domingo, 14 de julho de 2013

O CARREIRO DA CONSTRUÇÃO NAVAL E A COLONIZAÇÃO DA GALIZA (distribuídas 1000 folhas ás 23h00 do Sábado, 13 de Julho de 2013 no Festival de Ortigueira)


 

A raPPosa no carreiro vinha em sentido contrário à operária e também ao proletário. «Prietas» as filas, no raposeiro ressoava o canto das gamas de vozes em harmonia com o gregoriano canto e o tenor Vence destaca-se, eleva-se, sublima-se num agudo e sustido apelo para o Raposo Maior do Reino a quere-lo INSUBMISSO e não quer VENCE A GALIZA INSUBMISSA.

As vozes do raP[S]O[E]so que tem vergonha, da raPPosa Roda-a-bola-em-Angola que diz que vai «loitar pola Galicia», da raPPosa «MINTIROSA» com discurso «proletário» [embora estas duas últimas, na verdade, eram porcos pendurados pelo que seria o presunto, eram porcos que fingiam serem raPPosas], a voz do raposo da construção naval militar para Turquia e Qatar, muito perigoso raposo, a voz do raposo valedor do povo, a voz do GRANDE raposo a lhe botar a culpa aos bancos, «banqueiros a prissão» bradava, as vozes todas das raPPosas e raP[S]O[E]sos harmonizavam na peça de que o Raposo Maior do Reino fosse ter com o Raposo Maior do Império para SALVAR galinhas, galinheiro e Setor Naval.

O raposo Vence ao pretender INSUBMISSO o Raposo Maior do Reino, na verdade, queria-o SALVAR do seu afundimento provocado pela GALINHA INSUBMISSA E A GALIZA INSUBMISSA que o acusavam de narcopresidente, narcointendente, narcosilente, narconãocomparecente, acusavam-no a ele e ao Raposo Maior da Autonomia que diz que mesmo andavam no banco HSBC com todo o podricalho mundial.

E GALINHAS E GALIZAS revoltadas contra a raPPosa muitas coitas lhe criavam, tantas, que mesmo o raposo valedor do povo prognoticava que o concerto não acabaria de imediato, o gregoriano canto do raposeiro teria mais harmonias e durante mais tempo para SALVAR galinhas, galinheiro e Setor Naval.

E A GALINHA VELHA que nem para caldo servia e a GALINHA CHOCA e a GALIZA VELHA e a GALIZA VIÇOSA E MOÇA que durante muito mais de três décadas RESISTIRAM o raP[S]O[E]so, a raPPosa e o raposeiro UNIVERSAL conheciam o RABO DO RAPOSO e não se confiavam...

E eis que, de repente, a que vinha em sentido contrário no carreiro era a formiga, e a formiga atómica, que com o canto da Vila Morena e o que Faz Falta anunciava que o IMPERIALISMO E O COLONIALISMO NÃO PASSARÃO; a formiga no carreiro vinha em sentido contrário na Santa Companha do Zeca Afonso a anunciar FASCISMO NUNCA MAIS E SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO.
 
Ortigueira, Sábado, 13 de Julho de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

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