segunda-feira, 23 de março de 2009

O LINGUICÍDIO ESPANHOL NA GALIZA

O linguicídio acompanha o genocídio esclarece melhor o dito por Zurita, secretário de Felipe II, «a língua acompanha o Império» e tão bem implementado na Galiza por Franco com as armas de Hitler e Mussolini que até os apavorados pais PROIBIAM os seus descendentes de falarem a língua dos seus ascendentes, chegando ao extremo de baterem na boca que fonava em galego: SÓ ERA PERMITIDO FALAR ESPANHOL! Isso era falar BEM (…)
Estarrece e estremece o facto, a quantidade e a qualidade do ANALFABETISMO logrado imposto pelo terror ao transtornado povo galego, às pessoas da Galiza, durante mais de meio século, assim chegando à Espanha «democrática e autonómica» que continua o linguicídio espanhol começando por NEGAR A IDENTIDADE secular e actual do idioma galego e a língua portuguesa, a língua oficial de oito repúblicas integradas na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a língua de uma comunidade de 230 milhões de pessoas, uma língua oficial na UE e uma língua que cumpre mais do que a francesa os requisitos ou critérios que os povos das Nações Unidas se deram para as oficializar na ONU.
Os partidos e forças espanholas na Galiza continuaram o sistema educativo espanhol franquista em espanhol no entanto promulgavam leis para a «promoção» do idioma galego que o NEGAVAM estabelecendo como modelo idiomático o «galego existente», quer dizer, o resultado da destruição do idioma galego pelo espanhol imposto pela força das armas e o terror; tiveram sumo cuidado de sem negar o «galego seseante» não o marcar como modelo porque era tão parecido ao português que se CONFUNDIA. Daí que para confundir o povo galego PROSCREVERAM nos média (CRTVG) o «galego seseante» se não era para fazer troça dele (RACISMO), para o pitoresco que resultavam os galegos de «galego seseante» e no sistema educativo impuseram para o galego a ORTOGRAFIA espanhola para confundir o alunado e que não reparasse na identidade da ortografia e não apenas do galego e o português mesmo publicaram com ORTOGRAFIA espanhola a literatura clássica galega secular PROSCRITA no ensino; o alunado galego no sistema educativo estava, está, OBRIGADO a estudar o brutal RACISMO contra a Galiza dos clássicos espanhóis do dito «Século de Ouro», Góngora, Quevedo, etc. os bardos do EXTERMÍNIO da população galega, enviada à morte desarmada como carne de canhão nas aventuras imperiais da monarquia espanhola na Europa e no mundo.
Desde o golpe dos ALMIRANTES E GENERAIS monárquicos em 23 de Fevereiro de 1981, o governo da Galiza foi entregue aos partidos e forças espanholas franquistas que durante um quartel de século perseguiram sem piedade tudo o que identificasse galego com português particularmente aquelas pessoas, entidades ou instituições que proclamamos a IDENTIDADE GALEGO-PORTUGUESA.
Durante mais de um decénio navegamos pelos procelosos mares da REPRESSÃO E CENSURA DA IDENTIDADE DA GALIZA E PORTUGAL E RESISTIMOS e mesmo vencemos muitas dificuldades chegando a uma certa consideração e admissão social, suficiente para o Ku Klux Klan espanhol contra o galego se manifestasse em 8 de Fevereiro de 2009 contra os direitos da população galega a utilizar livremente a sua língua e assistirmos ao espectáculo de a polícia espanhola bater e prender pessoas pela facto de falar galego, manifestação apoiada, organizada e à que assistiram notáveis do PP encorajados pelo presidente eleito a meio da FRAUDE, Sr. Feijóo que promete derrogar todas as leis que «promovem» o galego e que foram violadas desde a sua promulgação pelos promulgadores.
A Comunidade Internacional não pode ficar indiferente perante a brutalidade do facto da FRAUDE eleitoral para consumar o linguicídio e quem sabe quanto mais na Galiza.
(www.galizaunidaportugal.blogspot.com) Em Genebra, Segunda-Feira, 9 de Março de 2009
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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