sábado, 11 de março de 2017

DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA Distribuídas 800 folhas. 500 às 10h45-12h10 na rua Galiano (Abanca). 300 às 13h00-14h35 na porta da Bazan (Taxonera) da sexta-feira, 10 de março de 2017

DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA
Em luta contra a burguesia, contra o capital, o proletariado ferrolano, o galego, marcou datas como a do 10 de Março de 1972 que estamos a comemorar hoje. Reafirmando o seu papel de coveiro do capitalismo e o carácter INCONCILIÁVEL dos interesses OPOSTOS do proletariado e a burguesia. VERDADE UNIVERSAL e particular que o possante aparelho ideológico dos Estados capitalistas particularmente o espanhol emperra-se em negar, distorcer ou camuflar promovendo as burguesas disfarçadas de feministas com interesses INCONCILIÁVEIS E OPOSTOS aos das proletárias, ao proletariado.
CENSURANDO E ANULANDO o carácter das INÚMERAS lutas e combates do proletariado e do povo ferrolano e galego. SILENCIANDO um possante movimento proletário e camponês de RESISTÊNCIA ARMADA ao franquismo. José Castro Veiga, «o Piloto», General-Chefe de Estado Maior do Exército Guerrilheiro da Galiza, «espanhol» de nacionalidade, tudo assinado por «Enrique Lister» no seu bilhete de identidade. José Castro Veiga foi assassinado em 10 de março de 1965. E a sua luta contra o capitalismo e pela liberdade da Galiza é continuada sete anos depois em 10 de março de 1972 na INSURREIÇÃO proletária de Ferrol que alastra a Vigo e à Galiza toda. Uma Galiza que se INSURGE com três greves gerais em 1984 contra DESPEDIMENTOS MACIÇOS AO ENCERRAR ASTANO com o Decreto de Reconversão Naval [que NÃO incluia Bazan] dado por Felipe González e o rei golpista. Trinta e três anos depois, UM TERÇO de século, temos o dever de combater por ASTANO CONSTRUIR BARCOS e combater contra todo partido ou sindicato que MENTE, distorce ou OCULTA esta VERDADE elementar tentando apagar a memória de uma luta proletaria e da Galiza EXEMPLAR ajudando o colonialismo espanhol e mundial a perpetrar o CRIME DE PROIBIR CONSTRUIR BARCOS EM ASTANO-LISNAVE, na Galiza e Portugal. A Galiza, o proletariado e o povo galego merecem, necessitam a VERDADE; sem ela não é possível a liberdade, acabar com o COLONIALISMO CAPITALISTA que nos EXTERMINA individualmente e como povo, como nação. Vejam a complexidade da questão: José Castro Veiga, espanhol? Henrique Liste é «Enrique Lister», como lhe deturparam o apelido os espanhóis? Eis uma das chaves da VERDADE: a nossa IDENTIDADE. Tudo na Galiza clama «não deves chamar-te NUNCA espanhola porque a Espanha, ai! MATA-TE!» Chama-te portuguesa e verás a VERDADE, a tua INTEGRAL E SECULAR IDENTIDADE. VERDADE que alastra a Portugal para assumir o berço e o cerne da sua IDENTIDADE GALEGA e as pessoas galegas assumirmos que somos portuguesas. Isso é CIENTÍFICO, é a VERDADE.
Um possante movimento de RESISTÊNCIA ARMADA contra a pior grei do capitalismo mundial, o hitlerismo. Um movimento integrado por inúmeros vultos, as excelências que a luta das classes na Galiza pariu, que continuaram a luta pelo mundo todo, o Santa Liberdade da Galiza e Portugal, o «Souto Maior», José Fernández Vázquez, ferrenho combatente (1928-1986) em toda quanta luta anti-imperialista houve no mundo, ainda hoje não tiveram o esclarecimento suficiente da VERDADE SECULAR de que a Galiza e Portugal são o mesmo país, a mesma nação. Eis justamente onde se agiganta a figura de Ernesto Guerra Da Cal (EGDC) na teoria e na prática. EGDC deixou escrita em 1953 a VERDADE de que a Galiza é Portugal e que Portugal é a Galiza. E a sua prática até a sua morte em 1994 foi a UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL ultrapassando mesmo o REFUGIADO Catelão que em 1940 deixou escrito que «SÓ um feito violento sobre… Portugal [a ditadura salazarista] lograria juntarem-se os nacos deslocados [a Galiza, Portugal, outros]». EGDC logrou a meio de FERRENHA prática inúmeras vezes juntar os nacos deslocados da Galiza, unir a Galiza e Portugal em «miudezas» tais como «Dicionário das Literaturas Portuguesa, GALEGA e Brasileira» (1956) de Jacinto do Prado Coelho que escreve «EGDC estreitou ainda mais os laços que NOS UNEM (à Galiza e Portugal), fez-nos mais conscientes do que SOMOS (galegas e portuguesas). Quer dizer, EGDC penetrou uma e outra vez a FORTALEZA DA DITADURA SALAZARISTA (Américo Thomaz, Marcello Caetano) para iniciativas de UNIÃO NACIONAL da Galiza e Portugal com resultados concretos e positivos. E sabemos que não sabemos o labor e todo o lavor do Conselho da Galiza perante a ONU antes e após a morte de Castelão em 1950 devido ao sequestro ou CENSURA do seu espólio ou de toda a história da luta de libertação da Galiza em UNIÃO com Portugal que tem em EGDC UM FERRENHO lutador pela UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL, quarenta ou sessenta anos da sua vida e até na sua morte…
OCULTAMENTO DA VERDADE, FALSIFICAÇÃO DA NOSSA HISTÓRIA: Denominar «Provincialismo» a um movimento REVOLUCIONÁRIO de nacionalidade, pátria e independência da Galiza, do antigo Reino da Galiza, 1,5-2 M de habitantes, que se levantou armado, escravo que arrasta cadeia, a mocidade galega triunfa com a força da espada nos destinos do mundo; Faraldo, 24 anos em 1846, 20 em 1842. Extrema divissão. Grande UNIDADE NACIONAL da Galiza. Revolução contra COLONIALISMO, DITADURA, TIRANIA da Corte de Madrid para PÁTRIA E LIBERDADE. Escreve Benito Vicetto em 1875. Denominar isto tudo de «Provincialismo» é CRIME. Denominar «Regionalismo» o movimento político que renasce das cinzas disso tudo é CRIME. FALSIFICAR as ideias basilares da Irmandade da Fala é CRIME. NEGAR A VERDADE DA IDENTIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL CENSURANDO EGDC É CRIME. Proclamar que o proletariado ferrolano, galego e português está a ser e será o resgatador da VERDADE, da UNIÃO NACIONAL da Galiza e Portugal a meio da INSURREIÇÃO. Em Ferrol, sexta-feira, 10 de março de 2017

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: