Ocuparmos o
Arsenal Militar de Ferrol, reiteramos, porque é a MOBILIZAÇÃO que pode derrocar
os governos de Feijó e Rajoy e lhe dar o PODER ao proletariado e as suas
organizações. Ir a Madrid, A Crunha, Compostela, sobretudo, cansa e desanima o
operariado que o que precisa é COMBATE EM FERROL, na Galiza e Portugal; combate
radical e o mais amplo possível como Greves Gerais em Ferrol, na Galiza, Portugal,
no Reino, na Europa.
Como estamos?
Como em ASTANO em 30 de Junho de 1983, sem barcos para construir e com
expectativa de ENCERRAREM os estaleiros navais a meio de Expediente de Regulação
de Emprego, DESPEDIMENTOS MACIÇOS, primeiro Companhias Auxiliares e depois a
principal; empregarão o eufemismo «BAIXAS INCENTIVADAS» e sobretudo os
lugar-tenentes da classe capitalista, CCOO-UGT, que como em ASTANO, também a
INTG-CIG, decidiram, os Gácio, Dongil, Cordero Novo, quais dos seus
companheiros ficavam com emprego e quais não. ASTANO e ASCON, Ferrol e Vigo,
motorizáramos TRÊS GREVES GERAIS na Galiza em 1984 e não foi suficiente para
IMPEDIR o encerramento dos estaleiros navais. Agora, os sindicatos IMPEDEM A
UNIÃO QUE FAZ A FORÇA do operariado dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo,
acabamos de realizar uma Greve Geral em que centenas de milhares se
manifestaram pelas ruas da Galiza e nos Orçamentos de Rajoy e a banda não há um
Euro para INVESTIR EM «GALLEGOS», por muito que ao feminista RACISMO
institucional andaluz do PSOE se lhe escape qualquer coisa como a da Magdalena
Alvarez, «... Galicia de mierda».
O RACISMO contra
nós, a RIDICULIZAÇÃO permanente da nossa IDENTIDADE, da condição de galego,
para ESPOLIAR-NOS tudo, está tão metida nos outros povos submetidos pelo Reino
da Espanha que tem rango mediático e mesmo institucional: em El País, «gallegos
en la escalera», permanente; na SER (8h00, 3/04/12) Isabel Quintana? abre com
um «no se sabe si sube o si baja» pelo «gallego» Rajoy; Urkullu, a voz do PNB
no Aberri Eguna, Dia da Pátria Basca, contra a Galiza: «Sr. Rajoy [«gallego»]
usted es presidente y ahora toca subir las escaleras... Suba! Sr. Rajoy
[«gallego»]... muevase! suba las escaleras!». Não desistiremos de denunciar
RACISMO E RACISTAS porque o dano que nos fazem é atroz, dura séculos e impede o
nosso progresso e libertação; apelamos para lhes dar as respostas pertinentes;
todas as pessoas, entidades e instituições da Galiza têm o dever de combater o
racismo e racistas contra nós, contra Rajoy e muitos outros que calam e
outorgam e mesmo se prestam ao jogo.
Se em dia 3 de
Abril denunciávamos as «façanhas» do Patinho e outras unidades a navegar de
marionetas dos norte-americanos eis que em dia 7 a notícia de que vai ser
relevado aparece nos média: «a França releva à Espanha» em pleno delírio
eleitoral do Sarkozy contra o Reino. Um Reino da Espanha «onde se livrará a
batalha FINAL pelo destino do Euro», escrevia em Sábado, 31 de Março, Marco
António Moreno, no entanto o incêndio das Fragas do Eume e mais 69 ateavam a
Galiza sem que houvesse uma MANIFESTAÇÃO NACIONAL contra os incendiários,
ladras e assassinos que integram o governo de Feijó. O Sr. Moreno, próximo de
Paul Krugman, junto com muitos outros analistas BRADAM contra Rajoy porque o
76,2 % da dívida do Reino É PRIVADA, não pública; o Sr. Rajoy FINANCIA OS
PRIVADOS com uns Orçamentos que afundirão uma economia que NÃO SE RECUPERARÁ EM
LUSTROS. O mesmo prognóstico de Azanha relativo à guerra de Franco e Hitler
contra a República: «recuar-nos-emos cinquenta anos». Francamente, Rajoy IGUAL
que Franco.
O Sr. Moreno e os
analistas que com ele bradam não contemplam nem analisam como os Orçamentos de
Rajoy afundirão a Galiza; nós tentamos e afirmamos que se a economia espanhola
não se recuperará em lustros, a economia galega o não fará em décadas, melhor
dito, se a economia da Galiza foi gravemente danada e afundida em 1984 com o
REAL encerramento de ASTANO, estaleiros navais, siderurgia, agro, ganadeiro,
lácteo, etc. dano do que ainda não recuperamos, agora o afundimento pode ser
MORRERMOS AFOGADOS; agora AS FINANÇAS DA GALIZA acumuladas durante décadas em
Nova Galiza Banco podem ser vendidas por um Euro, quer dizer, podem ser, de
facto estão a ser, ESPOLIADAS por uns indivíduos ao serviço do Reino da
Holanda, Céssar González-Bueno Mayer Von Ribentrof, justamente o país ao que se
referia o empresário de estaleiros navais de Vigo, Freire, ao considerar
INAUDITO que a denuncia de um país paralise a nossa construção de barcos,
sobretudo aquando este país tem uns interesses IMENSOS E MUNDIAIS na construção
naval, mesmo em Angola: o português que falamos na Galiza não serviu de muito.
Se DIMITRIS
CHRISTOULAS desde os seus 77 anos apelara para os jovens pegar em armas para a
derrocada dos governos NAZIS, nós apelamos para ocupar o Arsenal Militar de
Ferrol, para UNIR-NOS com Vigo, para UNIR-NOS com Portugal, para Greve Geral na
Europa, para A TOMADA DO PODER A MEIO DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol,
Terça-Feira, 10 de Abril de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA
E PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário