Defendemos a UNIÃO da luta operária do Setor Naval de Ferrol e de Vigo porque, isso entende-o todo o mundo, a UNIÃO FAZ A FORÇA; a força necessária para que os governos de Feijó-Rajoy solucionem os DESPEDIMENTOS dos estaleiros navais. Em Ferrol chegaram a 995 e os sindicatos e o Comité de Empresa continuam em atitude do «Americano Impassível».
Se os sindicatos UGT-CCOO-CIG convocam o operariado do Setor Naval de Vigo a parar meia jornada hoje e a se manifestar às 19h00 do Sábado e em Ferrol o não fazem, NÓS FAZEMO-LO! Nós apelamos o operariado do Setor Naval de Ferrol a parar meia jornada e a se manifestar UNIDO com o de Vigo. Levamos muito tempo, décadas, defendendo isto nas condições mais difíceis, com resultados diferentes, umas vezes com ÊXITO e outras não. O êxito não é nosso; é da classe obreira ferrolana, viguesa e galega. Cada luta UNIDA do operariado do Setor Naval ferrolano e viguês é um ÊXITO da classe obreira. É o vosso êxito.
Desde o Conselho de Delegados de ASTANO defendemos a UNIÃO operária de ASTANO e Bazan que em defesa dos seus convénios pararam em 16 de Março, manifestando-se UNIDAS em 17 de Março de 1978 em Ferrol. CCOO-UGT, contrários a esta UNIDADE sabotaram e acabaram com ela com resultados negativos para os convénios. Desde o Conselho de Delegados de ASTANO e fora dele defendemos assembleias do operariado de ASTANO e Bazan UNIDO no estádio do Inferninho e, muitas vezes com a oposição de CCOO-UGT, chegaram a realizar-se. Assembleias de mais de oito mil pessoas, uma força IMBATÍVEL. Só que os líderes de CCOO-UGT as rebentavam desde dentro promovendo o DIVISIONISMO, destacando-se neste lavor Inácio Fernández Tojo.
Em Ferrol começou o «via cruzis» proletário que dura mais de três décadas. Em 1979 criou-se a Comissão de Ação Industrial para «CRIAR postos de trabalho alternativos», segundo estabeleciam os Acordos da Castelhana, firmados por CCOO para MATAR A UNIDADE E SOLIDARIEDADE operária. Durante anos esta PATRANHA dos poderes públicos avaliada pelos sindicatos CCOO-UGT teve como resultado o desastre para a classe obreira de Ferrol. Desemprego, emigração. Nós continuamos a defender a UNIÃO E A SOLIDARIEDADE operária e CCOO-UGT diziam que padecíamos de «assembleite», excesso de assembleias, demasiada DEMOCRACIA proletária. Como não podiam com a luta do operariado, os almirantes e os generais deram um golpe de estado em 23 de Fevereiro de 1.981, onde determinaram ENCERRAR ASTANO, tarefa encomendada a El-Rei e Felipe González os quais a meio de Decreto, com o concurso imediato de Gácio Caeiro da UGT, assim fizeram. Desde 1983 até 1993, uma década inteira, primeiro com o concurso da UGT, depois de CCOO e mais tarde da INTG promoveram o mais ABJETO DIVISIONISMO, a mais INAUDITA CORRUPÇÃO sindical, mesmo contra os seus próprios companheiros de trabalho, de sindicato e camaradas de partido, CONFLITOS que ainda hoje persistem porque continua essa miserável POLÍTICA SINDICAL de promover o DIVISIONISMO, DE COMBATER, DIFAMAR, ISOLAR, SUBMETER AO APARTHEID, expulsar de toda a parte aos que como nós, estamos a defender, e levamos mais de três décadas, a UNIDADE da classe obreira de Ferrol-Vigo, a UNIDADE da classe obreira galega, a UNIDADE SINDICAL na Galiza, a UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA e a máxima de Carlos Marx, «proletariado de todos os países, UNI-VOS!».
Não esquecemos a manifestação do 2 de Fevereiro de 1984. Para MATAR os berros «contra o paro, FOLGA GERAL» dum grupo da INTG, um outro de CCOO (Santamaria, Dongil, etc.), detrás deles, bradava-lhes na orelha, «contra o paro, RECONVERSION», ENCERRAR ASTANO! Também não esquecemos que A LUTA DAS TRÊS GREVES GERAIS da Galiza em 1984, DIGNÍSSIMAMENTE motorizadas por ASTANO-ASCON-INTG de João Carvalho, Ferrol-Vigo-INTG, fora atraiçoada desde a própria INTG, Arrizado, com a DERROCADA de João Carvalho e a INTG resultante renunciar a encabeçar SÓ A LUTA DE ASTANO cujo desfecho não podia ser outro do que a VITÓRIA; preferiram a DERROTA E O DIVISIONISMO!
Durante estas duas últimas décadas (1993-2012) a DIVISÃO da classe obreira e a DIVISÃO sindical na Galiza AUMENTARAM porque a bandeira da UNIDADE E A SOLIDARIEDADE OPERÁRIA, a luta em favor da UNIDADE E A SOLIDARIEDADE OPERÁRIA, foi abandonada ou combatida com sanha pelos sindicatos UGT-CCOO e a CIG, com ser de âmbito galego, o não fez melhor. TODOS os sindicatos atuais foram edificados sobre o PÂNTANO DA CORRUPÇÃO SINDICAL que criou o ENCERRAMENTO consentido de ASTANO e o DESPEDIMENTO de milhares de pessoas. Todos os sindicatos foram e são contrários a que as pessoas DESPEDIDAS DE ASTANO por El-Rei e Felipe González RECUPEREM o seu direito a reingressar num ASTANO A CONSTRUIR BARCOS.
Escrevemos todo isto porque hoje 995 pessoas DESPEDIDAS em Ferrol importa-lhes a UGT-CCO-CIG o mesmo que lhes importou mais de 6.000 de ASTANO. Porque entendemos que é UM CRIME dos dirigentes, TODOS, deixar passar o tempo sem fazer o que cumpre fazer, A UNIDADE OPERÁRIA DO SETOR NAVAL FERROL-VIGO. Daí a necessidade da assembleia às 10h00 na porta da Rua Taxonera e parardes meia jornada hoje e manifestar-vos às 19h00 do Sábado por Ferrol UNIDO a Vigo para INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 10 de Maio de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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