terça-feira, 16 de agosto de 2011

EMPREGO SIM, DESEMPREGO NÃO! (distribuídas 1.000 folhas na marcha Ferrol-Compostela Quarta-Feira, 29 e 5ª, 30 de Junho de 2011)

(Outras 1.000 folhas foram distribuídas na manifestação contra o desemprego da CIG em Compostela em Domingo, 3 de Julho de 2011 que rematava a marcha galega contra o desemprego em que Pintos MENTIU para PROIBIR participar o desempregado Manuel Lopes Zebral)

O desemprego é capitalismo, o capitalismo é desemprego, o capitalismo é a guerra contra o proletariado, os capitalistas para manter o seu poder nos tempos em que o perigo da sociedade socialista abrocha por toda a parte precisam de domar o operariado, sumindo-o na inação, na divisão, na desorganização, na desmobilização, na impotência, na desesperança, na carência, na fome, na humilhação e muitas outras coitas que é o DESEMPREGO: ANULAR UM SER HUMANO PLENO, ANULAR UM REBELDE.
Na Galiza, cerca de um quarto de milhão de pessoas estão a sofrer o desemprego nesta guerra dos capitalistas e os seus representantes políticos e lugar-tenentes sindicais. Quer o PSOE de Felipe González com a sua PATRANHA da criação dos 800.000 empregos que o PP do Aznar-Rajoy com as suas infinitas PATRANHAS quer ZP quer Rajoy, se for o próximo presidente, TODOS DESTRUÍRAM EMPREGO E OS SETORES PRODUTIVOS GALEGOS ajudados pelos seus presidentes na Junta da Galiza e, como não, os sindicatos UGT-CCOO. Todos destruíram ASTANO e o Setor Naval galego. Todos destruíram SIDEGASA e a siderurgia galega.
Todos destruíram o EMPREGO EXISTENTE nos estaleiros navais de Ferrol e Vigo até o reduzir, como no caso de ASTANO, a nada; todos destruíram o emprego existente em SIDEGASA até o fazer desaparecer. E assim em todos os setores produtivos galegos, na indústria, no agro, no ganadeiro, nas pescas, etc. Para além de destruírem o emprego existente IMPEDIRAM mesmo o início de qualquer processo de DESENVOLVIMENTO DA GALIZA: simplesmente fizeram-nos RECUAR.
Por que realçamos ASTANO de toda a realidade galega? Porque foi a maior agressão que sofreu o operariado e a Galiza e a de efeitos mais duradouros em termos democráticos, económicos, organizativos, mobilizadores e psicológicos, a que mais emprego destruiu até fazer recuar a população de Ferrol e porque TODOS, família real, presidentes de governo espanhol, presidentes de governo galego, partidos, sindicatos, «indignados» e muitos mais se EMPERRAM em mantê-lo como está per ommia secula seculorum: MILITARIZADO E SEM CONSTRUIR BARCOS, PORQUE É UM GRANDE PERIGO PARA ELES E O SEU SISTEMA DE CORRUPÇÃO.
Para que haja emprego na Galiza tem que haver INDÚSTRIA PÚBLICA e para que haja indústria tem que haver CAPITAL, investimento público. Um país acima do mar, de navegadores, como somos, tem de ter uma INDÚSTRIA NAVAL em concordância. A indústria naval requer siderurgia, telecomunicações, fabrico de motores, válvulas, etc. e muita INVESTIGAÇÃO e portanto UNIVERSIDADE.
Criar todo isso e mesmo mais está contemplado no Estatuto de Autonomia como competências mesmo exclussivas da Junta da Galiza, quer dizer, competência da asneira mentirosa do Sr. Feijó e o BNG de mãos dadas com ele não quer que haja emprego em Ferrol porque não REIVNDICA E MOBILIZA em favor de um Plano de Desenvolvimento Industrial de Zona Deprimida baseado em recuperar ASTANO GALEGO, PÚBLICO E DO OPERARIADO aplicando os benefícios legais do dito Estatuto de Autonomia e ilustrando a INCURÁVEL asneira mentirosa do Sr. Feijó.
Quem nos dera o PP de Feijó NÃO FAZER NADA! O Sr. Feijó e os pios Rueda e Loução e o PP estão a fazer TUDO para que haja, não 250.000, não, para que haja meio milhão de pessoas desempregadas e de INCÊNDIOS ou não estão a ver o Juárez-Couto que como os nazis incendeiam eles e culpam os comunistas? E o Sr. Cortizo por que não os prende?
Desde que chegaram à Junta já FIZERAM TUDO para aumentar o desemprego em 100.000 pessoas, tudo ROUBANDO para financiarem e pagarem exércitos de mercenários (criam emprego para os deles) para INCENDIANDO E MATANDO a nome de Deus, chegarem à Moncloa quanto antes melhor, não para NÃO FAZER NADA, não, para FAZER TUDO o que derrota, aniquila e destrui à Galiza e às suas classes trabalhadoras cujo dever é exercer o democrático direito da INSURREIÇÃO.

Ferrol-Compostela, Quarta-Feira, 29 de Junho de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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