quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ZPP TEM RAZÃO, O RESTO NÃO

Têm razão os do governo, tem razão ZPP, tem razão o Ministro de Trabalho e Gácio Caeiro, ambos os dois da UGT, têm razão Lezcano e Tojo de CCOO. Todos têm razão; 4,7 milhões de pessoas desempregadas no Reino, não, 203.000 pessoas desempregadas na Galiza, não; 23,5 milhões de pessoas no Reino e 1,3 na Galiza a cotizar mais anos para cobrar muito menos de pensão, não. As pessoas que se MOBILIZAM contra «trabalhar mais para cobrar menos», não têm razão, mobilizam-se por «CAPRICHO».
Tem razão ZPP ao proclamar que o acordo alcançado com os sindicatos é o mais importante desde os Pactos da Moncloa; sim, porque nos Pactos da Moncloa a «oposição» ao franquismo e os sindicatos entregaram-lhe todas as conquistas democráticas da luta operária ao DERROTADO franquismo; comprometeram-se a pactuar no futuro para garantir a perda de direitos democráticos e económicos da classe operária para garantir a continuidade do franquismo e a sua monarquia, para garantir que o número de pessoas desempregadas, 300.000 em 1977, alcançasse os 4,7 milhões em 2010, quer dizer, multiplicasse por DEZASSEIS em apenas 33 anos de um Reino «democrático, moderno, desenvolvido, uma das dez economias mais avançadas do mundo» que envia trabalhar à Alemanha os que sobram cantando o VIVA ESPANHA «manoloescobariano» com e-mail incluído. Franco igual a ZPP? Não ho, também não há que exagerar tanto!
Têm razão Ministro de Trabalho e o fugido Gácio Caeiro ao proclamar o bem feita que esteve a Reconversão Industrial particularmente a Reconversão Naval decretada pelo monarca continuador do franquismo e o presidente do governo monárquico e assinada pelo Sr. Gácio em ausência de Corcuera que ia para Ministro do Interior a organizar esquadrões da morte, crimes de Estado, torturas, desaparecimentos e outras «delícias democráticas» pagadas com dinheiro público como as putas de Berlusconi. O bem fazer do PSOE e da UGT na Reconversão Naval apontava sobretudo contra nós, contra a Galiza; aniquilar o Setor Naval, estratégico para a economia galega, aniquilar ASTANO durante cerca de três décadas, aniquilar dezenas de milhares de empregos, aumentar o número de pessoas desempregadas e a pobreza até à atualidade. Coisas como estas não quer perceber o funcionariado da CIG e não apenas. Tudo acompanhado da ESPOLIAÇÃO da nossa energia elétrica e dos lucros produzidos por FENOSA e ENDESA, o que não querem saber o jornalista Alvárez-Solís e Gara em exercício de RACISMO ao escrever e publicar «está el gallego en la luna?» e outros engraçados «chistes queipo-lhanistas» como El País com Luís Tossar. Agora pretendem a ESPOLIAÇÃO dos nossos recursos financeiros na Caixa de Aforros e o BNG em vez de apelar à MOBILIZAÇÃO como a da passada greve geral e mesmo mais proclamam e pretendem uma outra aliança com o PP, o principal aríete, na nossa opinião, contra a Galiza.
Tem razão o Lezcano em ausência de Tojo, destinado como Corcuera para empresas maiores, ao EXIGIR o Pacto das Pensões antes do Conselho de Ministros do dia 28 porque a SANHA que o motivava a ele, a CCOO, a UGT, ao empresariado, ao governo, à oposição, ao PNB, a CiU era ABAFAR a greve geral do dia 27, anunciando, como fizeram o próprio dia 27 de madrugada, o acordo MARAVILHOSO, assim reconhecido e interiorizado por tudo e por tod@s, mercê ao qual a GREVE GERAL já não era necessária. Desnecessária a greve, a razão impôs-se «abrindo cabeças» de pessoas a exercerem o direito amparado pela lei de informar ao público em geral e ao proletariado em particular que «trabalhar mais e cobrar menos» não é o melhor que nos pode passar.
O Sr. Louro, Delegado na Galiza do governo monárquico de ZPP, tem sempre razão; aquando decretou o Estado de Sítio para o Papa vir à missa sem que se lhe incomodasse, e aquando decretou o Estado de Assédio aos convocantes da greve geral particularmente às convocantes como a Noelia (integrante pela CIG do mudito, contra-piqueteiro, a ajudar o madeiro, Comité de Empresa de Navantia-Ferrol) que sofreu uma AGRESSÃO MACHISTA, «abriram-lhe a cabeça», sem que as feministas do PSOE e outras assim o considerassem. A retórica do sangue derramado, neste caso é verdade, derramado pela roupa que vestimos, pela roupa da cama onde dormimos, é o que «nos merecemos» por safar das garras, a retórica contínua?, de esbirros, pagados com os nossos impostos, ESTRANGEIROS E RACISTAS contra a Galiza dirigidos pelos Sres. Louro e Pose Mesura na desmesura de «abrir cabeças» por INFORMAR acerca do dano que produz «trabalhar mais e cobrar menos», sobretudo na cabeça, palavra de ordem que recomendamos para a sua campanha ao candidato do PSdeG-PSOE à «alcaldia» da Ponte Vedra, a nossa sugestão ao Sr. Louro. E ao ZPP que acelere a sucessão, todas, no Sr. Rubal-Cabra para este ordenar Rodriguez Garat formar governo ao estilo do Hosni Mubarak. E como já sabem graças à imprensa capitalista, a greve geral no Egipto foi um ÊXITO, na Galiza, NÃO!
Eles ou nós? Quem fracassou? Nós NÃO! Sabem por que? Porque estamos mais perto da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça-Feira, 1 de Fevereiro de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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