quinta-feira, 30 de julho de 2015

GALIZA UNIDA? ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA



Estamos a viver momentos de tanta e tão grande confusão que até os porta-vozes do sistema ALERTAM acerca do disparado e disparatado processo de criação e des-criação de novidades «eleitoreiras» na política SEM QUALQUER PRINCÍPIO. Com certeza o fenómeno reflete o embaçamento da classe capitalista e do capital financeiro espanhol-basco-catalão.

A derrota do PP nas eleições autárquicas, contundente, não significou nem a sua queda nem a sua ILEGALIZAÇÃO nem encarceramento dos integrantes da banda organizada para DELINQUIR. Tudo o contrário. Os «emergentes», particularmente em Ferrol, o Jorge Suárez de alcaide com pouco mais de sete mil votos sobre 58.968, quer dizer, eleito com um voto de cada oito votantes, constitui um monumento à falta de vergonha pessoal e política. O governo da maioria é DEMOCRACIA. O governo da minoria é TIRANIA. Jorge Suárez é um TIRANO contra a classe obreira dos estaleiros navais. Jorge Suárez que participou da agressão contra nós na mobilização do 19 de fevereiro para NÃO PAGAR as taxas da água, não eliminou as ditas taxas e AJUDA O FRANQUISMO que aninha no PP encabeçado pelo delinquente JMRei a continuar IMPUNE. Não defende, é contrário a ASTANO CONSTRUIR BARCOS; defende Pablo Iglesias e a sua guarda-pretoriana vinda de Madrid com ajuda de Proteção Civil de Ferrol a ameaçar-nos, levantar-nos a mão e meter-nos mão por lhe reclamar ao madrileno ASTANO CONSTRUIR BARCOS E GALIZA UNIDA PORTUGAL. Jorge Suárez e Iolanda Dias ocupavam as primeiros lugares na Praça de Amboage aquando a madrilenada nos agredia.

A importância que tem a organização e mobilização proletária para aumento de salário, fuso horário português, jornada de 35 horas, salário mínimo 800 € (ninguém pode cobrar menos), jubilação aos 60 anos com o 100 %, recuperarmos TUDO o que nos foi ESPOLIADO, é fundamental para o avanço da democracia ECONÓMICA e a Revolução Mundial. Porque os novos cargos políticos farão igual, ou parecido, que os velhos. SÓ NÓS COM A TOMADA DO PODER!!!

Na Galiza, um operário contra-incêndios do BNG foi matado, assassinado, num incêndio e a sua própria formação não convocou MANIFESTAÇÃO NACIONAL contra os incêndios e castigo aos incendiários. Apenas nós, mais uma vez, propusemos e propomos Manifestação Nacional às 12h00 do domingo, 9 de agosto na Alameda de Compostela [também em Portugal] embora os sindicatos «ameacem» com mobilizações sem concretizar NADA. Outro tanto com a questão do leite. Constituída Plataforma para manifestação em 17 de julho, SÓ os do leite e os dos Açores não! No entanto TODOS a se encherem a boca de UNIDADE «eleitoreira» (não de UNIDADE MOBILIZADORA): A Galiza «grupo parlamentar próprio»... Onde? Em Lisboa? Não em Madrid! Vejam quanto arranjaram os grupos parlamentares basco e catalão em Madrid para nos ESPOLIAR sob a égide dos Católicos e Usurpadores reis, um catalão e a outra a falar galego para o matar... UNIDADE POPULAR? Comecemos por UNIDADE PROLETÁRIA e galego-portuguesa.

Em qualquer caso a UNIDADE POPULAR na Galiza é a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA, pessoas (qualquer pessoa), entidades (qualquer organização, partidos políticos, sindicatos, marés) e instituições (concelhos, deputações), sem excluir ninguém, A GALIZA UNIDA para a DERROCADA do Feijó, do Rajoy e da sua monarquia franquista e narcotraficante. Eis a chave de tudo: A TOMADA DO PODER PELO PROLETARIADO fabril, campesino, pescador, soldad@s e marinheir@s.

No meio desta TORMENTA SOLAR DO CONFUSIONISMO chama a atenção a auto-dissolução (desmembramento, ruína) de Nós-UP que Briga afirma não ser um FRACASSO e mesmo Maurício Castro em Sermos Galiza manifesta orgulho e meia dúzia de «CONTRIBUTOS» para a construção nacional: Definição Territorial e Atualização do Diagnóstico Linguístico. Quanto à questão da língua focada na ORTOGRAFIA quer Nós-UP quer AGAL ficaram «atualizados» nas gramáticas portuguesas do XVI século sob licença do Tribunal da Suprema Inquisição e o do Santo Ofício. Quanto à definição territorial da nação, o seu «contributo, indefinição e inconsequência» consiste em não proclamar, setenta anos após o escrito por Castelão, que o «TERRITÓRIO galego segue DIVIDIDO POLITICAMENTE pela FRONTEIRA que separa a Portugal da Hespanha... Também é SEGURO que a Galiza e Portugal se AJUNTARÃO algum dia.. O nosso caso (para UNIR os territórios da nação DIVIDIDA) é muito mais simples que o dos bascos e catalães»... Nós-UP não fez contributo nenhum a respeito na sua teoria e praxe, tudo o contrário, e continuarão a ser INIMIGOS da REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL. Não são os únicos. Todo o reformismo miserável dito «nacionalismo» galego, contra-revolucionário, tudo o confusionismo da ideia de UNIÃO proletária e nacional da Galiza e Portugal perecerá a meio da INSURREIÇÃO. 
Em Ferrol, sexta-feira, 10 de julho de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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