segunda-feira, 23 de março de 2009

A GALIZA NO MUNDO

Hoje, Dia Internacional da Mulher Proletária, data que comemora o feminicídio em Chicago de mulheres proletárias torradas pelo patrão por lutar pelos seus direitos, no decurso da 10ª Reunião do Conselho dos Direitos Humanos da ONU em Genebra dirigimo-nos à opinião pública genebrina, europeia e mundial para os direitos reconhecidos nas leis universais da Galiza e do seu povo serem respeitados; os direitos civis, políticos, económicos, o direito ao Desenvolvimento, os direitos linguísticos, culturais e sociais do povo galego são NEGADOS E VIOLADOS pelo Reino da Espanha a começar pelas pessoas galegas se dotarem livremente da sua condição política, direito conculcado a meio da FRAUDE estabelecida na própria lei eleitoral que PROÍBE o conhecimento público do recenseamento galego, votar em urna os à força emigrantes galegos na Suíça, que proíbe determinar e oficializar quantas pessoas galegas, nascidas na Galiza, existem VIVAS no mundo, quer dizer, qual é a população galega, que outorga direito ao voto a 335.000 pessoas galegas (e aos seus descendentes NÃO nascidos na Galiza) que emigraram fora do território do Reino da Espanha e lho nega para os mesmos fins a 385.000 pessoas galegas e aos seus descendentes mesmo nascidos na Galiza) a emigrarem e residirem noutros territórios do Reino da Espanha fora da Galiza, que divide com cálculo político de domínio COLONIAL até o infinito as circunscrições territoriais, quatro irracionais províncias, 315 municípios, 216 de menos de 5.000 votantes, 263 de menos de 10.000, 290 de menos de 20.000, 308 de menos de 32.000; a FRAUDE da lei estabelece as condições para o Partido Popular, herdeiro do franquismo, cometer IMPUNE a maior e mais descarada fraude eleitoral para a Galiza continuar submetida ao franquismo e por ele e por todos ESPOLIADA das suas riquezas forçando o êxodo económico e político da população particularmente da juventude: não temos medos de nos equivocar se afirmamos que a quinta parte dos 759.778 votos obtidos pelo PP nas eleições do 1 de Março foram devidos à FRAUDE que o exército eleitoral franquista cometera contra a Galiza mais vulnerável (vejam Junqueira de Ambia em www.elpais.com/galicia de 2 de Março).
Tudo com o consentimento e aquiescência das autoridades com competência legal para velar pela «limpeza» do processo eleitoral, quer dizer, o Poder Judicial que em 18 de Fevereiro, dez dias antes das eleições, fez greve para o monárquico PP ter MAIORIA ABSOLUTA NA GALIZA, com a aquiescência mesmo dos próprios partidos concorrentes, PSOE, BNG, que embora a denunciem, consumada a FRAUDE, a aceitam e não RECLAMAM uma novas eleições com garantias DEMOCRÁTICAS, e assim acontece desde as eleições e 1812 em que o Reino da Galiza integrado por sete províncias com muito mais território do que hoje, reconhecia na lei as Juntas de Paróquia ou Freguesia, legais em Portugal PROIBIDAS na Galiza.
Nas eleições do 16 de Fevereiro de 1936 na província de A Crunha só se proclamara a vitória da Frente Popular em dia 24, depois de uma INDIGNADA E VITORIOSA INSURREIÇÃO da população contra a FRAUDE dos partidos monárquicos que pretendiam 11 representantes no seu favor e 4 da FP. A Galiza, afastada de Portugal e perdida a sua independência, viu como durante séculos a província de Samora, cidade fundada por galegos, votava pelo Reino da Galiza nas «Cortes de los Reinos y las Províncias de la Corona de Castilha»; o voto foi restituído ao Reino da Galiza em 1623 apenas para evitar a sua independência UNIDO com Portugal que só a coligação da França, a Inglaterra e a Espanha e um golpe de estado em Portugal conseguiram antes da firma do Tratado de Lisboa em Fevereiro de 1668 depois de a Espanha exterminar a população da Galiza na guerra contra Portugal (1640-1668) e contra Flandres.
O povo galego é VÍTIMA secular, sempre sacrificada, antes e agora, pelas forças armadas dos elevados por Deus ao governo, ovelhas do seu pastor, o representante de Deus na Terra, o Papa do Vaticano: na Galiza sofremos um terço do poder CATÓLICO abafante do tripé Roma-Compostela-Jerusalém e como povo fomos submetidos e exterminados para o corrompido Papa Borgia a meio do Tratado de Tordesilhas lhe dar a Portugal a metade do mundo em troca da Galiza, para esquecer a UNIDADE da Galiza com Portugal, questão ainda hoje sem resolver embora os Acordos de Stormont tentem arranjar a UNIDADE da Irlanda dividida durante sete ou oito séculos.
A situação actual da Galiza resume-se em que o Sr. Feijóo, presidente eleito pelo PP a meio da FRAUDE da Junta da Galiza, promete «regenerar a democracia galega», ele, que no Informe do Conselho de Contas para o ano 2005, sendo Vice-presidente da Junta e Conselheiro de Política Territorial, Obras Públicas e Vivenda, aparece como um CONTUMAZ, CORRUPTO E IMPUNE VIOLADOR DA LEI junto com o governo do que fora ministro franquista, Sr. Fraga (vejam www.ccontasgalicia.es). O Sr. Feijóo vai PROIBIR a língua galega para IMPOR o exclusivo espanhol no sistema educativo galego, vai derrogar todas e cada uma das timoratas leis que alegadamente promovem a língua galega, leis VIOLADAS desde que promulgadas. O Sr. Feijóo promove para o espanhol medidas que nem sequer o programa do Partido Nazista promovia para o alemão.
Apelamos à sua SOLIDARIEDADE para que o CASO DA GALIZA seja contemplado pelo Conselho dos Direitos Humanos da ONU, investigado e incluído nos Relatórios Especiais acerca da promoção e protecção dos direitos humanos, civis, políticos, económicos, sociais e culturais incluindo o direito ao DESENVOLVIMENTO.
(www.galizaunidaportugal.blogspot.com) Em Genebra, Domingo, 8 de Março de 2009
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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