terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

AS NOSSAS PROLETÁRIAS VITÓRIAS (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)


A CENSURA DA «SER» de noticiar hoje a manifestação de ontem em Compostela em favor da nossa língua DEMONSTRA que foi uma PROLETÁRIA VITÓRIA, psicológica e moral do povo galego pela assistência, pelo ambiente de alegria e combatividade, pela UNÂNIME expressão coletiva para rejeitar as políticas de LINGUICÍDIO E EXTERMÍNIO DO GALEGO implementadas pelo franquismo que aninha na Junta de Feijó e PP, políticas inspiradas na TIRANIA franquista e no RACISMO espanhol.
Foi uma grande manifestação de SIMPATIA em favor da UNIÃO LINGUÍSTICA E NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL, simbolizada na ÚNICA bandeira de Portugal UNIDA à da Galiza e nos mais de dois mil panfletos DISTRIBUÍDOS por nós para toda a Galiza, o Berço e mesmo para Portugal. SIMPATIA PROCLAMADA pelos altifalantes numa abarrotada, ateigada, lotada, repleta Praça da Quintana INSUFICIENTE para nela caber a multitude que se manifestava. Digamos que a TIMORATA atitude das organizações convocantes pôs em perigo a segurança das pessoas que abandonavam a praça com medo de qualquer avalancha. A Praça do Obradoiro tinha de ser onde a manifestação acabar. Na Praça da Quintana ficou PROCLAMADO que o galego se fala no Brasil, em Portugal e nos países que integram a CPLP, dando-se por sabido que também se escreve com a NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA. O que faz falta na Galiza é que nós próprios a nível individual façamos o MÍNIMO ESFORÇO de escrevermos na NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, ALFABETIZAR-NOS individual e, sobretudo, COLETIVAMENTE. Em termos COLETIVOS temos de COMBATER qualquer ESCUSA da RAG, ILG, MNL, AS-PG, UPG, BNG, CIG e não só para planejarem e implementarem vastas CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO na nossa própria ORTOGRAFIA, língua e cultura. EXIGIR-LHES que parem de CENSURAR E FALSIFICAR o pensamento de Castelão e das Irmandades da Fala da Galiza... E PORTUGAL!!! que vai fazer um século proclamaram que GALEGO É PORTUGUÊS e o estudo do galego [ALFABETIZAÇÃO] com gramáticas e dicionários portugueses [João Vicente Biqueira dixit em Betanços, aí ao lado].
Qual a importância disto para o proletariado, a classe obreira, as classes trabalhadoras? TODA. Para sermos nós. O que somos. Para não sermos VIOLENTADOS cada vez que falamos. Sem que ninguém nos prive, nos espolie, nos PROIBA NADA e muito menos a nossa IDENTIDADE, a nossa língua, O SINAL DA NOSSA IDENTIDADE. A nossa identidade também está determinada pela nossa geografia que é a que nos dá os RECURSOS NATURAIS, as nossas RIQUEZAS QUE TIRAMOS DO TRABALHO PROLETÁRIO para que as COMAM OS RICOS EM MADRID e não só. A singularidade da geografia da Galiza é o MAR a penetrar a terra nas Rias onde durante séculos se construíram barcos para navegar, para as pescas e para muita atividade económica e militar relacionada com o mar. Os estaleiros navais fazem parte da NOSSA IDENTIDADE como povo particularmente ASTANO. Eis a relação entre o galego e ASTANO: Feijó não FAZ NADA pelo galego? Feijó faz TUDO contra o galego e contra ASTANO. Feijó faz da Galiza um campo de concentração para tudo PROIBIR, a nossa ORTOGRAFIA, a nossa língua e ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Feijó orgulha-se da IGUALDADE no ensino do castelhano e o galego, a mesma orgulhosa IGUALDADE dos estaleiros navais da Galiza e Portugal (ASTANO-LISNAVE) com os da Coreia do Sul. Ensino em galego o 50 % pelo menos? NÃO! A Educação é não só um direito mas um DEVER. A Educação em qualquer país LIVRE é, sobretudo, na LÍNGUA PRÓPRIA, O DEVER DE CONHECER a língua do país. Não se EDUCA em língua estrangeira. Existe por lei DESIGUALDADE em favor da língua própria sobre as estrangeiras que também se estudam nos sistemas educativos mais avançados e quantas mais melhor.
As Equipas da dita Normalização Linguística (e as RAG, ILG, AS-PG, MNL, UPG, BNG, CIG, etc.), as pessoas honradas que as integram, dentro e fora da escola, têm de proclamar a VERDADE: ENSINAR que os Cancioneiros galego-portugueses são SOBRETUDO galegos, o de Baena [perto de Córdova] também é galego, a nossa língua foi peninsular, maioritária na península sudpirenaica, até com certeza, o XVI século. Que a língua de Castela, cortes e povo, foi o galego. Que existem mais de 240 milhões de pessoas a falarem galego nos cinco continentes do Planeta, utilizando as palavras que nós utilizamos. Que se organizam na denominada Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em que os governos espanhóis PROIBEM ao governos que a integram, e estes se submetem, que a Galiza faça parte da CPLP sendo como é o berço do português.
O mesmo que os governos espanhol e galego PROIBEM ASTANO CONSTRUIR BARCOS e reduzem os salários, aumentam os horários e reduzem à miséria a milhões de pessoas desempregadas e às AFECTADAS PELO DESEMPREGO, número que multiplica por três ou quatro as do desemprego.
Daí o valor, o IMENSO VALOR DA MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA nomeadamente nos estaleiros navais da Ria de Ferrol particularmente ASTANO porque ultrapassa fronteiras e é questão da UE face uma divisão internacional do trabalho que lhe dá a parte do leão, o que nos corresponde a nós, à Coreia do Sul e à Holanda cujo representante na UE, Jeroen Dijsselbloem, pretende abafar à Grécia e o proletariado ateniense dos estaleiros navais: SOLIDARIEDADE PROLETÁRIA europeia hoje até ao dia 11.
O alemão IG-Metall com 3,7 milhões de pessoas filiadas, está a pedir o 5,5 % de aumento dos salários e nós que estamos a fazer? Os ventos sopram favoráveis ao proletariado para a construção das suas Repúblicas Socialistas a meio da INSURREIÇÃO.
 
Em Ferrol, segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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