Bieito Lobeira, nativo do Morraço, estudos universitários, deputado de fina, alegre e combativa inteligência, não INIBA os sibilantes do português, do «galego existente» na sua zona, o «galego seseante». Nós encorajámo-lo a SIBILANTIZAR OFICIALMENTE!
As equipas de normalização linguística de cento e noventa centros educacionais da Galiza não são as que devem demitir-se mas elas, com os pertinentes apoios, forçarem a demissão da Conselheira de Educação, do Presidente da Junta e mesmo d@s deputad@s do BNG por consentirem o PSOE violar o escrito Pacto de Governo com a designação unilateral de Marisol Lopes e colaborarem com o nacional-socialismo que projecta a abjecta CRTVG do racista Gayoso e do «Míni» via! com verbas públicas da população galega que se merece o melhor: língua portuguesa e cultura galego-portuguesa na TVG e Rádio Galega nas horas de mais audiência e nas de menos audiência.
A língua é PATRIMÓNIO da população galega, sobretudo, da mais humilde e pobre, que tem o direito de ser ALFABETIZADA na sua própria língua e o DEVER de se ALFABETIZAR em português nomeadamente a juventude, desfrutando com as baratas telenovelas brasileiras de mais êxito, legendadas mesmo, face o programa do «Míni»-Quintana e as «séries» espanholas; as imensas e descontroladas despesas que custo o «Luar» e Gayoso investi-las em programas como «Alalã» com música galega em língua galega, popular, tradicional, clássica, MEDIEVAL e dos países da CPLP.
As inciativas de Anjo Loução, João Costa e Carlos Calhão, esta manifestação, estão bem, só que nos pensamos, e assim o dizemos, que estariam melhor se procurassem a GALIZA UNIDA na ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA a integrar pessoas, entidades e instituições, SEM EXCLUIR NINGUÉM, para MOBILIZAR E CO-GOVERNAR A GALIZA, a língua e tudo o que for mister falar e decidir, quer dizer, a PLATAFORMA CIDADÃ SEMPRE EM GALIZA MAIS!: erradicar o protagonismo, o exclusivismo, a exclusão, o apartheid, etc., sobretudo, o que se vem praticando contra as pessoas, entidades e instituições a defendermos o Português, língua da Galiza.
Porque a Galiza tem de produzir os Eças de Queirós deste século que escrevam o «Crime do Padre Linguícidio» sobre e ultrapassando os trabalhados do ferrolano ERNESTO GUERRA DA CAL, devido a que o linguicídio acompanha o genocídio da população galega perpetrado durante séculos pela monarquia espanhola «UNA, GRANDE Y LIBRE» nomeadamente a imposta por Franco com ajuda de Hitler, Mussolini e Salazar para evitar a inevitável REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL.

Na Galiza, Dia das Letras para ERNESTO GUERRA DA CAL, Sábado, 17 de Maio de 2008

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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