A contumaz NEGATIVA dos governos de Rajoy,
Feijó e Durão Barroso faz parte do plano COLONIALISTA contra a Galiza, e contra
Portugal, de PROIBIR A CONSTRUÇÃO NAVAL que já dura cerca de TRÊS décadas sem
que os sindicatos nem o Comité de Empresa se queiram inteirar. Preferem
REIVINDICAR E MOBILIZAR como manda o COLONIALISMO que nos MATA.
Tudo num contexto em que a GUERRA DE CLASSE dos
ricos contra os pobres, dos capitalistas contra o proletariado produz na Galiza
uns danos de tal intensidade que o obreiro COMUM sente e pede mais e mais
contundentes MOBILIZAÇÕES. Daí a convocatória de GREVE GERAL da CIG para finais
do mês de Março sem marcar data como está marcada em Portugal a manifestação
nacional da CGTP-IN contra a exploração, as desigualdades e o empobrecimento para em Sábado, 11
de Fevereiro rematar no Terreiro do Paço lisboeta: TUDO DEFINIDO.
A DEFINIÇÃO-INDEFINIÇÃO da convocatória da CIG,
GREVE GERAL-SEM DATA, responde, em nossa opinião, ao confronto que existe no
sindicato entre a massa operária filiada, na intempérie, a sofrer com medo as
trovoadas do capitalismo, e a direção e funcionariado do sindicato protegido,
sem medo, IMPASSÍVEL, no edifício sindical. Daí o nosso apelo à REBELIÃO, à
exigência de TRABALHO DE AGITAÇÃO pela Galiza TODA para que a GREVE GERAL seja
nas aldeias mais remotas e mais dominadas pelo PP na data que se tem que marcar
de IMEDIATO o mesmo que ORGANIZAR O TRABALHO DE AGITAÇÃO e não para que a GREVE
GERAL seja um «REVULSIVO». AS GREVES GERAIS não são «REVULSIVOS» mas ATOS DE
FORÇA DA CLASSE OBREIRA para obrigar ou derrocar um governo e neste último caso
para a TOMADA DO PODER, para os deputados OPERÁRIOS, os deputados CAMPONESES,
os deputados SOLDADOS E MARINHEIROS, GOVERNAR, DECRETANDO o que a CIG defende
para a Galiza no seu PROGRAMA E ESTATUTOS, banindo os deputados CAPITALISTAS
ESPANHÓIS, os seus partidos e a sua imprensa mais perigosa do que as
metralhadoras e as bombas (El Mundo, La Razón, ABC, etc.)
OS ATOS DE FORÇA QUE SÃO AS GREVES GERAIS
requerem a maior UNIDADE, daí a obrigatoriedade de a CIG promover de IMEDIATO a
criação da ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA, a integrar pessoas, entidades e
instituições, sem excluir ninguém, para a GALIZA UNIDA derrocar os governos do
PP. OS ATOS DE FORÇA QUE SÃO AS GREVES GERAIS requerem realizar a máxima de
Carlos Marx «Proletários de todos os países, UNI-VOS!», requerem derrubar as
fronteiras que DIVIDEM o proletariado a COMEÇAR POR DERRUBAR A FRONTEIRA
GALEGO-PORTUGUESA recuperando a UNIÃO OPERÁRIA GALAICO-PORTUGUESA entre a CIG e a CGTP-IN e daí para diante até a derrocada
dos governos da União Europeia de Capitalistas e da União Mundial de
Capitalistas encabeçados pelos EUA para o SOCIALISMO trazer o SOSSEGO, a PAZ e
o PROGRESSO ao Planeta. Neste endereço a PRIORIDADE da classe operária galega é
a UNIÃO OPERÁRIA GALAICO-PORTUGUESA mas não a União Operária Galaico-Basca; a
prioridade da CIG é com a CGTP-IN não com a ELA-STB porque o COLONIALISMO
ESPANHOL que rege Portugal, por exemplo, está a arrasar os caminhos-de-ferro e
não apenas construídos há mais de um século para INTEGRAR A NAÇÃO
GALEGO-PORTUGUESA, caminhos-de-ferro que foram o transporte da União Operária
Galaico-Portuguesa que ia derrubar a fronteira que DIVIDE o proletariado
galego-português e não apenas. Nesta questão, como em infinitas outras de
interesse PRIMÁRIO, geográfico, para a Galiza, os bascos não «pintam» nada!
A Galiza e não apenas tem de assumir e reagir
contra a PRIORIDADE DO COLONIALISMO ESPANHOL: DIVIDIR E ENFRENTAR a Galiza
Norte e esta com Portugal, a Galiza Sul. Isto, a nosso ver, é a chave, a
contradição PRINCIPAL, em termos ESTRATÉGICOS, que rege a atividade económica,
política, diplomática e militar do Reino da Espanha e os seus aliados: NÓS, NÓS
e NÓS!
Daí que o que precisamos NÓS, NÓS e NÓS, a Galiza, é a INSURREIÇÃO, a
INSURREIÇÃO e a INSURREIÇÃO.
Em A Crunha, Quinta-Feira, 9 de Fevereiro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO
NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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