quarta-feira, 12 de março de 2008

A FRAUDE DA MONARQUIA ESPANHOLA (distribuídas 320 folhas às 13,30 horas da segunda-feira, 11 de março de 2008 na porta da Bazan)

Chama a atenção a uniforme participação eleitoral, um 80 %, ali onde o PP tem o poder institucional, os casos de Madrid, onde tomaram o governo a meio de golpe de estado, 80,47 %, Valência, 79,65 % e Murça, 80,38 %, destacados por eles, são paradigma do que a nós se nos aparece como a mesma fraude que cometeram na Galiza nas autonómicas de Junho de 2005, condensada por Fraga em: «uma pessoa, dez votos», nas que a participação nos seus exclusivos feudos de Ourense e Lugo (as mais abstencionistas, historicamente) superava vários pontos a média, conseguindo assim, a meio da fraude, tornar uma estrondosa derrota numa derrota mínima e, sobretudo, impedindo a representação das forças mais à esquerda do PSOE. Nós pensamos que o PP fez votar mortos e «vivos» aumentando a participação fraudulenta e clandestinamente no seu favor para lograr esses resultados de aumento de votos e deputados. No País Basco, num contexto de alta abstenção causada por ETA-Batasuna, seria a fraude a que lhe dou a vitória ao PSE-PSOE? Como vem acontecendo desde 1812 na corrupta monarquia espanhola, os poderes públicos (PSOE), avaliam a fraude, participam dela, não a investigam nem fazem repetir eleições como acontecera depois de 16 de Fevereiro de 1936.
No caso galego, a fraude do PP, fica reflectida, na nossa opinião, nos inúmeros concelhos onde o PP obteve mais do 50 % dos votos como o caso das Somoças, mais do 70 %, e, na participação de Ourense (79 %) e Lugo, muito mais alta do que a de A Crunha e a Ponte Vedra. A Galiza, vimo-lo reiterando, é especialmente prejudicada, sobretudo a juventude (18-35 anos), reduzindo-lhe a representação em quatro postos. Aos 324.000 votantes do CERA é-lhes negado o voto em urna; a própria dimensão do CERA é uma fraude face as centenas de milhares de votantes da emigração galega recenseados na Espanha forçados a votar a formações NÃO GALEGAS. O secreto dos recenseamentos acompanhados das centenas de milhares de vivendas construídas na Galiza para recensear madrilenos fascistas do PP a exercerem o voto, uma, duas, três e até «uma pessoa, dez votos», é um dos objectivos políticos dos esPPeculadores encabeçados por ACS de Florentino Perez; tem muita importância, achamos, afirmar, reivindicar que pessoas nascidas na Galiza, VIVAS, existem mais de quatro milhões.
Nestas fraudulentas condições, a Galiza, através do BNG, resistiu e venceu a investida dos dois cornos do touro espanhol, o PP e o PSOE, o que garante empresas maiores, questão, mais uma vez, SILENCIADA pelos espanhóis e os seus média sob o princípio «y a los gallegos no!»; temos que conseguir que não nos SILENCIEM!!!, e como vimos reiterando, uma ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA que integre, sem excluir ninguém e para MOBILIZAR, pessoas, entidades e instituições, seria alavanca, como foi a Plataforma Cidadã Nunca Mais, para mexer o mundo que nos abafa como povo.
A intenção de tornar a comemoração em Ferrol do Dia da Classe Operária da Galiza em acto de maciço apoio à monarquia com a escusa de botar o barco foi um estrondoso fracasso: a monarquia e a família real foi rechaçada e derrotada em Ferrol onde se proclamou e clamou a inevitável República Federativa da Galiza e Portugal. Em Ferrol, terça-feira, 11 de Março de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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