segunda-feira, 1 de julho de 2013

CORRUPÇÃO E GREVE GERAL EM 27 DE JUNHO (distribuídas 450 folhas às 5h30-7h00 da quarta-feira, 19 de Junho de 2013 na porta da Bazan rua Taxonera)


 
Os almirantes e generais do Estado Maior da Defesa propõem e o Deus-governo dispõe. Dispõe um futuro saco de 30.000 M€ até o ano 2030 que se rege e baseia nas trampas financeiras e contáveis organizadas pelo Aznar no começo do seu governo que IMPEDEM QUALQUER CONTROLO DAS DESPESAS MILITARES (pessoal, fragatas, porta-helicópteros, submarinos S-80/74, tanques Leopard, caças EF-2000, helicópteros de transporte, equipas das telecomunicações...) para assim poder ROUBAR CÓMODA E IMPUNEMENTE. «Não há anunciada nenhuma auditoria ou investigação, o Congresso não exigiu explicações, ninguém destituído nem demitido». Chefe do Estado Maior da Defesa, Fernando Garcia Sanchez, Secretário de Estado da Defesa, Pedro Argüelles, ministro da Defesa Pedro Morenés...

A RACIONALIDADE ELEMENTAR INDICIA que os mais de 40 M€ nas contas suíças do Bárcenas não são nada comparadas com a ESPOLIAÇÃO CORRUPTA dos governos anteriores, do presente e dos futuros nas «brincadeiras» político-militares ou militares-políticas das GUERRAS e as suas operações não bancárias e bancárias. Se quiserem acrescentar as despesas do Ministério do Interior para outros corpos armados e mesmo doutros ministérios a comprar 60 milhões de vacinas contra gripes e outras doenças produzidas por Donald Rumsfeld terão INDÍCIOS, nunca exatos, da dimensão da DELINQUÊNCIA DE ESTADO, conceito não definido por Marx ou Lenine. Quanto se pode roubar cómoda e impunemente de uns orçamentos gerais do estado denominado Reino da Espanha de mais de 300.000 M€/ano ou dum PIB de um bilhão de Euros? Quanto dos orçamentos da UE? Quanto no mundo, particularmente nos EUA, Canadá, Japão...? Pensar apenas nisso pode ajudar a compreender o CAPITALISMO FINANCEIRO e a catadura moral dos CAPITALISTAS FINANCEIROS e os que os defendem, como Almúnia, que não fornecerá os documentos relativos à fusão das Caixas galegas solicitados pela Comissão de Investigação do Parlamento galego, em perfeita sintonia com o narcopresidente Feijó e o «narco» Marcial Dorado que também não querem mostrar qualquer documento que indicie ou prove os seus CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, galega neste caso, exterminada com droga.

Ajuda, também, a compreender os CRIMES dos lugar-tenentes da classe capitalista, Tojo e Méndez, a IMPEDIREM A MOBILIZAÇÃO DO PROLETARIADO GALEGO UNIDO E DO PROLETARIADO DE TODOS OS PAÍSES UNIDO, o proletariado e os países oprimidos que como a Galiza mais estão a sofrer a RAPINA IMPERIALISTA E COLONIAL MUNDIAL, a começar pelos estaleiros navais de ASTANO, Ferrol-Vigo em que os imperialistas e colonialistas dos EUA, a Holanda e a Coreia do Sul PROÍBEM construir barcos para DESPEDIMENTOS E DESEMPREGO maciço do proletariado ferrolano, viguês, galego e português durante mais de 30 anos. A dirigência de CCOO e UGT, de UGT e CCOO é responsável da DESMOBILIZAÇÃO E DIVISÃO que lavrou a situação que estamos a padecer e padeceremos se não reagirmos convocando e organizando GREVE GERAL em 27 de Junho na Galiza e na Europa. A convocatória do Tojo-CES em 16 de Junho está pensada CONTRA a convocatória da GREVE GERAL em 27 de Junho acompanhando Portugal. A convocatória da «GREVE GERAL», reparem no cinismo da linguagem, em 20 de Junho para os estaleiros navais PRIVADOS nos territórios do Reino da Espanha é principalmente contra a Galiza porque DIVIDE o proletariado galego do Setor da Construção Naval em Ferrol e Vigo, porque IMPEDE A MOBILIZAÇÃO UNIDA FERROL-VIGO, porque IMPEDE A GREVE GERAL NA GALIZA motorizada por Vigo-Ferrol, porque ISOLA o proletariado de ASTANO-BAZAN e Ferrol como fizeram UGT-CCOO com a Coordenadora de Estaleiros Navais do Estado em 1978, MATANDO-A ao separar a Bazan da dita Coordenadora (e Bazan de ASTANO em Ferrol) e assinando os Acordos da Castelhana que inauguraram os EREs aplicados em ASTANO.

Uma das chaves do êxito de Lenine e os bolcheviques para trazer o SOCIALISMO à Rússia czarista e à Humanidade foi a POLITIZAÇÃO da classe obreira, estabelecer o princípio de que a reivindicação ECONÓMICA é inseparável da POLÍTICA. Não podemos reivindicar financiamento para o dique flutuante CALANDO A IMENSA CORRUPÇÃO que se adivinha arredor das DESPESAS MILITARES (o exemplo dos submarinos S-80/74 ou dos orçamentos de 6136 M€ que se tornam quase de repente em 9066 M€) CORRUPÇÃO em que estão envolvidos políticos, militares e financeiros. Temos que DENUNCIAR A CORRUPÇÃO DO COMPLEXO MILITAR-INDUSTRIAL não dos EUA, que também, mas o do Reino da Espanha particularmente o relativo à Armada e as DESPESAS QUE SE COME de dinheiro público pago com os nossos impostos em operações da NATO e outros esbanjamentos que produzem desemprego, fome, miséria, doença e morte da população proletária galega e não apenas.

A UNIDADE SINDICAL e mesmo a UNIDADE DA CLASSE OBREIRA na Galiza e não só não é uma enteléquia ou uma utopia IRREALIZÁVEL; é um objetivo pelo que BATALHAR todos os dias, em todos os âmbitos, com todos os médios para o alcançar. A atitude e o discurso de se acomodar, se resignar, à falta de UNIDADE SINDICAL é não entender a capacidade de transformar a realidade que tem a classe obreira ou uma parte significativa dela; é não querer entender que o COMBATE PROLETÁRIO transforma a realidade mais adversa; é não querer perceber (estamos a falar da dirigência da CIG) que o combate nas ruas e nas fábricas em favor da GREVE GERAL na Galiza em dia 27 de Junho acompanhando Portugal, OBRIGA a dirigência de UGT-CCOO a se posicionar, logrando assim na luta a UNIDADE SINDICAL como aconteceu com as três greves gerais de 1984 na Galiza, experiência a ESTUDAR E DIFUNDIR porque a UNIDADE SINDICAL e a UNIDADE da classe obreira determinarão a sua VITÓRIA, a chegada do SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO.                                                        
 
Em Ferrol, Quinta-Feira, 20 de Junho de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

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