quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DIALÓGO SOCIAL: DESEMPREGO, POBREZA, TIRANIA

No Manifesto Inaugural da Associação Internacional do Operariado fundada em Londres em 28 de Setembro de 1864, Carlos Marx realçava o facto notavilíssimo de que entre 1848 e 1864 a misséria das massas trabalhadoras não tivesse diminuído embora o INCOMPARÁVEL desenvolvimento da industria e do comércio. Denunciava a PATRANHA da burguesia inglesa ao prognosticar que com um determinado desenvolvimento o «pauperismo», a pobreza desceria a zero e se solidarizava com a desgraçada Irlanda onde «o número de homens diminue mais asinha do que o das ovelhas» devido à «Famine».
No «Manifesto Inaugural» de seis páginas das trinta e oito do PACTO DA VERGONHA entre os capitalistas, o seu governo e os seus lugar-tenentes Tojo e Mendez, o conceito «Diálogo Social» é repetido, reiterado até repugnar, como a alavanca do desenvolvimento industrial e comercial, da criação de emprego e para reduzir a zero a pobreza entre 1977 e 2010. Discurso, prognóstico e PATRANHA da tirania de ZPP: «no segundo semestre de 2011, o emprego recuperará MODERADAMENTE e o 2012 será o ano [TRIUNFAL] do emprego».
Discurso, prognóstico e PATRANHA repetidos durante trinta e três anos de «Diálogo Social» desde os Pactos da Moncloa, passando pelos da Castelhana até chegar a Toledo em aquecido trem de «cercanias» financiado com a tirania e o racismo do «gallego en sentido peyorativo». Adolfo Suarez «puede prometer e promete» criar postos de trabalho para DESTRUIR emprego e democracia. Felipe González ia criar 800.000 postos de trabalho para DESTRUIR muitos mais e não só emprego com a sua tirania. O compromisso de Aznar chegou muito mais longe em termos de desenvolvimento industrial e comercial, chegou até Portugal e a CPLP, chegou até à América Latina para mesmo DESMANTELAR a economia de um país tão grande e rico como a Argentina sem provocar greves de fome e mobilizações a privatização e os LUCROS DE ENDESA (como provocara o Decreto de Carvão) para a «Reconquista de América» onde Aznar pode encontrar mini-estados mais mínimos do que a futura República galego-portuguesa, a Catalunha e mini-ilhas com mais soberania do que as Canárias, com concorrências e mercados muito melhores do que os da UNA, GRANDE Y LIBRE que como Franco, Aznar e o PP defendem: A DITADURA.
Durante 33 anos de incomparável desenvolvimento industrial e comercial do Reino da Espanha graças ao «Diálogo Social» a VERDADE é que aumentou em primeiro e destacadíssimo lugar a DESPÓTICA TIRANIA DA ESPOLIAÇÃO E COLONIZAÇÃO da Galiza, «Reserva espiritual, material, alimentária, energética e financeira do Centro, Oriente e Norte do território do Reino», as pessoas desempregadas privadas de qualquer direito pela tirania, o «pauperismo» ou pobreza humilhada e alardeada pela tirania de Cáritas, a Conferência Episcopal Espanhola e a Igreja Vaticana para tirar mais subsídios de verbas públicas, os sindicalistas premiados com algum ministério, direcção geral ou milionários empregos e a sua tirania, o financiamento dos capitalistas e os seus governos aos seus lugar-tenentes a tiranizar os sindicatos, o funcionariado da tirania sindical, milionári@s eleitos para tirania política, (nada de Comuna de París, esquecida por Guilherme Vazquez que se merece um curso da nossa língua e que CENSURA a união nacional galego-portuguesa, fulcro do pensamento e praxe de Castelão que não lera muito marxismo e Guilherme sim). Durante 33 anos de incomparável desenvolvimento industrial e comercial, de incomparável desenvolvimento da TIRANIA DA CORRUPÇÃO, O NARCOTRÁFICO, O TRÁFICO DE MULHERES, A IMPUNIDADE DOS CRIMES DE ESTADO e outras pragas do Egipto, não o do Nasser, o «Diálogo Social» foi, também, alavanca do desenvolvido número de pessoas mortas, inerentes à tirania do desenvolvimento capitalista, em «acidentes» climatológicos, de trabalho, tránsito, hospitalários, alimentares, ambientais, etc.
Numa palavra, durante 33 anos os LUCROS E A TIRANIA dos ricos também como o «pauperismo» e a pobreza DISPARARAM-SE graças ao «Diálogo Social» que estão a promover os lugar-tenentes da classe capitalista, Tojo e Mendez, por tudo o qual serão julgados, condenados e punidos particularmente por CRIMES CONTRA DEMOCRACIA OPERÁRIA (que submetam a referendo o Pacto!) E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE.
Anido disse que o operário da Bazan Francisco Martínez Leira, «Pancho», nos últimos meses da sua luta guerrilheira contra a tirania, agachado entre o mainço, ESTUDAVA marxismo e nós que começamos referenciando Carlos Marx acabamos reiterando o eixo, o fulcro da sua proclama contra a tirania capitalista mesturando-o com o de Castelão: A CONQUISTA DO PODER POLÍTICO É O GRÃO DEVER da classe operária galego-portuguesa, organizando POLITICAMENTE O PARTIDO OPERÁRIO GALEGO-PORTUGUÊS seguindo a máxima do próprio Marx: OPERARIADO DE TODOS OS PAÍSES, UNÍ-VOS PARA A INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 3 de Fevereiro de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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