quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A CORRUPÇÃO URBANÍSTICA E OUTRAS (Distribuídas 320 folhas às 13.30 horas da quinta-feira, 13 de Dezembro de 2007 na porta da Bazan)

Do ponto de vista da dimensão, duração e contumácia, qualquer que quiser investigar para julgar, condenar e encarcerar as pessoas enriquecidas a conta da corrupção urbanística e/ou outras corrupções, não começaria pelo Concelho de Mugardos, começaria pelos sucessivos governos do Sr. Fraga e do PP, o Sr. Cuinha, o Sr. Feijóo, as grandes empresas contratantes, por muitos, porventura todos, dos concelhos por eles governados, e pelo Concelho de A Crunha durante o governo do beatificador de curas nazistas, Sr. Francisco Vázquez. Comparem a corrupção urbanística do Concelho de Mugardos com a do Concelho de A Crunha ou Vigo, ou a de Ferrol de PP-IF, com Manuel Rei, dimensionada em 8 M de € apenas pela desfeita da Porta Nova; comparem com a de qualquer dos concelhos das restantes cidades da Galiza, a Cidade da Cultura fez-se sem as pertinentes permissões do Concelho de Compostela?; comparem com Ares, Minho, Sada ou «o quer que lhe quer» para concluir que algo range na eleição de Mugardos como primeiro trabalho da Justiça e da nova equipa da Guarda Civil; reparem que nos média nunca aparece a investigação da corrupção de Mugardos relativa à instalação de REGANOSA pela que ingressou mais de 3 M de €; investigará a G. Civil o alegado pacto secreto Fraga-Tojeiro? Vivemos uns tempos de intensa guerra dos da UNIDADE DA ESPANHA contra «el separatismo rojo y masón» em versão actual: em Euskal Herria, todo o que defende o direito de Autodeterminação sejam quais forem as siglas; agora a cruzada é contra ANV; na Catalunha, a sabotagem para instabilizar o governo da Generalitat teve dimensões apocalípticas e na Galiza o inimigo a bater, corromper, submeter, comprar, etc., é o BNG. Nós achamos que isto é o que pode explicar a disfunção; talvez a Conselharia de Presidência orientasse a Fiscalia para agir contra Mugardos em vez de contra A Crunha de F. Vazquez em cuja equipa se integrava Mendez Romeu com o objectivo de debilitar o BNG como já conseguiram em Ferrol usando o aríete de Esquerda Unida, com o consentimento e passividade da direcção do próprio BNG querendo deixar-se enganar por promessas, compromissos, pactos, etc., escritos ou não escritos que até o de agora, os da UNIDADE DA ESPANHA (PSOE), violaram com o consentimento de ZP que ontem recebeu, em troca de uma indignidade, o Vice-presidente em funções de Presidente da Junta por um dia, que depois de a Galiza ser burlada e estafada na sua pessoa, não apelou à cidadania para se mobilizar como outrora, não...: acudiu ao encontro com ZP para regressar com a promessa de nove transferências e 51 M de € da dívida histórica, o qual fede, na nossa opinião, a promessa que será incumprida como a do Estatuto de Autonomia; Sr. Anjo Quintana, Sr. Zapatero: a maior dívida histórica dos governos espanhóis com a Galiza é a espoliação de ASTANO que em vinte e dois anos pode-se quantificar em mais 6.600 M de € (1,1 bilhões de pts.) e na actualidade, embora as mentiras triunfalistas em espanhol do Sr. Irisarri, os dois estaleiros navais da Ria de Ferrol poderiam ter carga de trabalho na construção civil com benefícios até o ano 2050. O Sr. Quintana, embora haja vozes unânimes a alertar de uma nova maré negra como a do Prestige em base ao mais elementar da ciência estatística, decretou a não mobilização e manter a Plataforma Cidadã Nunca Mais num «LETARGO» activo... A nós chama-nos a atenção, e reafirma a nossa convicção da necessidade da mobilização da cidadania da Galiza, o facto de o governo da Coreia do Sul declarar Catastrófica a Zona atingida pela maré negra do Hebei Spirit e o dos mais de cem barcos que saíram a lutar contra ela construídos em estaleiros navais da Coreia do Sul face um ASTANO militarizado e reduzido à nada e uma Galiza que apenas dispõe de um único barco contra a contaminação e um Plano de Futuro para Navantia sem qualquer futuro para a Ria de Ferrol de construção de transporte marítimo, reiteramos, com uma significativa demanda mundial sem atender. O Sr. Quintana não defende ASTANO, defende o Sr. González Vinhas e Barreras. A democracia na Galiza e no Reino da Espanha parece-se cada dia mais à orgânica de Franco; as classes trabalhadoras suportam um modelo de exploração IDÊNTICO ao franquista: GRANDES BENEFÍCIOS para a Banca e as empresas sobre grande precariedade do operariado e manter uns políticos como os do PP (o paroxismo racista contra o galego-português de Rajoy e Acebes, ontem no Congresso não deve ficar impune), os do PSOE que governam aos diktados do PP, outr@s que viajam a Cuba para denunciar Fidel Castro por genocídio como o Sr. Moragas que defende o genocídio franquista e o resto acomodados, aquecidos e bem pagos pela monarquia, carecem de qualquer princípio entregues ao oportunismo «electoreiro» mais desaforado sempre combatendo a mobilização na UNIDADE PROLETÁRIA E LIVREDETERMINISTA; por isso nós proclamamos: contra a corrupção, INSURREIÇÃO. Em Ferrol, 5ª F, 13 de Dezembro de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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