sexta-feira, 13 de abril de 2012

O QUE FAZER? (distribuídas 250 folhas às 10h00 da 3ªF, 10/04/12 em Compostela, às portas do Parlamento na manifestação dos ESPOLIADOS das p. preferentes e 250 folhas às 5h30-6h25 da 4ª F, 11/04/12 na porta da Bazan rua Taxonera)

Ocuparmos o Arsenal Militar de Ferrol, reiteramos, porque é a MOBILIZAÇÃO que pode derrocar os governos de Feijó e Rajoy e lhe dar o PODER ao proletariado e as suas organizações. Ir a Madrid, A Crunha, Compostela, sobretudo, cansa e desanima o operariado que o que precisa é COMBATE EM FERROL, na Galiza e Portugal; combate radical e o mais amplo possível como Greves Gerais em Ferrol, na Galiza, Portugal, no Reino, na Europa.
Como estamos? Como em ASTANO em 30 de Junho de 1983, sem barcos para construir e com expectativa de ENCERRAREM os estaleiros navais a meio de Expediente de Regulação de Emprego, DESPEDIMENTOS MACIÇOS, primeiro Companhias Auxiliares e depois a principal; empregarão o eufemismo «BAIXAS INCENTIVADAS» e sobretudo os lugar-tenentes da classe capitalista, CCOO-UGT, que como em ASTANO, também a INTG-CIG, decidiram, os Gácio, Dongil, Cordero Novo, quais dos seus companheiros ficavam com emprego e quais não. ASTANO e ASCON, Ferrol e Vigo, motorizáramos TRÊS GREVES GERAIS na Galiza em 1984 e não foi suficiente para IMPEDIR o encerramento dos estaleiros navais. Agora, os sindicatos IMPEDEM A UNIÃO QUE FAZ A FORÇA do operariado dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo, acabamos de realizar uma Greve Geral em que centenas de milhares se manifestaram pelas ruas da Galiza e nos Orçamentos de Rajoy e a banda não há um Euro para INVESTIR EM «GALLEGOS», por muito que ao feminista RACISMO institucional andaluz do PSOE se lhe escape qualquer coisa como a da Magdalena Alvarez, «... Galicia de mierda».
O RACISMO contra nós, a RIDICULIZAÇÃO permanente da nossa IDENTIDADE, da condição de galego, para ESPOLIAR-NOS tudo, está tão metida nos outros povos submetidos pelo Reino da Espanha que tem rango mediático e mesmo institucional: em El País, «gallegos en la escalera», permanente; na SER (8h00, 3/04/12) Isabel Quintana? abre com um «no se sabe si sube o si baja» pelo «gallego» Rajoy; Urkullu, a voz do PNB no Aberri Eguna, Dia da Pátria Basca, contra a Galiza: «Sr. Rajoy [«gallego»] usted es presidente y ahora toca subir las escaleras... Suba! Sr. Rajoy [«gallego»]... muevase! suba las escaleras!». Não desistiremos de denunciar RACISMO E RACISTAS porque o dano que nos fazem é atroz, dura séculos e impede o nosso progresso e libertação; apelamos para lhes dar as respostas pertinentes; todas as pessoas, entidades e instituições da Galiza têm o dever de combater o racismo e racistas contra nós, contra Rajoy e muitos outros que calam e outorgam e mesmo se prestam ao jogo.
Se em dia 3 de Abril denunciávamos as «façanhas» do Patinho e outras unidades a navegar de marionetas dos norte-americanos eis que em dia 7 a notícia de que vai ser relevado aparece nos média: «a França releva à Espanha» em pleno delírio eleitoral do Sarkozy contra o Reino. Um Reino da Espanha «onde se livrará a batalha FINAL pelo destino do Euro», escrevia em Sábado, 31 de Março, Marco António Moreno, no entanto o incêndio das Fragas do Eume e mais 69 ateavam a Galiza sem que houvesse uma MANIFESTAÇÃO NACIONAL contra os incendiários, ladras e assassinos que integram o governo de Feijó. O Sr. Moreno, próximo de Paul Krugman, junto com muitos outros analistas BRADAM contra Rajoy porque o 76,2 % da dívida do Reino É PRIVADA, não pública; o Sr. Rajoy FINANCIA OS PRIVADOS com uns Orçamentos que afundirão uma economia que NÃO SE RECUPERARÁ EM LUSTROS. O mesmo prognóstico de Azanha relativo à guerra de Franco e Hitler contra a República: «recuar-nos-emos cinquenta anos». Francamente, Rajoy IGUAL que Franco.
O Sr. Moreno e os analistas que com ele bradam não contemplam nem analisam como os Orçamentos de Rajoy afundirão a Galiza; nós tentamos e afirmamos que se a economia espanhola não se recuperará em lustros, a economia galega o não fará em décadas, melhor dito, se a economia da Galiza foi gravemente danada e afundida em 1984 com o REAL encerramento de ASTANO, estaleiros navais, siderurgia, agro, ganadeiro, lácteo, etc. dano do que ainda não recuperamos, agora o afundimento pode ser MORRERMOS AFOGADOS; agora AS FINANÇAS DA GALIZA acumuladas durante décadas em Nova Galiza Banco podem ser vendidas por um Euro, quer dizer, podem ser, de facto estão a ser, ESPOLIADAS por uns indivíduos ao serviço do Reino da Holanda, Céssar González-Bueno Mayer Von Ribentrof, justamente o país ao que se referia o empresário de estaleiros navais de Vigo, Freire, ao considerar INAUDITO que a denuncia de um país paralise a nossa construção de barcos, sobretudo aquando este país tem uns interesses IMENSOS E MUNDIAIS na construção naval, mesmo em Angola: o português que falamos na Galiza não serviu de muito.
Se DIMITRIS CHRISTOULAS desde os seus 77 anos apelara para os jovens pegar em armas para a derrocada dos governos NAZIS, nós apelamos para ocupar o Arsenal Militar de Ferrol, para UNIR-NOS com Vigo, para UNIR-NOS com Portugal, para Greve Geral na Europa, para A TOMADA DO PODER A MEIO DA INSURREIÇÃO.                                                      
Em Ferrol, Terça-Feira, 10 de Abril de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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