sábado, 11 de fevereiro de 2012

AS PATRANHAS DA RAJOIADA (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Quinta-Feira, 13 de Janeiro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)

As mentiras muito grandes de Rajoy e a sua equipa estão a ser e serão o que caracterize, como aos nazis hitlerianos, a sua passagem pelo governo em que, objetivamente, NÃO PODEM ESTAR MAIS UM DIA se o que queremos é EMPREGO, SALÁRIO, VIVENDA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, etc. PAZ, TERNURA e LIBERDADE NACIONAL para a Galiza e não apenas. «Das decisões que tomaram», frisa Rajoy, «não gostávamos, eram desagradáveis»: mentira, gostavam e muito! Do que não gostam é do REJEITAMENTO que atingiram. Qualifica-as de «DURAS, DOLOROSAS», sim, para o operariado e as nações submetidas ao Reich da Espanha que estão a governar. IMPRESCINDÍVEIS, sim, para o LUCRO dos capitalistas, terratenentes, militares e Igreja Católica de que são genuínos representantes. Imprescindíveis, sim, para a 31 de Março, ter-lhe ESPOLIADO O EMPREGO a 5,5 milhões de pessoas no Reino da Espanha e mais de 320.000 na Galiza. Imprescindíveis para a 31 de Março ter-lhe «REQUISADO» a vivenda a mais de 180.000 pobres no Reino e mais de 8.000 na Galiza, arruinando-os de por vida, ESCRAVOS DOS BANCOS. Imprescindíveis para os ASSASSINATOS POLÍTICOS, como o do Concelhal socialista de Castrelo de Minho, se multiplicarem (lembrem o incêndio de O Carvalhinho onde mataram outrem). Imprescindíveis para novos recordes de TRANSPLANTES, O ORGULHO DE SER ESPANHOL: vejam que ORGULHOSOS estaríamos em Ferrol ao alcançarmos a cifra recorde de mais de 3.000 transplantes de pulmões queimados pelo amianto que «descansávamos», ORGULHO a alastrar pela Galiza TODA, a primeira na Europa em ninguém sabe quantos estragados órgãos que devem ser substituídos em GLORIOSO TRANSPLANTE. Imprescindíveis para Mato, Mato, Mato POBRES GALEG@S E CANTO, CANTO, CANTO «soldadito espanhol, valiente, ORGULHO, sol, besarte, Frente, de Juventudes». Imprescindíveis para a Mordaça-Sonora do espanhol NOS INCOMUNICAR, NOS ANALFABETIZAR, NOS TRAVAR O PENSAMENTO, A FALA, A ESCRITA E A ORTOGRAFIA; tudo na sociedade das teleCOMUNICAÇÕES com sideral-rede-satelital: INCOMUNICAR-NOS, como muito bem diagnosticara o Doutor Castelão, entre nós e com o nosso mundo cultural e linguístico, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, só que, ORGULHEM-SE, bateremos o nosso próprio recorde: o transplante de CÉREBROS!
A PATRANHA continua: «Podíamos no haber subido las pensiones». Não subiram as pensões, REDUZIRAM-NAS ao aumentar o IRPF o mesmo que os salários e subsídios de desemprego. «Não subimos IVA porque sobe os preços» segue MENTINDO Rajoy; subiram IRPF porque é SEGURO, CERTO E GARANTIA de acumulação mensal de capital para perpetrar ESPOLIAÇÃO desde o governo e porque REDUZ OS SALÁRIOS, distancia os ingressos das famílias do seu poder de compra, diminuindo-o, o mesmo efeito que subir o IVA, só que este é menos SEGURO, INCERTO e de menor garantia.
«Não quedava outra opção, não podíamos fazer outra coisa», rajoiada suprema; não podiam fazer outra coisa? Podiam decretar, Real Decreto, 426 €/mês em doze pagas por ano para todos os representantes políticos públicos da administração central, periférica e local, especificando ele, El-Rei, Feijó e muitos outros com VIVENDA-PALÂCIO que vivem a conta do Estado, PAGAREM casa, alimentos, água, luz, gás, telefone, TV, internet, carro, imposto de rodagem, combustível, seguro, coimas da DGT/PL, comissão de 30 €/ano por «cartilha» para cobrar 426 €/mês em doze pagas ano e assim por diante. Podiam decretar liberdade nacional para a Galiza e governarmos nós os nossos recursos financeiros, energéticos, industriais, agrícolas e ganadeiros, das pescas e muitos mais que temos; isto pelo alto, pelo baixo podiam decretar 250 M€ para dique flutuante e 2500 M€ para ASTANO CONSTRUIR BARCOS e assim sem decretar o que nos cumpre durante vinte e nove anos. Podiam decretar a NACIONALIZAÇÃO e justa distribuição das grandes empresas, as financeiras e as não financeiras, BSCH, BBVA, Telefónica, Endesa, Repsol, Gas Natural-FENOSA, etc. Podiam decretar NACIONALIZAR os latifúndios e ACABAR com o minifúndio. Podiam ter feito muita outra coisa, só que do que gostam, o que lhes é agradável é o que fizeram, estão a fazer e FARÃO se o não IMPEDIRMOS: tornar-nos ao falangismo do Aznar e a sua Espanha do MERCADO ÚNICO, GOVERNO ÚNICO, ÚNICO A GOVERNAR, UNA, GRANDE, LIBRE. Daí culpar da dívida, um dia, do défice, outro dia, às Comunidades Autónomas, A MÃE DE TODAS AS PATRANHAS: do total da dívida, o 80 % é atribuível ao Estado. Às Comunidades Autónomas o 20 %. A dívida do Estado multiplica por quatro a de todas as Comunidades Autónomas. A da Banca, cerca da metade e a da Banca e as grandes empresas dois terços do total que é o 457 % do PIB. No meio de tanta PATRANHA anuncia que tornará a REDUZIR o gasto, a despesa pública antes de 31 de Março e depois das eleições andaluzas, agora afixadas para Domingo, 25 de Março (...) Qual será a próxima? Quais os MOR[R]OSOS?
Anuncia «primeira visita como presidente ao Reino de Marrocos e América Latina prioridade do Reino da Espanha». Eis aqui onde subjaz uma das ESTRATÉGICAS E GROSSAS PATRANHAS DA MONARQUIA ESPANHOLA: primeiro Marrocos, prioridade América Latina.
Para o Reino da Espanha, para a sua existência e estabilidade, o primeiro e a prioridade é SUBMETER, DOMINAR E COLONIZAR PORTUGAL, A REPÚBLICA PORTUGUESA com a que tem mais de mil quilómetros de fronteira, frente de guerra, TRÊS grandes rios compartilhados e sobretudo porque Portugal é a chave da LIBERDADE DA GALIZA e compartilha TUDO com ela. Condição de instabilidade e esboroamento do Reino da Espanha, a LIBERDADE DA GALIZA tem de ser abafada o mesmo que se submete, domina e coloniza Portugal, quer dizer, um Portugal não submetido, não dominado, não colonizado é a LIBERDADE DA GALIZA portanto o primeiro perigo, a prioridade do Reino da Espanha é Portugal para IMPEDIR A LIBERDADE DA GALIZA porque esse impedimento é a base da existência e estabilidade da monarquia espanhola e assim foi durante séculos por muito que o CERNE FALANGISTA do PP abroche aquando se comparam, num exercício de VERDADE, as VÍTIMAS de ETA, eles, com as VÍTIMAS deles. Como o químico nuclear assassinado em Teerão imediatamente depois de Daniel Ortega perante Ahmadinejad discursar como presidente eleito da Nicarágua acerca da tolerância ao armamento atómico de Israel e a guerra contra o Irão por querer utilizar a energia nuclear para fins pacíficos. Eis um outro exemplo de como trabalham os amigos deles, os amigos do Aznar e do Rajoy, John Negroponte, Mossad e Cia, tudo dirigido e pago com o budget assinado por Obama. Assim foram também trabalhados pelos amigos de Aznar e Rajoy, Sérgio Vieira de Mello e o capitão de navio Manuel Martin-Oar com esquecimento e impunidade total. O remédio mundial a INSURREIÇÃO.                           
Em Ferrol, Sexta-Feira, 13 de Janeiro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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