sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A FALSIDADE DAS CRISES ECONÓMICAS (distribuídas 320 folhas às 6,30 horas da sexta-feira, 17 de Janeiro de 2008 na porta da Bazan)

A campanha de terror que está a livrar o PP e os média utilizando a economia, provocando, eles e o que representam, uma forte suba dos preços dos produtos básicos para financiar a sua pretensa vitória eleitoral em 9 de Março é acrescentada internacionalmente com anúncios de «graves perdas» na economia norte-americana: destacam que o Citigroup perde 6.780 milhões de €, no seguinte dia o destaque é duplo: JPMorgam baixa os seus benefícios um 34,3 % e as bolsas abalam. A Guerra Psicológica é para criar o sentimento e a ideia de CRISE CAPITALISTA e a inevitabilidade de, por exemplo, reconversão naval, siderúrgica, do automóvel, etc., como aconteceu na década de 80 para F. Gonzáles e El-Rei arrasar o movimento obreiro e as suas conquistas, labor continuado por Aznar. A verdade é muito diferente: Bush regressa com 13.500 milhões de € da venda de armas, Citigroup deixa de roubar especulando com hipotecas fraudulentas, JPMorgan, a terceira banca dos EUA, agora com Blair, em 2007 «declarou» uns benefícios de cerca de 2 bilhões de ptas., 2 por 1012 pts., facturando mais de 5 bilhões; comparem com os benefícios da bushana Exxon Mobil com mais de 5 bilhões.
Em síntese, os bandidos imperialistas, os magnates petroleiros e os seus média criam falsas crises com objectivos políticos de conjuntura muito perfilhados: as vitórias eleitorais dos partidos que integram a sua Internacional: no Paquistão, no Reino da Espanha, nos próprios EUA, onde já uma subtil censura opaca o discurso de Barak Obama, não o ouvimos, etc.
Nos mesmos dias que a «Aliança de Civilizações» espanhola e turca, ZP-Erdogão em presença de Ban Ki Moon, prometem PAZ e prosperidade, a melhor tecnologia militar norte-americana em mãos turcas arrasa a população civil do sul do Curdistão violando a legalidade internacional: guerra preventiva contra o terrorismo do PKK que defende a liberdade de um país de meio milhão de km2 e mais de trinta milhões de massacrados seres humanos durante séculos.
A sentença em Paris relativa ao Erika, nove anos depois!!!, que vai determinar a do Prestige, mais de cinco anos depois!!!, é uma BURLA embora condene Total, o armador, a inspecção, etc., e reconheça que os 26 anos do petroleiro foram determinantes; é uma burla, reiteramos, porque as autoridades, desde o Comissão Europeia até o último funcionário a exercer poder público têm o dever de cumprir e fazer cumprir a lei a Total, o armador, etc., portanto são culpáveis, como mínimo, de não fazer cumprir a lei aos que a VIOLAM: A MAIORIA IMENSA... Em qualquer caso, mais uma vez coloca a questão não resolvida pela UE e as autoridades mundiais da retirada dos petroleiros mono casco e a sua substituição pelos de casco duplo, e muita outra coisa recolhida na Resolução do Parlamento Europeu de 23 de Setembro de 2003 relativa ao Erika e o Prestige, graças à mobilização da cidadania da Galiza com a PCNM, que explicitava a construção de petroleiros de casco duplo, como medida compensatória, em estaleiros navais das áreas afectadas, quer dizer, a Bretanha e a Galiza; o golpe de estado de Bush contra Portugal para elevar Durão Barroso ao governo da UE impediu, impede e impedirá com o concurso de Aznar e ZP, a sua construção em estaleiros navais da Galiza, quer dizer, em Astano e Bazan. Se a isto acrescentarmos esse mais do 4 % da demanda mundial de construção de transporte marítimo sem atender e o relacionamos com o Plano Estratégico de Navantia, achamos que se pode dimensionar o CRIME que a UE e os governos espanhóis e galegos com o concurso político-sindical estão a cometer com Ferrol e a Galiza PROIBINDO A CONSTRUÇÃO CIVIL: é um brutal espólio da riqueza que dum modo natural se criaria.
DEZ pescadores galegos mortos por trabalhar nomeadamente os das «águas de Cabo Prior», evidenciam o muito que lhes importam o nosso bem-estar, a nossa saúde e a nossa vida a Magdalena Alvárez e ZP; viram e/ou ouviram qualquer consolo para as vítimas e as famílias, qualquer viagem de «plis-plas» para se fazer a foto? Não eram G. Civis... Nós vimos e ouvimos Fernando Palau, alto cargo do Mº de Fomento da M. Alvárez, contar MENTIRAS, como Pilar Tejo há não muito tempo: o seu racismo irreprimível, considera-nos parvos, inferiores; daí as suas grossas, compulsivas e sistemáticas MENTIRAS tentando ocultar a evidência da URGÊNCIA da Galiza se governar a si própria e não desde Madrid por «quatro Pilgrims» que o 18 e o 19 se encontrarão em Braga na Cimeira Hispano-Portuguesa com forte presença do governo galego: podemos ter a certeza que não falarão da construção naval galego-portuguesa e/ou outras actividades económicas, petróleo, gás, etc., próprias da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e muito menos falarão do ingresso da Galiza nela.
Nós queremos dirigir-nos a mais de seis milhões do operariado galego e não galego para não fazerem caso de Ignácio Fernández Tojo, a voz do capital: MOBILIZEM-SE para defender Plataformas Reivindicativas UNITÁRIAS, dentro e/ou fora dos convénios, com incrementos LINHAIS, iguais para todas as categorias, em função do custo da vida LOCAL; no nosso caso, entendemos que reivindicar nelas a CONSTRUÇÃO CIVIL sem qualquer restrição para Astano e Bazan, é elementar; concentrar o voto no BNG, na nossa opinião, também. Em Ferrol, quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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