DIA DA CLASSE
OPERÁRIA DA GALIZA
Em
luta contra a burguesia, contra o capital, o proletariado ferrolano, o galego,
marcou datas como a do 10 de Março de 1972 que estamos a comemorar hoje.
Reafirmando o seu papel de coveiro do capitalismo e o carácter INCONCILIÁVEL
dos interesses OPOSTOS do proletariado e a burguesia. VERDADE UNIVERSAL e
particular que o possante aparelho ideológico dos Estados capitalistas
particularmente o espanhol emperra-se em negar, distorcer ou camuflar
promovendo as burguesas disfarçadas de feministas com interesses INCONCILIÁVEIS
E OPOSTOS aos das proletárias, ao proletariado.
CENSURANDO
E ANULANDO o carácter das INÚMERAS lutas e combates do proletariado e do povo
ferrolano e galego. SILENCIANDO um possante movimento proletário e camponês de
RESISTÊNCIA ARMADA ao franquismo. José Castro Veiga, «o Piloto», General-Chefe
de Estado Maior do Exército Guerrilheiro da Galiza, «espanhol» de nacionalidade,
tudo assinado por «Enrique Lister» no seu bilhete de identidade. José Castro
Veiga foi assassinado em 10 de março de 1965. E a sua luta contra o capitalismo
e pela liberdade da Galiza é continuada sete anos depois em 10 de março de 1972
na INSURREIÇÃO proletária de Ferrol que alastra a Vigo e à Galiza toda. Uma
Galiza que se INSURGE com três greves gerais em 1984 contra DESPEDIMENTOS
MACIÇOS AO ENCERRAR ASTANO com o Decreto de Reconversão Naval [que NÃO incluia
Bazan] dado por Felipe González e o rei golpista. Trinta e três anos depois, UM
TERÇO de século, temos o dever de combater por ASTANO CONSTRUIR BARCOS e
combater contra todo partido ou sindicato que MENTE, distorce ou OCULTA esta
VERDADE elementar tentando apagar a memória de uma luta proletaria e da Galiza
EXEMPLAR ajudando o colonialismo espanhol e mundial a perpetrar o CRIME DE
PROIBIR CONSTRUIR BARCOS EM ASTANO-LISNAVE, na Galiza e Portugal. A Galiza, o
proletariado e o povo galego merecem, necessitam a VERDADE; sem ela não é
possível a liberdade, acabar com o COLONIALISMO CAPITALISTA que nos EXTERMINA
individualmente e como povo, como nação. Vejam a complexidade da questão: José
Castro Veiga, espanhol? Henrique Liste é «Enrique Lister», como lhe deturparam
o apelido os espanhóis? Eis uma das chaves da VERDADE: a nossa IDENTIDADE. Tudo
na Galiza clama «não deves chamar-te NUNCA espanhola porque a Espanha, ai! MATA-TE!»
Chama-te portuguesa e verás a VERDADE, a tua INTEGRAL E SECULAR IDENTIDADE.
VERDADE que alastra a Portugal para assumir o berço e o cerne da sua IDENTIDADE
GALEGA e as pessoas galegas assumirmos que somos portuguesas. Isso é
CIENTÍFICO, é a VERDADE.
Um
possante movimento de RESISTÊNCIA ARMADA contra a pior grei do capitalismo
mundial, o hitlerismo. Um movimento integrado por inúmeros vultos, as
excelências que a luta das classes na Galiza pariu, que continuaram a luta pelo
mundo todo, o Santa Liberdade da Galiza e Portugal, o «Souto Maior», José
Fernández Vázquez, ferrenho combatente (1928-1986) em toda quanta luta
anti-imperialista houve no mundo, ainda hoje não tiveram o esclarecimento
suficiente da VERDADE SECULAR de que a Galiza e Portugal são o mesmo país, a
mesma nação. Eis justamente onde se agiganta a figura de Ernesto Guerra Da Cal
(EGDC) na teoria e na prática. EGDC deixou escrita em 1953 a VERDADE de que a
Galiza é Portugal e que Portugal é a Galiza. E a sua prática até a sua morte em
1994 foi a UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL ultrapassando mesmo o REFUGIADO
Catelão que em 1940 deixou escrito que «SÓ um feito violento sobre… Portugal [a
ditadura salazarista] lograria juntarem-se os nacos deslocados [a Galiza,
Portugal, outros]». EGDC logrou a meio de FERRENHA prática inúmeras vezes
juntar os nacos deslocados da Galiza, unir a Galiza e Portugal em «miudezas»
tais como «Dicionário das Literaturas Portuguesa, GALEGA e Brasileira» (1956)
de Jacinto do Prado Coelho que escreve «EGDC estreitou ainda mais os laços que
NOS UNEM (à Galiza e Portugal), fez-nos mais conscientes do que SOMOS (galegas
e portuguesas). Quer dizer, EGDC penetrou uma e outra vez a FORTALEZA DA
DITADURA SALAZARISTA (Américo Thomaz, Marcello Caetano) para iniciativas de
UNIÃO NACIONAL da Galiza e Portugal com resultados concretos e positivos. E
sabemos que não sabemos o labor e todo o lavor do Conselho da Galiza perante a
ONU antes e após a morte de Castelão em 1950 devido ao sequestro ou CENSURA do
seu espólio ou de toda a história da luta de libertação da Galiza em UNIÃO com
Portugal que tem em EGDC UM FERRENHO lutador pela UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL, quarenta ou sessenta anos da sua vida e até na sua morte…
OCULTAMENTO
DA VERDADE, FALSIFICAÇÃO DA NOSSA HISTÓRIA: Denominar «Provincialismo» a um
movimento REVOLUCIONÁRIO de nacionalidade, pátria e independência da Galiza, do
antigo Reino da Galiza, 1,5-2 M de habitantes, que se levantou armado, escravo
que arrasta cadeia, a mocidade galega triunfa com a força da espada nos
destinos do mundo; Faraldo, 24 anos em 1846, 20 em 1842. Extrema divissão.
Grande UNIDADE NACIONAL da Galiza. Revolução contra COLONIALISMO, DITADURA,
TIRANIA da Corte de Madrid para PÁTRIA E LIBERDADE. Escreve Benito Vicetto em
1875. Denominar isto tudo de «Provincialismo» é CRIME. Denominar «Regionalismo»
o movimento político que renasce das cinzas disso tudo é CRIME. FALSIFICAR as
ideias basilares da Irmandade da Fala é CRIME. NEGAR A VERDADE DA IDENTIDADE
NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL CENSURANDO EGDC É CRIME. Proclamar que o
proletariado ferrolano, galego e português está a ser e será o resgatador da
VERDADE, da UNIÃO NACIONAL da Galiza e Portugal a meio da INSURREIÇÃO. Em
Ferrol, sexta-feira, 10 de março de 2017
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário