quinta-feira, 6 de novembro de 2008

OBAMA PRESIDENTE, A LUTA CONTINUA (distribuídas 300 folhas às 13 h. da Quarta-Feira, 5 de Novembro de 2008 na porta Tzxonera da Bazan)

Com Barak Husseim Obama eleito presidente dos EUA e com o compromisso de luta pela PAZ no seu primeiro discurso presidencial em Chicago, o das mártires e os mártires proletários que comemoramos cada ano, enviamos-lhe a mensagem de que a RETIRADA do Iraque e o Afeganistão das tropas norte-americanas, as regulares e sobretudo as mercenárias, é IMEDIATA E INCONDICIONAL, que a PAZ MUNDIAL requer DESARMAMENTO nomeadamente dos EUA e Israel, dentre outras coisas para acabar com a fome no mundo e o complexo militar-industrial, e que prender Bush e a sua bíblica banda, incluído John MacCain, para os julgar e condenar pelo crime de planejar a GUERRA, crimes contra a PAZ, crimes de GUERRA e crimes contra a HUMANIDADE é de justiça: YES, WE CAN!
Em qualquer caso, derrotado eleitoralmente o «bêbado Arcanjo da Espada de Fogo», A LUTA CONTINUA: amanhã, 6 de Novembro, o operariado do Metal da Ponte Vedra fará greve em SOLIDARIEDADE com quatro sindicalistas que denunciados pela polícia espanhola acirrada por Mª Teresa Fernández de la Vega cuja VIOLÊNCIA abrira cabeças e partira pernas operárias em 8 de Maio de 2006 em Vigo, serão julgados com petição de penas de cárcere e coimas milionárias como acontecia no franquismo com o Tribunal de Ordem Público; nós como fizéramos na altura REITERAMOS a necessidade de o operariado de Ferrol ser SOLIDÁRIO com o de Vigo, por isso vos pedimos que realizeis assembleias, «paros», etc. para REALÇAR a solidariedade proletária face a repressão patronal-estadual. Em 13 de Novembro, a CIG está a convocar manifestações sob a palavra de ordem «a crise que a pague o capital», o empresariado que é o que despede, baixa os salários e sobe os preços; em dia 19, o estudantado anuncia greve na Universidade nas sete cidades galegas e nós que vimos reiterando a necessidade de nos mobilizar em Ferrol e Comarca propomos greve geral em 20 de Novembro em favor do EMPREGO EM ASTANO GALEGO, PÚBLICO, DO OPERARIADO, com carga de trabalho e ganhos e contra a manifestação encabeçada por Irisárri e empresariado com o concurso indigno dos sindicatos anunciada para dia 23. Os que despedem, baixam os salários, sobem os preços, não podem encabeçar manifestações operárias porque vão contra o operariado, NÃO ACUDAS a essa manifestação, lembra que a Associação Impulsora do Plano Ferrol foi criada para CORROMPER com verbas milionárias os sindicatos continuando a política da fraude corrupta dos Fundos de Promoção de Emprego, ZUR, ZID para MATAR ASTANO e as mobilizações do seu operariado. Lembra que UGT e CCOO foram agentes activos nesta tarefa que continuam com o concurso da CIG: lembra que Pintos no seguinte dia de ser eleito secretário comarcal manifestou-se publicamente contra o Plano Ferrol e tardou muito pouco tempo, ele e a CIG, em se integrar na AIPF só «porque havia que controlar o dinheiro», ideia que está na base da CORRUPÇÃO dos dirigentes sindicais, como Estêvão Vazquez a presidir a Fundação Galega do Metal que geriu mais de sete centos milhões de pts. em 2007, da sua entrega ao empresariado e da sua submissão e apoio a ele e a Irisárri na manifestação do 23-N: não lhes faças caso, defende o teu com mobilizações operárias por objectivos operários, não por objectivos empresariais, capitalistas. E repara que no quadro das mobilizações que se descreve vai cada um pelo seu lado, sem fazer coincidir no tempo, num dia pré-determinado, a luta da GALIZA UNIDA que é o que faz falta; quando os dirigentes políticos e sindicais ditos de esquerda, nacionalistas, etc. repararão na obviedade de que a UNIÃO FAZ A FORÇA? Sabe todo o mundo que tem muita mais força e eficácia uma mobilização na que coincidam o mesmo dia diferentes lutas sociais de todo o território galego. Por isso nós defendemos ASTANO com contumácia, porque o seu operariado foi capaz, primeiro, de conseguir a UNIÃO OPERÁRIA com Bazan nas assembleias gerais do Inferninho (mais de 8.000) dos anos oitenta e, segundo, motorizar, junto com o de Ascón, TRÊS GREVES GERAIS na Galiza durante o ano 1984: isso continua a ser necessário e sobretudo POSSÍVEL; é necessário e possível o operariado MOBILIZAR A GALIZA UNIDA pela liberdade dos galegos e das galegas, pela liberdade da Galiza em UNIÃO com Portugal: celebramos que Milhadoiro CANTE Inês de Castro, uma das mártires da UNIDADE POLÍTICA galego-portuguesa, por isso degolada.
Agora a moda é REIVINDICAR investimento público para combater a «crise»; DIAGNÓSTICO de I. Gabilondo: grave crise; REMÉDIO: investimento público de envergadura embora haja défice; nós afirmamos que os 1200 M€ de investimento público do fracassado Plano VIVE, investidos em ASTANO não dariam défice mas sim dezenas de milhares de postos de trabalho. DIAGNÓSTICO de Solbes: O DESEMPREGO é o primeiro problema; O REMÉDIO: dezenas de milhares de postos de trabalho num ASTANO LIVRE com o investimento público de envergadura do Gabilondo sem defice.

E O DÉFICE democrático que Ferrol padece devido ao despotismo do Irisárri em companhia da Iolanda não se resolve com o MANIFESTO que propugnam desesperançadas pessoas querendo, como sempre, envolver o BNG nas responsabilidades de PSOE-IU, não, as responsabilidades do BNG são outras. Partem de uma premissa FALSA e o sabem; a política de PSOE-IU em Ferrol não é de esquerdas nem mesmo a do BNG quando governou e para além do muito compromisso VIOLADO o referente de prova é ASTANO e a Reconversão permanente estendida a Bazan, eliminar dezenas de milhares de postos de trabalho, praticada durante decénios pelo PSOE-PP com a sua colaboração e consentimento e causa principal da pobreza e perda de população de Ferrol. Ainda hoje o bando municipal de Manuel Casal Pita em favor do CRIME da Reconversão está sem derrogar. Nunca o caso de uma das VÍTIMAS DESPEDIDAS da Reconversão de ASTANO chegou a um Pleno através da boca de qualquer concelhal, o do «perrito Panchito» através da boca da Maria Lopes, SIM! Irisárri encabeçará a manifestação contra ASTANO do 23-N. Irisárri adiou mais uma vez o Pleno Extraordinário relativo à situação dos estaleiros navais da Ria. Nós já lhe dissemos a Irisárri e ao Pleno que não se pode governar com 11.000 votos sobre 66.000 votantes, NÃO é democrático; o democrático é se demitirem e convocarem novas eleições através da Assembleia Municipal Cidadã de Ferrol, pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, para a cidadania determinar um Regulamento DEMOCRÁTICO de eleição, governo e administração do Concelho de Ferrol onde as pessoas a integrarem a Junta de Governo sejam eleitas por voto directo e secreto e não por Irisárri ou qualquer outro tirano: isso não o PROÍBE a lei e se o proibir DERROGUEMOS a lei da tirania. Todo isto furtam as pessoas do MANIFESTO querendo enganar a opinião pública para continuarem praticando o apartheid contra quem está a defender, nós, A DEMOCRACIA face tiranos, déspotas, reconversores do PSOE-PP e adláteres políticos e sindicais que levam decénios matando a cidade como se de uma GUERRA se tratar. Já o sabes, o remédio: A INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 5 de Novembro de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E ORTUGAL

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