quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carta enviada em Segunda-Feira ao SECRETARIADO CONFEDERAL DA CIG (distribuídas 400 folhas às 5h30-6h45 da Quinta-Feira, 16 de Fevereiro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)

Caros e Caras CAMARADAS:
Temos o dever de sermos CAMARADAS porque no-lo EXIGE A GALIZA UNIDA para a sua liberdade proletária e nacional contra o opressor e espoliador COLONIALISMO ESPANHOL e não só.
Dirigimo-nos a vós porque achamos que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA É A DERROCADA DOS GOVERNOS DE FEIJÓ, RAJOY E OS DA UE e porque nestes graves momentos são horas de pôr em prática a máxima de Carlos Marx «proletári@s de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar todas as fronteiras que DIVIDEM o proletariado a COMEÇAR PELA FRONTEIRA QUE DIVIDE O PROLETARIADO GALEGO-PORTUGUÊS.
Neste endereço consideramos URGENTE:
1.                  Marcar e ANUNCIAR para Sexta-Feira, 23 de Março de 2012 a data da GREVE GERAL.
2.                  Convocar em Sexta-Feira, 17 de Fevereiro, Assembleia de Delegad@s da CIG, aberta para pessoas filiadas (com VOZ E VOTO) e não filiadas (com VOZ) para ENCORAJAR E ORGANIZAR O TRABALHO DE AGITAÇÃO para a Greve Geral ser um facto nas aldeias mais remotas e dominadas pelo PP, com distribuição de cartazes e panfletos e essa Assembleia lançar duas mensagens, uma para convidar todas as pessoas (escritores, artistas, etc. qualquer pessoa que deseje contribuir), entidades (sindicatos, partidos políticos e qualquer tipo de associação ou entidade) e instituições (Concelhos, Deputações, partes da Junta da Galiza), SEM EXCLUIR NINGUÉM, para em Compostela, no Dia da Classe Operária da Galiza, 10 de Março, realizar uma Manifestação Nacional e constituir a Assembleia Nacional da Galiza que trabalhe para a Greve Geral e uma outra mensagem para Portugal particularmente para a CGTP-IN e outras entidades para UNIDADE na Greve Geral.
3.                  Em Dia da Classe Operária da Galiza, MANIFESTAÇÃO NACIONAL em Compostela com Assembleia aberta (com VOZ E VOTO para assistentes) na Praça do Obradoiro para constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza para começar a segunda fase do TRABALHO DE AGITAÇÃO para a Greve Geral proclamando abertamente que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA É A DERROCADA DOS GOVERNOS DE FEIJÓ E RAJOY, distribuindo mais cartazes e panfletos, prevendo e organizando PIQUETES INFORMATIVOS para a Greve Geral na Galiza TODA.
Como sempre temos o sentimento de PEDIR DESCULPAS pela ousadia embora superado pelo sentimento de um DEVER CUMPRIDO. AVANTE A GREVE GERAL INSURRECIONAL!
Enviamos uma tradução por nós feita do poema de Eugène Pottier feito na Comuna de París em 1871 adicado ao cidadão Lefrançais, membro da Comuna, poema que musicou o operário Pierre Degeuter tornado hino do operariado conhecido como a Internacional. Achamos que a sua frescura e atualidade não tem qualquer dúvida.
«De pé os condenados da terra, de pé os forçados da fome! A razão atroa na sua crátera é a erupção do fim.
Do passado façamos taboa rassa, massas escravas de pé, de pé, o mundo vai mudar de base, nós não somos nada, sejamos tudo!
É a luta final, agrupemo-nos e amanhã a Internacional será o género humano (repete mais uma vez)
Não há salvadores supremos, nem Deus, nem Céssar, nem tribuno, produtores, salvemo-nos nós próprios, decretemos a salvação comum, para que o ladrão restitua o roubado, para tirar o espirito do calabouço, assopremos nós próprios a nossa forja, batamos o ferro aquando está quente.
O Estado comprime-reprime-oprime e a lei trampeia-engana, o imposto sangra o desgraçado, nenhum dever se impõe ao rico, o direito do pobre é uma palavra oca, chega de penar-languidecer em tutela, a igualdade quer outras leis, nada de direitos sem deveres, dizem eles, igualmente, nada de deveres sem direitos.
Repugnantes-nojentos na sua apoteóse, os reis da mina e do rail, nunca fizeram outra coisa do que desvalijar o trabalho, nos cofres-fortes da banda o que aquele tem criado está a se fundir, em decretando que se lhe restitua o povo não quer mais do que o seu dévito (o que se lhe deve).
Os reis emborracham-nos de fumo, paz entre nós, guerra aos tiranos, apliquemos a greve aos exércitos, coronha no ar, e rompamos os rangos (galões, hierarquias), se se obstinam, estes caníbais em fazer de nós heróis, saberão assinha que as nossas balas serão para os nosso próprios generais.
Obreiros, camponeses, nós somos o grande partido dos trabalhadores, a terra não pertence mais do que aos homens, o parásita-inútil irá morar em outra parte, quanta das nossas carnes se comerão, mas se os corvos, os abutres uma destas manhãs desaparecessem o sol brilhará sempre (todos os dias).
Em Ferrol, Domingo, 12 de Fevereiro de 2012
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL, representante da
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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