terça-feira, 24 de maio de 2011

NORMALIDADE «DEMOCRÁTICA» (distribuídas 500 folhas às 5 h. da data na porta da Bazan, rua Taxonera)

Normalidade «democrática» é a VITÓRIA DA FRAUDE ELEITORAL DO PP PARA ROUBAR mais verbas públicas, é a VITÓRIA DA IMPUNIDADE, do engano, da estafa, da burla, de mais DESEMPREGO, precariedade, da redução de salários, das pensões, do poder de compra. É a vitória da mentira, da PATRANHA E DO CINISMO RISONHO do nacional-socialismo da «feijoada vaticana». Normalidade «democrática» na Galiza é que racistas contra o seu próprio povo como Carlos Negreira, Conde Roa, JMRei governem cidades republicanas e/ou proletárias como A Crunha, Compostela ou Ferrol, massacradas pelos ocupantes hitlerianos durante o franquismo. Normalidade «democrática» é que as governem com os votos da quarta parte dos eleitores. Normalidade «democrática» é a vitória na Galiza de um partido, o PP, ao que lhe votam 713.816 eleitores e 1.598.953 pessoas com direito ao voto para DEMOCRATICAMENTE DECIDIR QUAL A VONTADE POPULAR GALEGA, mais do duplo, é que NÃO LHE VOTAM. Isso é normal em «democracia», quer dizer, a normalidade «democrática» é USURPAR a vontade popular galega. Normalidade «democrática» é que JMRei se aumente o salário em mais milhões num plano de «AUSTERIDADE» para 61.295 eleitores e de OPULÊNCIA para ele, familiares e amigos do PP, para «chicos e chicas finas de derechas» terem emprego e para que «vistan bien»; PLANO DE OPULÊNCIA para JMRei votado por 14.974 pessoas e por 46.285 eleitores (com a mesma capacidade para decidir) NÃO! Normalidade «democrática» é o governo da MINORIA.
A cidadania votar LIVREMENTE na Galiza, sob o incontinente VITORIOSO riso de Afonso Rueda, é que, devido ao aumento ILEGAL dos recenseamentos e do voto «acarrejado» para o PP, a participação superasse o 80 % em 32 Concelhos dos 94 em que DIVIDEM a província de A Crunha, em 43 dos 67 em que DIVIDEM a província de Lugo (5 Concelhos superam o 90 %), em 62 dos Concelhos dos 92 em que dividem a província de Ourense (2 superam o 90 %), em 11 Concelhos dos 62 em que DIVIDEM a província da Ponte Vedra, quer dizer, em 148 dos 315 em que DIVIDEM a Galiza, cerca da metade. Isso é que é, segundo Feijó, voto LIVRE E SECRETO.
Normalidade «democrática» é os dirigentes do BNG, PSdeG-PSOE, EU, LEGITIMAREM na sua desconsolada COBARDIA, a VITÓRIA DA FRAUDE ELEITORAL DO PP, sem, na noite eleitoral, terem a «ocorrência» de DENUNCIAR E EXIGIR REPETIR as eleições em Arzúa, Ginço da Lima, etc. Onde eles próprios denunciaram a FRAUDE QUE SE CONSUMOU.
A dirigência do BNG não é capaz de receber a mensagem reiteradamente emitida pela ABSTENÇÃO de 26.310 pessoas em Ferrol, de 14.740 em Narão, de 4.746 em Fene; será porque o BNG censura, combate ou é indiferente às 3.414 pessoas despedidas de ASTANO pelo Rei e Felipe González, algumas das quais chegamos até ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos? Ou é que mais de 45.000 pessoas são «passotas», idiotas ou proletariado galego politicamente desenvolvido com uma grande consideração pela UNIDADE E O COMBATE? Será isso o que acontece em termos de ABSTENÇÃO em Narão, Ferrol, A Crunha, Culheredo, Arteijo, Cambre, Marim, Vigo, Fene, Ames? Serão centenas de milhares de eleitores idiotas ou pessoas INDIGNADAS? É a política como o futebol ou o boxe, um «TONGO» para distrair proletárias mentes embotadas pelo excesso de trabalho?
Nós achamos que estas eleições confirmam, mais uma vez, o que desde 1814 acontece no Reino da Espanha: que a democracia não pode ser REAL ou monárquica, porque não é. A democracia só pode ser republicana, operária, socialista e federativa.
Nós celebramos o posicionamento de ontem de Gara ao afirmar que os resultados eleitorais de Biltu e o que está a acontecer na Porta do Sol e o resto dos territórios do Reino, ajudarão e facilitarão a liberdade em Euskal Herria, liberdade nacional à que também temos direito na Galiza, Catalunha e Canárias cuja UNIDADE proletária e livredeterminista junto com o resto dos territórios submetidos pelo Reino achamos FULCRAL PARA A LIBERDADE.
As pessoas INDIGNADAS, maioritariamente PROLETÁRIAS, e/ou pertencentes às classes trabalhadoras só podem, como aconteceu em períodos muito breves da história da monarquia espanhola, IMPOR, um ato de força contra os partidos monárquicos, A DEMOCRACIA; aceder, usufruir, manter e desenvolver a DEMOCRACIA exercendo o direito e sobretudo o DEVER DA INSURREIÇÃO.


Em Ferrol, Terça-Feira, 24 de Maio de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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