segunda-feira, 17 de novembro de 2008

REFUNDARAM O CAPITALISMO PARA PROIBIR ASTANO (distribuídas 320 folhas às 13 h. da Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2008 na porta Taxonera da Bazan)

Foram a Washington a refundar o capitalismo e tornaram afirmando sem remédio a NECESSIDADE E URGÊNCIA DO SOCIALISMO MUNDIAL; até repugnar ZP dixit: «os países que produzimos o 95 % do PIB mundial»... Pois já sabem, 23 países «ricos» produzem o 95 % e os que restam até chegar aos 190 produzem o 5 %. Eis a IGUALDADE que defende ZP. A igualdade da Coreia do Sul, por mundial ordem de Washington acatada pela UE, o Reino da Espanha e a Junta da Galiza, produzir o 69 % do transporte marítimo planetário e ASTANO NADA. Isso é a economia produtiva que defende ZP e governo; e os investimentos públicos em Plano Vive para ajudar o Sector do Automóvel ou secundariamente a «economia produtiva» do turismo ou comércio; o sebastianismo espanhol do ministro da Indústria na sua cega cruzada contra o infiel galego de ASTANO perderá a batalha para nela desaparecer sem mais lenda do que a dos miseráveis. Foram a Washington sem nos dizer se Nkunda, o governo ruandês ou Ban Ki-moon têm contas secretas no Union Bank of Swizerland ou se Bush multiplicou e quanto a sua fortuna pessoal-empresarial ou quanto lucro em dólares tira Israel e a Sra. Livni, porventura com contas secretas no Lehman Brothers Bank, do campo de concentração de Gaza com um milhão e meio de prisioneiros palestinianos que podemos seleccionar para sacrificar desde o conforto de uma cadeira guiando um avião não tripulado que os visiona e «escacha» de um ou vários «missilaços».

O sebastianismo espanhol na sua cega cruzada contra os infiéis galegos, aos que apanha prisioneiros vende-os como escravos, como fazia Pedro Gomes das Marinhas com os de Betanços no mercado de Córdova, particularmente os que possuem ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS sejam machos ou fêmeas: Ricardo Varela, Moreda, Barja e Luís Barral pagam com verbas públicas uma feira de gado no Campus de Elvinha da Universidade de A Crunha para que a Noruega e a NATO compre os melhores exemplares dos nossos universitários, engenheiras oceânicas, industriais, navais, que em perfeito inglês aumentarão o PIB da Noruega com verbas públicas da Galiza que financiou a sua formação: assim não é raro ver os nossos melhores, graças ao nosso carinho, desvelo e dinheiro, ACELERANDO PARTÍCULAS em Genebra ou Washington: Galiza, não deves chamar-te nunca espanhola porque a Espanha a ti te ESPOLIA.

Agora que estamos no tempo de lembrar o que podia ter sido e não foi, recordemos que foram as pessoas da Galiza mobilizadas pela Plataforma Cidadã Nunca Mais correctamente criada (A. Quintana-Beiras) e incorrectamente matada (Bieito Lobeira) pelo BNG as que obrigaram a: 1) o Aznar decretar o Plano Galiza com compromisso de construção naval em Içar-Fene (ASTANO) e 2) a União Europeia decretar proibir e «desguazar» mais do que mil petroleiros mono-casco e construir petroleiros de duplo casco em estaleiros navais [ASTANO] das zonas afectadas pelas marés negras [Erika-Prestige, 23 de Setembro de 2003]. Recordemos que graças a nós a Plataforma Cidadã Nunca Mais assumiu reivindicar ASTANO construir petroleiros de duplo casco e que Dick Sterckx recebeu muitos e-mail nossos encorajando-o para que a Resolução do Parlamento Europeu de 23 de Setembro de 2003 explicitasse ASTANO construir petroleiros de casco duplo sem conseguirmos mais do que «estaleiros navais das zonas afectadas pelas marés negras... como medida compensatória e caso ser possível». Portanto podia ter sido, como levamos decénios reivindicando, obrigar a meio da mobilização cidadã Aznar, ZP e UE cumprir o compromisso de construção naval em ASTANO, desguazando-reformando petroleiros mono-casco e construindo petroleiros de duplo casco e não foi porque quer comités de Empresa de Astano-Bazan quer sindicatos quer BNG nomeadamente BNG, porque governava a possante Plataforma Cidadã Nunca Mais, decidiu governar contra as nossas permanentes propostas dentro e fora da dita Plataforma de mobilizar para ASTANO construir todos os meios navais precisos para EVITAR desastres como o do Prestige, mesmo o economista «patriota» Javier Vence CENSUROU ASTANO no vasto relatório que apresentou a nome de Nunca Mais e da Galiza em Bruxelas e uma IRRACIONAL negativa a difundir e defender o cumprimento mundial da elaborada por Dick Sterckx Resolução do PE de 23 de Setembro de 2003 que para além da construção de petroleiros de casco duplo em estaleiros navais da Galiza, estabelecia dentre outras coisas a desaparição das «bandeiras de conveniência-comenência» e muitas outras que mudariam o planeta muito além do acordado pelos que foram a Washington a refundar o capitalismo sem sequer serem capazes de fazer desaparecer os ditos «paraísos fiscais», até o BNG determinar unilateralmente, nas suas palavras, o LETARGO ACTIVO da Plataforma, quer dizer, matá-la.

Em 24 de Junho de 2004, o BNG promovera correctamente a Plataforma Galega de Defesa do Sector Naval para uma mobilização histórica em Ferrol em 13 de Julho do mesmo ano infelizmente, mais uma vez, sem continuidade. Anjo Quintana veu a Ferrol a correctamente PROCLAMAR a defesa de um ASTANO galego, público e do operariado, construir barcos. Em 2006/7 incorrectamente defendiam a PRIVATIZAÇÃO de uma parte de ASTANO para lha entregar ao mandador de Barreras, González Vinhas, um espantoso burguês, e na actualidade estão a promover uma Iniciativa Legislativa Popular avaliada com 15.000 assinaturas em favor de ASTANO com uma reunião à que assistimos cerca de cem pessoas o qual na nossa opinião é um notável indicador da DEMANDA SOCIAL existente em favor de ASTANO construir barcos. Nós defendemos GREVE GERAL INDEFINIDA na Galiza em favor da construção de transporte marítimo em um ASTANO galego, propriedade da Junta, portanto público e governado pelo operariado, tudo o qual pode ser recolhido no texto da Iniciativa Legislativa Popular simplesmente copiando o artigo 55 alínea 2 do Estatuto de Autonomia que diz que a Junta poderá CONSTITUIR EMPRESA PÚBLICA, só que é preciso VENCER o poder COLONIAL espanhol-europeu-norte-americano em favor da Coreia do Sul criando a Plataforma Cidadã da Galiza em favor de ASTANO e não apenas, porque esse mesmo poder PROÍBE construir barcos a Portugal [identidade galego-portuguesa] em favor do 69 % da produção mundial da Coreia do Sul, Plataforma que, na nossa opinião, integrada sobretudo pelo operariado de ASTANO, MOBILIZAI-VOS!, desenvolveria todas as iniciativas desde a Legislativa Popular até a GREVE GERAL INDEFINIDA na Galiza passando por agir perante os organismos e governos europeus e internacionais em favor de uma distribuição equitativa da construção do transporte marítimo que rompa a tirania espanhola, europeia e dos EUA em favor da Coreia do Sul que, caso único no mundo, recebeu do FMI governado por Washington 50.000 M$ para baixar de imediato o valor do wong um 33 % e aumentar de facto até os 66.666,66 M$ para o estado financiar a construção de transporte marítimo e vender por baixo dos preços de custo: a dita CONCORRÊNCIA DESLEAL: essa é a VERDADE que muitos empresários, sindicatos, AIPF querem ocultar dizendo que não somos «competitivos» porque o operariado galego cobra mais do que o coreano para justificarem assim a sua submissão e pirataria. Isso explica o 69 % da Coreia do Sul e não o baixo custo da mão-de-obra, quer dizer, a pirataria dos magnates petroleiros encabeçados por Bush a se lucrarem comprando barcos por baixo do preço de custo e mantendo navegável uma frota de sucata que impede a nova construção. Isso é o que defendem os que convocam a manifestação do 23-N: a pirataria dos magnates petroleiros encabeçados por Bush que PROÍBEM que ASTANO construa barcos e nos enchem de marés negras largando contra as nossas costas petroleiros-sucata de 26 anos como o Prestige ou como muitos dos «gasseiros» que entram na Ria de Ferrol e outras. É RADICALMENTE INCOMPATÍVEL, Pintos-CIG, manifestar-se em favor da desfeita CRIMINOSA do Porto Exterior com a defesa de ASTANO porque a defesa de ASTANO requer o reconhecimento e dar VOZ às VÍTIMAS da Reconversão e GREVE GERAL INDEFINIDA NA GALIZA para chegarmos à INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2008

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL


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