sexta-feira, 18 de maio de 2012

A VERDADEIRA REALIDADE GALEGA SÃO OS ESCRITORES PORTUGUESES (distribuídas 2.000 folhas às 12h00 do Domingo, 17 de Maio de 2012 na Alameda e no Derby na manifestação em Compostela de Queremos Galego)

As pessoas que escrevem em Português; por algo a nossa língua é a mesma de Portugal. E não é apenas Dom Ramón Otero Pedraio a afirmar a VERDADEIRA IDENTIDADE galego-portuguesa quer na língua, particularmente na ORTOGRAFIA, na nossa secular ORTOGRAFIA, IDÊNTICA da do Português, quer na IDENTIDADE NACIONAL como também as Irmandades da Fala que não apenas encorajavam para a Fala em Galego mas também para a ESCRITA, em irmandade com a fala; encorajavam para apreendermos que a Galiza e Portugal formam nação completa talhada [rota] pelo fatalismo histórico e que, em definitiva, a Galiza [Nós, as Irmandades da Fala] considera [amos] que o Português é o Galego nacionalizado e modernizado portanto, e para tal fim, encomendaram João Vicente Biqueira um «pequeno» trabalho orientativo de como apreendermos o que ninguém nos ensinara e o bom, mesmo muito bom, João Vicente Biqueira disse uma obviedade: que a melhor maneira ou jeito de apreender Galego é com Dicionários e Gramáticas portuguesas. Vejam quanto poderíamos ter poupado e apreendido se fizermos caso do, mesmo muito bom, João Vicente Biqueira e das Irmandades da Fala durante cerca de um século (1918-2012).

Só que em pleno XXI orweliano século, e conseguido o reconhecimento legal de NACIONALIDADE histórica, a Galiza Norte, e a Sul ter uma Constituição em que o povo, que é o que mais ordena, manda ABRIR CAMINHO PARA O SOCIALISMO e mesmo que Portugal (a Galiza do além-Minho) reconhece o direito dos povos (a Galiza Norte) à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento, bem como à INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão [A LINGUÍSTICA com que nos ABAFAM do pior espanhol, o falangista], em pleno XXI século, dizemos, e com tanta conseguida coisa, infelizmente, ainda não conseguimos que muitas pessoas, entidades e instituições que afirmam o Galego pertencer ao mesmo sistema linguístico do que o Português, ESCREVAM COM A ORTOGRAFIA desse mesmo sistema linguístico que não é outra que a NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, particularmente o BNG, que se o fizer, se forem coerentes com o que estão a postular, Galego igual a Português, a Galiza na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; se ESCREVESSEM COM A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA em todas as suas vastas atividades, mesmo no Parlamento Europeu onde a nossa secular ORTOGRAFIA e língua são oficiais com o Português; se forem a Lisboa para ter com o Secretário Executivo da CPLP, Sr. Domingos Simões Pereira, e lhe colocar a questão de o BNG ter Estatuto de Observador Consultivo; para ter com o Embaixador português na CPLP para que apoie a candidatura do BNG e por que não? com os embaixadores do resto das repúblicas cuja língua oficial é a nossa para recavarem, também, o seu apoio e o BNG, felizmente, gozar com Estatuto de Observador Consultivo na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que é a nossa língua e comunidade, se isso acontecer, A FELICIDADE rodearia o Planeta e os da NASA implementariam um programa para medir a intensidade do cinto de felicidade que rodeia a Terra.

Brincadeiras e meigas, via! Reconhecerão que se fizéssemos caso, em pleno XXI orweliano século, da obviedade do João Vicente Biqueira, A ALFABETIZAÇÃO DA POPULAÇÃO GALEGA na sua própria língua e o conhecimento da sua cultura e história COMUM com Portugal não seria um MUITO GRAVE PROBLEMA COLETIVO que impede o mais elementar usufruto de qualquer DEMOCRÁTICO direito na lei reconhecido, particularmente a nos dotar da representação política que quisermos e não que no-la IMPONHAM A MEIO DA FRAUDE ELEITORAL que eleva ao governo da Galiza uma sorte de LADRAS, PATRANHEIROS, NAZIS, RACISTAS, APARTHEIDISTAS contra o seu próprio povo que são as hordas falangistas do Feijó-Rajoy.

Vejam bem que as pessoas, entidades (não só o BNG) e instituições que proclamam estar a lutar pela liberdade NACIONAL da Galiza NÃO têm como referente a IMITAR, a ultrapassar e a desenvolver, a Semana Cultural Galega celebrada no Porto a começos de Abril de 1935, de transcendente importância, tanto mais que nela participaram alguns dos mais qualificados animadores da «aproximação» galego-portuguesa e dos mais representativos expoentes da «Galiza renovada» como Pedraio e Risco, Cuevilhas, Galhastegui, Pondal e Castelão, além de Vilar Ponte, Felgueira Valverde, Eugénio Montes, Bouça-Brey, Alvarez Galhego, Siguenza, Rodríguez Elias, Correa Calderón, Las Casas, Joham Carvalheira e tantos outros. Queiram ver que Castelão estava envolvido para continuar a Semana Cultural Galega com a Semana Galaico-Minhota a celebrar em Junho de 1936 em Braga que não se chegou a realizar, diz que, devido à intensa atividade política na Galiza e ao golpe dos militares franquistas apoiados por Hitler, Mussolini e Salazar.

Golpe continuado hoje pelos governos NAZIS, RACISTAS, APARTHEIDISTAS de Rajoy e Feijó contra as duas Galizas DESLOCADAS; governos que querem as duas Galizas bem DESLOCADAS e bem CONFRONTADAS, que querem as pessoas bem EMBRUTECIDAS E ANALFABETAS. Portanto boa ALFABETIZAÇÃO para JUNTAR as duas Galizas DESLOCADAS, porque também é seguro que a Galiza e Portugal juntar-se-ão algum dia a meio da INSURREIÇÃO.
Em Compostela, Dia das Letras, Quinta-Feira, 17 de Maio de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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