quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A MENTIRA COMO FUNDAMENTO DA ACTIVIDADE POLÍTICA (Distribuídas 320 folhas às 6.30 horas da segunda-feira, 17 de Dezembro de 2007 na porta da Bazan)

Os EUA destinarão mais 169.000 milhões de dólares para financiar «AS GUERRAS», entrementres a UE, para além de os vinte e sete assinar um Tratado e nomear Felipe González presidente de um Comité de Sábios, apoia a Independência de Kosovo. Um Tratado para matar a vontade popular europeia expressada através do «não» da cidadania francesa e holandesa e matar, em Lisboa, a Constituição portuguesa; um Felipe González, esperto impune em terrorismo e crimes de Estado e aniquilar as conquistas do operariado (como Aznar) que de mãos dadas com Solana, democrata esperto nos genocídios da modernidade, determinarão a «folha de rota» da Europa cara ao nacional-socialismo da próxima década. Para que apoia a UE a Independência de Kosovo? A resposta, na nossa opinião, é evidente: para mais EUA e para mais NATO, para mais GUERRA e mais ESPOLIAÇÃO, apontando à Rússia.
A defesa da Autodeterminação no programa do partido nazi de Hitler, a sua actividade nos Sudetas, para invadir a Checoslováquia, a Europa inteira e assim dominar o mundo garantindo mais mil anos de CAPITALISMO sobre o extermínio do COMUNISMO, achamos pertinente lembrar para serem comparados projectos, movimentos e, sobretudo, Independências.
ZP afirma que a Espanha prioriza a PAZ e a ESTABILIDADE nos Balcãs; no território do próprio Reino da Espanha essa não é a prioridade de ZP nem de Rajoy; a prioridade de ZP e de Rajoy é a guerra ao «separatismo rojo y masón» baixo a escusa do combate ao terrorismo, contar MENTIRAS INAUDITAS numa corrida desbocada para celebrar a sua vitória electoreira o Dia da Classe Operária da Galiza, 10 de Março de 2008, para continuar matando a classe operária da Galiza nomeadamente a de Astano e Ferrol.
As coisas porém nunca saem como estavam previstas e eis que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (dependente do Conselho da Europa que abrange cerca de cinquenta países, dentre eles a Rússia) admite a trâmite diferentes queixas desde Euskadi: uma sentença favorável obrigaria o Reino da Espanha o qual criaria uma situação tão imprevisível e crítica para a monarquia parlamentar espanhola que acreditamos na certeza que expressava Mª Teresa Fernández de la Vega de o Tribunal lhe dar a razão ao governo; nós não temos qualquer dúvida de que tentarão por qualquer meio corromper, influir, etc. as pessoas que integram o dito Tribunal para este sentenciar em favor do Reino da Espanha, como fizeram connosco em Salvador de Bahia em 1997 na reunião da CPLP. Nós apelamos para os quarenta e seis países que integram o Conselho da Europa não se deixarem corromper, influir, etc., pelo Reino da Espanha e contribuírem para os direitos das nações Galiza, Canárias, Catalunha, Euskal Herria e dos povos serem respeitados e exercidos...
Na Galiza, o assassinato dum Guarda Civil da que fora a sua namorada, põe de relevo onde é que está a origem de TODAS AS VIOLÊNCIAS: nos corpos armados da monarquia, na sua ideologia fascista e/ou nacional-socialista, na sua permanente intervenção social para hegemonizar o governo, seja qual for o partido elegido, etc. A dissolução destes corpos armados, nomeadamente a Guarda Civil, é tarefa democrática urgente. Procedente das investigações militares em Israel, um simulador para operar, está a ser utilizado no Hospital «Juan Canalejo» de A Crunha. A Conselheira de Sanidade, Mª José Rúbio, sabe com quem experimentam os militares em Israel? Com palestinianos, com as pessoas muçulmanas sequestradas nos campos de concentração? Respeitou-se a lei para adquirir o dito simulador? Ou a compra responde à ideologia nazi-sionista que orna tanta classe médica do PP como Santalices na Galiza, responsável de inúmeras violências, danos e assassinatos nas listagens de espera e fora delas entrementres a Conselheira paga dinheiro público em publicidade contra a «violência» dos pacientes? Nós pensamos que urge a DEMISSÃO da dita Conselheira, Mª José Rúbio e, sobretudo, DAR VOZ ÀS VÍTIMAS DA REDE DA SAÚDE PÚBLICA E PRIVADA.
José Blanco, secretário de organização do PSOE, demorou um dia em vir a Ferrol para responder ao nosso panfleto do 13 de Dezembro: veu a Ferrol a MENTIR EM ESPANHOL: ele que é objecto do racismo espanhol do PP com o de «Pepinho» quer justificar o racismo
d@s delinquentes do PSOE-PP-IF sabedores de que violam a Lei de Normalização Linguística falando EXCLUSIVAMENTE espanhol na Galiza no exercício dos seus cargos públicos os quais juraram cumprir e fazer cumprir a lei; véu dizer, grosseiro, que o Plano Ferrol criou emprego e que graças à política do governo os estaleiros navais da Ria de Ferrol têm carga de trabalho como NUNCA; qualquer pessoa sabe ou pode saber que Astano, Bazan e as Companhias Auxiliares deram emprego a mais de 20.000 pessoas, sobretudo, na construção naval CIVIL, que Astano, só, construiu duas plataformas petrolíferas em 1996; e se falarmos de antes da Reconversão Naval do PSOE de Felipe González e El-Rei, as mentiras tornam-se nazistas porque o de Ferrol «luminoso, dinâmico, optimista» há-ser pelo esbanjamento de dinheiro público da Iolanda Dias alumiando o «Niño Dios» ou com Festas e Folias com foguetes na honra da escravatura que enriquece a nobreza da Armada espanhola: forçar o operariado a assinar contratos em branco, forçá-los a cumprir jornadas diárias de 13,5 horas, pagamento das horas extraordinárias em «negro», etc., faz parte do quadro que rói o operariado das Companhias Auxiliares da empresa pública, GOVERNAMENTAL, denominada Navantia: eis o Ferrol «luminoso, dinâmico, optimista» tornado ao franquismo dos 70. E nós teimamos, contra a corrupção e exploração, INSURREIÇÃO.
(Em Ferrol, segunda-feira, 17 de Dezembro de 2007)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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