terça-feira, 4 de março de 2008

QUANDO JULGAREMOS PARA OS CONDENAR OS RESPONSÁVEIS DO MASSACRE DO «72»? (distribuídas 320 folhas às 13,30 h. da 6ª F, 29 Fevereiro 2008 na Bazan)

Amanhã, Sábado, 1 de Março de 2008, às 20,30 horas, Francisco Torrente com «uniforme» de Almirante da Armada espanhola, na ferrolana concatedral de São Julião, realizará o pregão da Santa Semana numa sessão militar-político-religiosa que reunirá «representantes do mundo da cultura, da política, da universidade e do empresariado de toda Galicia» que evocarão aquela «fervorosa e entusiasta» Santa Semana de 1937, a primeira depois dos trágicos anos de governo do marxismo separatista mação republicano, cujos desfiles e procissões encabeçados por «uniformados falangistas» com Alfredo Arcos, oficiais nazis da GESTAPO, Guardas Civis de Vitoriano Suanzes e «Cuerpo General» da Armada com Luís Castro Arízcun, que determinou, sobre o sangue quente do exterminado operariado «rojo», que um ano após outro se viesse comemorando cada primavera em Ferrol o genocídio de Franco abençoado pela Conferência Episcopal Espanhola com financiamento público hoje fornecido por Iolanda Dias. Francisco Torrente ordenará o voto para o PP.
A próxima semana, uns poucos dias antes da jornada de reflexão, uma vez elegido o seu novo representante, a Conferência Episcopal Espanhola pedirá o voto para o PP cantando «a las mujeres mano dura, cabeza y corazón», sem sabermos quais as surpresas que nos têm preparadas: «uma revolução popular de mão dura» ou «um acontecimento de muito forte impacte que oriente maciçamente o voto para onde cumprir»? Nós alertamos contra as manobras do fascismo espanhol e internacional bushano-negropontiano!
Em quarta-feira, 27 de Fevereiro, às 9,30 horas, o Sr. Irisárri convocou CLANDESTINAMENTE os sindicatos para falar do Dia da Classe Operária da Galiza, presumivelmente para matar a comemoração operária da data em Ferrol, botando o barco em presença da família real e recebimento de multidões no Palácio Municipal às 19 horas, quer dizer, tornar o Dia da Classe Operária da Galiza num acto de adesão à monarquia. Do que nós sabemos, a CIG não acudiu à convocatória, e dos sindicatos que acudiram não temos informação acerca de se submeterão a comemoração operária à monárquica. O que sim sabemos é que se desde agora até o 10 de Março se tomam as medidas pertinentes, o barco não se bota esse dia: não se trabalha de noite, não se faz uma hora extraordinária, etc., etc., tudo o pertinente para que o 10 à tarde não seja possível botar o barco. Quando julgaremos para os condenar os responsáveis do massacre cometido com o operariado da Bazan em 10 de Março de 1972? Continuará a impunidade per ommia secula seculorum? Hoje, às 8,55 horas, Xaime López informa na SER acerca da caravana eleitoral do BNG e quando está a contar que o BNG é como Obama, milhões de pessoas ouvimos um riso muito forte de burla tão intenso e duradouro que quase apaga o relato do Xaime López. Quem ria? Por que? Na nossa opinião, ouvimos outro brutal exercício do racismo espanhol contra as pessoas da Galiza particularizado no BNG, exercício para «educar» contra nós a milhões: em todos os «debates» espanhóis com audiências milionárias a Galiza é CENSURADA e se não burlada sob os princípios: a) «y a los gallegos, no!!!» b) «gallego el último»; por isso e por muito mais pensamos que a população galega debe CONCENTRAR o voto no BNG embora os seus dirigentes. Em Ferrol, sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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