quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A APARÊNCIA DOCE DE ZAPATERO PARA TIRANIZAR A GALIZA (Distribuídas 320 folhas às 13,30 horas da quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008 na porta da Bazan)

Se o que queremos é continuar a aparência DOCE da cruel TIRANIA que exercem os militares espanhóis às ordens do monarca no dito Reino da Espanha, tão bem representados pelo PP e não só, podemos enganar-nos com as mesmas MENTIRAS utilizadas por ZP para ocultar as actividades por ele e o seu governo realizadas na legislatura que está a acabar, condensadas na mais grossa: ESTA FOI A LEGISLATURA DOS CIDADÃOS, ZP dixit. A realidade porém é muito diferente, sobretudo para a população da Galiza tanto do ponto de vista dos direitos individuais quanto dos colectivos. Eis os factos concretos:
«PLAN GALICIA DE MIERDA»: o dito Plano, aprovado em Conselho de Ministros presidido por Aznar em A Crunha e publicado no BOE obriga por lei qualquer governo perante a cidadania da Galiza maciçamente mobilizada pela PCNM contra a maré negra do Prestige: @s
galeg@s passamos de «ladrar resentimiento por las esquinas» ao «mierda, mierda, mierda» de Magdalena Alvárez de ZP; ainda tivemos que suportar exercícios de racismo de integrantes ou altos cargos do governo de ZP: essa consideração de desprezo à população galega é a escusa para tudo nos espoliar. Contra o direito da cidadania da Galiza de ver julgadas, condenadas e presas as pessoas responsáveis da catástrofe do Prestige, ZP garante a IMPUNIDADE de Aznar, o seu governo e o seu partido. Pode-se afirmar o mesmo no que diz respeito da guerra do Iraque e o atentado do 11-M.
ASTANO: apenas três meses depois, 30 de Julho de 2004, de tomar posse do governo, ZP DECRETA reduzir ASTANO à nada e militarizá-lo como está hoje numa conjuntura mundial muito favorável para a construção de transporte marítimo CIVIL.
FENOSA foi o resultado do genocídio e espólio da população da Galiza devidos às armas de Hitler e Mussolini em mãos de Franco. Aquando com apoio da Junta, diferentes capitalistas querem comprar as acções de Botin e sediar FENOSA na Galiza, a burla de este e Florentino Pérez é brutal e multiplicada por dous com CONSENTIMENTO de ZP e o seu governo.
A OPA DE GÁS NATURAL, EON, ETC., SOBRE ENDESA põe de relevo a dimensão do espólio e espoliadores dos NOSSOS RECURSOS NATURAIS e dos recursos de ZP para que não se violem os nossos direitos: empresa pública privatizada a meio de DECRETO por Aznar, ENDESA não se podia tornar pública e galega a meio de DECRETO de ZP com ou sem Neelie Kroes, Durão Barroso, a UE e os EUA ? Afinal o direito aos nossos recursos naturais continua VIOLADO graças a Aznar, Pizarro e ZP...
ESTATUTO DE AUTONOMIA: segundo PSOE-BNG, a Galiza está sem novo Estatuto por culpa de Aznar e do PP: com certeza mas ZP, o seu governo e o seu partido levantaram um dedo para vencer a resistência do PP e não só, mobilizaram a cidadania ? «A reserva espiritual, sobretudo material, de Ocidente» que é a Galiza para o franquismo do PP e não apenas, tem que ser preservada, daí que só fossem aprovados os Estatutos de Autonomia nas Comunidades Autónomas que lhe interessavam ao PP. «Cepilhados» pelo PSOE (e CiU) os Estatutos basco e catalão, derrocado o governo e o presidente da Generalitat, o golpe de estado do PSOE contra a vontade popular em Navarra em favor do fascismo, é bem eloquente de até onde está disposto a chegar ZP na defesa da «Espanha UNA, GRANDE Y LIBRE», da UNIDADE da Espanha para a guerra, o genocídio e o espólio da Galiza, a última... já sabem, «gallego el último».
DIREITOS POLÍTICOS DOS GALEGOS: o direito democrático mais elementar, O DIREITO AO VOTO, continua a ser VIOLADO na Galiza com ZP que não é capaz de EVITAR que continue a fraude que desde 1812 e até os nossos dias é perpetrada em cada consulta «democrática», hoje perpetrada pelo franquismo do PP para o seu benefício e do PSOE: os emigrantes galegos com ZP continuam sem votar em URNA; a determinados grupos de trabalhadores (marinheiros, emigrantes, etc.), NEGA-SE-LHES com ZP o direito ao voto; a centenas de milhares de pessoas galegas a morarem em Madrid, Catalunha, Euskadi, Canárias, com ZP NEGA-SE-LHES o direito a decidir a representação política da Galiza, na Galiza, em Madrid e Bruxelas; a Galiza perde representação política em Madrid graças a ZP o que não tem qualquer escusa.
IDENTIDADE DO GALEGO E O PORTUGUÊS: ZP e o seu governo nunca reconheceram a identidade galego-portuguesa embora em Conselho de Ministros, mesmo na UE, reconheceram a identidade de catalão-valenciano-malhorquim para PROIBIR expressar-se em catalão no Congresso dos Deputados.
COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA: governando o PSOE em Madrid e Compostela, qual o problema para o governo galego solicitar o ingresso (a Galiza seria admitida de imediato) na CPLP com Estatuto de Observador ? Quer ZP quer o Sr. Tourinho NEGAM o direito da cidadania galega para se integrar na sua área linguística e cultural.
O DIREITO DE INFORMAÇÃO da Galiza é violado pela tortura da CRTG e pela rádiotelevisão aznariana de ZP.
GALIZA COM PORTUGAL: o direito de relacionamento da Galiza com Portugal é MASSACRADO nomeadamente nos média e caminhos-de-ferro; qual o problema para unir A Crunha com Porto com as unidades que hoje a unem com Vigo ? Os aznarianos da RENFE ? ou os Zapateranos ? Nascido em Valladolid, ZP levou o Trem de Grande Velocidade à sua «pátria chica», como Magdalena Alvárez e o seu precursor F. González: o tripé do espanholismo mais miserável, racista e enfatuado a conta do nosso dinheiro (Madrid produz menos da quinta parte do PIB e arrecada o 40 % dos impostos do Reino) face um transporte por caminhos-de-ferro na Galiza reduzido desde Barrionuevo até Aznar e ZP quase à nada: vejam só Ferrol-A Crunha.
DIRECTOR GENERAL DE TRÁFICO E A GALIZA: o «pessimismo dos galegos» de Pere Navarro é racismo criminoso. As estradas na Galiza são péssimas e sem qualquer mantimento por falta de investimento, responsabilidade dos poderes públicos que matam por não as pintar, sinalizar, elementos «reflectantes», etc. e para além disso, a sua responsabilidade maior é negar o transporte público por terra, mar e ar o qual na Galiza ou não existe ou é penoso graças a Magdalena Alvárez.
O GOVERNO DOS MILITARES: a combinação do golpismo da Conferência Episcopal Espanhola com as ameaças de intervenção militar para garantir a UNIDADE da Espanha proferidas por El-Rei, o general Félix Sanz, Mena Aguado, Pardo de Santayana, o «lejia» Roberto González Castellón, integrantes do «Cuerpo General» da Armada, Tejero, etc. tem como resultado a submissão e, sobretudo, obediência de ZP e o seu governo aos seus diktados o qual torna uma burla sinistra afirmar a sua como a LEGISLATURA DOS DIREITOS DOS CIDADÃOS.
Os habitantes da Península a sul dos Pirinéus, não nos merecemos outros quatro anos de governo do franquismo do PP, governe este directamente ou a meio do PSOE DE ZP portanto o combate e a mobilização popular têm que ser determinantes para EVITAR a mobilização e o triunfo do fascismo eclesial-militar-empresarial em 9 de Março de 2008 cuja campanha iniciada em 30 de Dezembro de 2007 pola Conferência Episcopal Espanhola e o Vaticano consistirá em atentados e assassinatos fascistas, aumento da delinquência, desastres climatológicos, sabotagens, etc. para orientar o voto no seu favor enchendo de terror a população; o remédio, INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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