Temos o dever de sermos CAMARADAS porque no-lo EXIGE A GALIZA UNIDA
para a sua liberdade proletária e nacional contra o opressor e espoliador
COLONIALISMO ESPANHOL e não só.
Dirigimo-nos a vós porque achamos que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA É A
DERROCADA DOS GOVERNOS DE FEIJÓ, RAJOY E OS DA UE e porque nestes graves
momentos são horas de pôr em prática a máxima de Carlos Marx «proletári@s de
todos os países, UNI-VOS!» para derrubar todas as fronteiras que DIVIDEM o
proletariado a COMEÇAR PELA FRONTEIRA QUE DIVIDE O PROLETARIADO
GALEGO-PORTUGUÊS.
Neste endereço consideramos URGENTE:
1.
Marcar e ANUNCIAR para
Sexta-Feira, 23 de Março de 2012 a data da GREVE GERAL.
2.
Convocar em Sexta-Feira, 17 de
Fevereiro, Assembleia de Delegad@s da CIG, aberta para pessoas filiadas (com
VOZ E VOTO) e não filiadas (com VOZ) para ENCORAJAR E ORGANIZAR O TRABALHO DE
AGITAÇÃO para a Greve Geral ser um facto nas aldeias mais remotas e dominadas
pelo PP, com distribuição de cartazes e panfletos e essa Assembleia lançar duas
mensagens, uma para convidar todas as pessoas (escritores, artistas, etc.
qualquer pessoa que deseje contribuir), entidades (sindicatos, partidos
políticos e qualquer tipo de associação ou entidade) e instituições (Concelhos,
Deputações, partes da Junta da Galiza), SEM EXCLUIR NINGUÉM, para em
Compostela, no Dia da Classe Operária da Galiza, 10 de Março, realizar uma
Manifestação Nacional e constituir a Assembleia Nacional da Galiza que trabalhe
para a Greve Geral e uma outra mensagem para Portugal particularmente para a
CGTP-IN e outras entidades para UNIDADE na Greve Geral.
3.
Em Dia da Classe Operária da
Galiza, MANIFESTAÇÃO NACIONAL em Compostela com Assembleia aberta (com VOZ E
VOTO para assistentes) na Praça do Obradoiro para constituirmos a Assembleia
Nacional da Galiza para começar a segunda fase do TRABALHO DE AGITAÇÃO para a
Greve Geral proclamando abertamente que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA É A
DERROCADA DOS GOVERNOS DE FEIJÓ E RAJOY, distribuindo mais cartazes e
panfletos, prevendo e organizando PIQUETES INFORMATIVOS para a Greve Geral na
Galiza TODA.
Como sempre temos o sentimento de PEDIR DESCULPAS pela ousadia embora
superado pelo sentimento de um DEVER CUMPRIDO. AVANTE A GREVE GERAL INSURRECIONAL!
Enviamos uma tradução por nós feita do poema de Eugène Pottier feito na
Comuna de París em 1871 adicado ao cidadão Lefrançais, membro da Comuna, poema que
musicou o operário Pierre Degeuter tornado hino do operariado conhecido como a
Internacional. Achamos que a sua
frescura e atualidade não tem qualquer dúvida.
«De pé os condenados da terra, de pé os forçados da fome! A razão atroa
na sua crátera é a erupção do fim.
Do passado façamos taboa rassa, massas escravas de pé, de pé, o mundo
vai mudar de base, nós não somos nada, sejamos tudo!
É a luta final, agrupemo-nos e amanhã a Internacional será o género
humano (repete mais uma vez)
Não há salvadores supremos, nem Deus, nem Céssar, nem tribuno,
produtores, salvemo-nos nós próprios, decretemos a salvação comum, para que o
ladrão restitua o roubado, para tirar o espirito do calabouço, assopremos nós
próprios a nossa forja, batamos o ferro aquando está quente.
O Estado comprime-reprime-oprime e a lei trampeia-engana, o imposto
sangra o desgraçado, nenhum dever se impõe ao rico, o direito do pobre é uma
palavra oca, chega de penar-languidecer em tutela, a igualdade quer outras
leis, nada de direitos sem deveres, dizem eles, igualmente, nada de deveres sem
direitos.
Repugnantes-nojentos na sua apoteóse, os reis da mina e do rail, nunca
fizeram outra coisa do que desvalijar o trabalho, nos cofres-fortes da banda o
que aquele tem criado está a se fundir, em decretando que se lhe restitua o
povo não quer mais do que o seu dévito (o que se lhe deve).
Os reis emborracham-nos de fumo, paz entre nós, guerra aos tiranos,
apliquemos a greve aos exércitos, coronha no ar, e rompamos os rangos (galões,
hierarquias), se se obstinam, estes caníbais em fazer de nós heróis, saberão
assinha que as nossas balas serão para os nosso próprios generais.
Obreiros, camponeses, nós somos o grande partido dos trabalhadores, a
terra não pertence mais do que aos homens, o parásita-inútil irá morar em outra
parte, quanta das nossas carnes se comerão, mas se os corvos, os abutres uma
destas manhãs desaparecessem o sol brilhará sempre (todos os dias).
Em Ferrol,
Domingo, 12 de Fevereiro de 2012
ASSDO:
MANUEL LOPES ZEBRAL, representante da
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL
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