As pessoas
que escrevem em Português; por algo a nossa língua é a mesma de Portugal. E não
é apenas Dom Ramón Otero Pedraio a afirmar a VERDADEIRA IDENTIDADE
galego-portuguesa quer na língua, particularmente na ORTOGRAFIA, na nossa
secular ORTOGRAFIA, IDÊNTICA da do Português, quer na IDENTIDADE NACIONAL como
também as Irmandades da Fala que não apenas encorajavam para a Fala em Galego
mas também para a ESCRITA, em irmandade com a fala; encorajavam para
apreendermos que a Galiza e Portugal formam nação completa talhada [rota] pelo
fatalismo histórico e que, em definitiva, a Galiza [Nós, as Irmandades da Fala]
considera [amos] que o Português é o Galego nacionalizado e modernizado
portanto, e para tal fim, encomendaram João Vicente Biqueira um «pequeno»
trabalho orientativo de como apreendermos o que ninguém nos ensinara e o bom,
mesmo muito bom, João Vicente Biqueira disse uma obviedade: que a melhor
maneira ou jeito de apreender Galego é com Dicionários e Gramáticas
portuguesas. Vejam quanto poderíamos ter poupado e apreendido se fizermos caso
do, mesmo muito bom, João Vicente Biqueira e das Irmandades da Fala durante
cerca de um século (1918-2012).
Só que em
pleno XXI orweliano século, e conseguido o reconhecimento legal de
NACIONALIDADE histórica, a Galiza Norte, e a Sul ter uma Constituição em que o
povo, que é o que mais ordena, manda ABRIR CAMINHO PARA O SOCIALISMO e mesmo
que Portugal (a Galiza do além-Minho) reconhece o direito dos povos (a Galiza
Norte) à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento, bem como à
INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão [A LINGUÍSTICA com que nos
ABAFAM do pior espanhol, o falangista], em pleno XXI século, dizemos, e com
tanta conseguida coisa, infelizmente, ainda não conseguimos que muitas pessoas,
entidades e instituições que afirmam o Galego pertencer ao mesmo sistema
linguístico do que o Português, ESCREVAM COM A ORTOGRAFIA desse mesmo sistema
linguístico que não é outra que a NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, particularmente o
BNG, que se o fizer, se forem coerentes com o que estão a postular, Galego
igual a Português, a Galiza na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; se
ESCREVESSEM COM A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA em todas as suas vastas atividades,
mesmo no Parlamento Europeu onde a nossa secular ORTOGRAFIA e língua são
oficiais com o Português; se forem a Lisboa para ter com o Secretário Executivo
da CPLP, Sr. Domingos Simões Pereira, e lhe colocar a questão de o BNG ter
Estatuto de Observador Consultivo; para ter com o Embaixador português na CPLP
para que apoie a candidatura do BNG e por que não? com os embaixadores do resto
das repúblicas cuja língua oficial é a nossa para recavarem, também, o seu
apoio e o BNG, felizmente, gozar com Estatuto de Observador Consultivo na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que é a nossa língua e comunidade,
se isso acontecer, A FELICIDADE rodearia o Planeta e os da NASA implementariam
um programa para medir a intensidade do cinto de felicidade que rodeia a Terra.
Brincadeiras
e meigas, via! Reconhecerão que se fizéssemos caso, em pleno XXI orweliano
século, da obviedade do João Vicente Biqueira, A ALFABETIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
GALEGA na sua própria língua e o conhecimento da sua cultura e história COMUM
com Portugal não seria um MUITO GRAVE PROBLEMA COLETIVO que impede o mais
elementar usufruto de qualquer DEMOCRÁTICO direito na lei reconhecido,
particularmente a nos dotar da representação política que quisermos e não que
no-la IMPONHAM A MEIO DA FRAUDE ELEITORAL que eleva ao governo da Galiza uma
sorte de LADRAS, PATRANHEIROS, NAZIS, RACISTAS, APARTHEIDISTAS contra o seu
próprio povo que são as hordas falangistas do Feijó-Rajoy.
Vejam bem que
as pessoas, entidades (não só o BNG) e instituições que proclamam estar a lutar
pela liberdade NACIONAL da Galiza NÃO têm como referente a IMITAR, a
ultrapassar e a desenvolver, a Semana Cultural Galega celebrada no Porto a
começos de Abril de 1935, de transcendente importância, tanto mais que nela
participaram alguns dos mais qualificados animadores da «aproximação»
galego-portuguesa e dos mais representativos expoentes da «Galiza renovada»
como Pedraio e Risco, Cuevilhas, Galhastegui, Pondal e Castelão, além de Vilar
Ponte, Felgueira Valverde, Eugénio Montes, Bouça-Brey, Alvarez Galhego,
Siguenza, Rodríguez Elias, Correa Calderón, Las Casas, Joham Carvalheira e
tantos outros. Queiram ver que Castelão estava envolvido para continuar a
Semana Cultural Galega com a Semana Galaico-Minhota a celebrar em Junho de 1936
em Braga que não se chegou a realizar, diz que, devido à intensa atividade
política na Galiza e ao golpe dos militares franquistas apoiados por Hitler,
Mussolini e Salazar.
Golpe
continuado hoje pelos governos NAZIS, RACISTAS, APARTHEIDISTAS de Rajoy e Feijó
contra as duas Galizas DESLOCADAS; governos que querem as duas Galizas bem
DESLOCADAS e bem CONFRONTADAS, que querem as pessoas bem EMBRUTECIDAS E
ANALFABETAS. Portanto boa ALFABETIZAÇÃO para JUNTAR as duas Galizas DESLOCADAS,
porque também é seguro que a Galiza e Portugal juntar-se-ão algum dia a meio da
INSURREIÇÃO.
Em Compostela, Dia das Letras, Quinta-Feira, 17 de Maio de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL
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