sexta-feira, 21 de novembro de 2008

UM GIGANTE COLONIAL ESPANHOL COM OS PÉS DE BARRO (distribuídas 320 folhas às 13 h. da Quinta-Feira, 20 de novembro de 2008 na porta Taxonera da Bazan)

Isso é o jornal «La Voz de Galicia» cuja debilidade, os pés de barro, reside justo no imenso esforço de MANIPULAÇÃO que fez contra ASTANO e contra o operariado todo de Navantia dimensionado em convocar uma conferência favorável à mobilização do 23-N sem os sindicatos, coincidindo com o Pleno Municipal de Ferrol acerca do Sector Naval, ocupando a primeira página mais outras duas da edição local de Ferrol de 19 de Novembro com uma fotografia na que se podem contar vinte pessoas como assistentes. O fracasso MANIPULATIVO do jornalismo da PATRANHA de Santiago Fdez-Latorre & Filhos fica evidenciado pela desproporcionada DESIGUALDADE espacial em favor da conferência do 23-N sobre o Pleno Municipal no que se tinha que debater e aprovar uma moção apresentada pelo Comité de Empresa dos estaleiros navais da Ria de Ferrol: cinco vezes mais a uma sobre a outra. Porque isso faz parte da grande PATRANHA do Porto Exterior para MATAR ASTANO. Porque agora que a DEMANDA MUNDIAL de construção de transporte marítimo é tão grande que não se poderia atender nem em decénios, utilizar o FALSO argumento da crise, como se utilizou no Decreto de Reconversão naval de 1984, para que ASTANO não construa barcos, não é possível. Daí que queiram desviar a atenção do operariado e a cidadania para a PATRANHA de o Porto Exterior criar muitos postos de trabalho, MENTIRA desmascarada por Jesus Varela que afirmou na reunião da Iniciativa Legislativa Popular que ASTANO recuperado criaria TRÊS vezes mais postos de trabalho do que o Porto Exterior todo.

E essa debilidade do GIGANTE COLONIAL ESPANHOL manifestou-se também no próprio Pleno Municipal onde foi denunciada a ingerência ABSOLUTISTA E DESPÓTICA de Juan Pedro Gomez Jaen, presidente de Navantia, que enviou um escrito a Irisárri, durante a manhã anterior ao Pleno, para lhe ordenar a moção que tinha que apresentar contra a do Comité de Empresa nomeadamente no relativo à CORRUPÇÃO de falsear os balanços económicos, falsear as contas de Navantia para DIMINUIR E OCULTAR AS PERDAS dos estaleiros navais, questão que o porta-voz do PSOE, Veloso, considerava EXCESSIVA. Daí que Irisárri para além de nos PROIBIR falar no Pleno, tínhamos reiteradamente solicitado VOZ em tempo e forma, PROIBISSE votar a moção do Comité na sua totalidade, fazendo a trampa de a votar ponto a ponto e assim cumprir com o ordenado por Juan Pedro Gomez Jaen e para além disso VIOLAR a legalidade administrativa municipal porque a única moção apresentada e assumida pelos grupos municipais e debatida nas comissões prévias ao Pleno foi a do Comité de Empresa. Na nossa opinião, o BNG tinha que ter obrigado o Sr. Irisárri a, em primeiro lugar, submeter a votação a moção do Comité e se assim o não fizer abandonar o Pleno como abandonaram mais tarde.

Em qualquer caso a burla de Irisárri ao operariado de Navantia e aos seus representantes sindicais pareceu-nos própria do ABSOLUTISMO DESPÓTICO dos mercenários do PPSOE, como Pedro Sancho, dos sucessivos governos espanhóis de F. González, Aznar e ZP; burla secundada, digamo-lo, pelos que ficaram no Pleno a lhe fazer o jogo a Irisárri. Por que Irisárri PROIBIU de nós falar e PERMITIU durante trinta minutos a VOZ do presidente do Comité de Empresa de Navantia-Ferrol, não do de Fene? Porque Irisárri e o resto PROÍBEM A VERDADE de que a culpa de todo o desastre que está a sofrer ASTANO, Navantia, Ferrol e a Comarca é de El-Rei e Felipe González e dos sucessivos governos espanhóis até ZP conluiados com a UE que levam DESTRUINDO postos de trabalho desde antes de Junho de 1983, data desde que ASTANO não construiu um barco, apenas duas plataformas petrolíferas em 25 anos. Porque não querem que se lhes diga que sentimos VERGONHA de sermos os únicos que durante um quartel de século apresentamos uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de Estrasburgo e muito menos que as pessoas saibam que uma sentença favorável obrigaria o Reino da Espanha, Rei e presidente, a decretar ASTANO galego, público, do operariado e a readmitir as pessoas DESPEDIDAS a meio do Decreto 1271/84 de Reconversão Naval. Porque não querem que se lhes recorde que ainda não DERROGARAM, porque concordam com ele, o Bando Municipal dado por Manuel Casal Pita em favor da Reconversão de ASTANO, em favor do despedimento de milhares de pessoas e do aniquilamento de Ferrol, porque não querem que as VÍTIMAS falem para lhe contar ao mundo os CRIMES perpetrados durante 25 anos por «socialistas, populares, sindicatos e outros democratas». Porque querem ocultar que a Galiza fez TRÊS GREVES GERAIS durante o ano de 1984 e que hoje é preciso GREVE GERAL INDEFINIDA NA GALIZA PARA ASTANO CONSTRUIR BARCOS. O Domingo, 23, NINGUÉM na manifestação. Em Segunda-Feira, 1 de Dezembro, às 19 horas em FIMO, TOD@S a caminho da INSURREIÇÃO. Em Ferrol, Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2008

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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