sexta-feira, 18 de março de 2011

PASSARMOS À OFENSIVA, O QUE FAZ FALTA

Vistos os efeitos da greve geral na Galiza do 27 de Janeiro, as mobilizações em Portugal, a greve geral em Euskal Herria, na Catalunha e as mobilizações em Madrid, a fugida cara adiante dos capitalistas, os seus governos e os seus lugar-tenentes sindicais, que podemos descrever na sequência do «princípio de acordo» na madrugada do dia 27 destinado em vão a matar a greve, as madrugadas negociadoras de «vinho e rosas» do fim de semana mesmo com ZPP que o «sétimo descansou», A FOTO DA CELEBRAÇÃO DA VERGONHA DO PACTO em Terça, dia 3, a INDIGNIDADE da submissão à Merkel, nazi com Sarkozy contra o socialismo proletário, e à sua proclama de reduzir salários, aumentar impostos, e outros ataques, ao operariado, as PATRANHAS de inaudito nazismo do Tojo e o Mendez radiadas na maior audiência da SER e RNE, a EX-TRA-OR-DI-NÁ-RI-A Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União de Capitalistas Europeia em dia 4 para EX-TRA-OR-DI-NÁ-RI-AS medidas contra a MOBILIZAÇÃO UNIDA do proletariado europeu acompanhadas da necessidade do «Pacto político e social na Europa» de Tojo para impedir a greve geral europeia que tanto temem, a Conferência Mundial da Segurança de Munique em dia 5, assustada da INSURREIÇÃO mundial: nos EUA, Israel, sem gás natural, na Itália, na UE, etc. Numa palavra, o sucesso da greve geral e mobilizações do dia 27, criou-lhes o maior desassossego, desconcerto e temor porque «Yes, Galiza can» e a corneta capitalista chamou as dizimadas hostes para se reorganizarem e retomarem UNIDAS a posição perdida e nós, por todo isso e para matar a desolada imagem da derrota que projeta Suso Seixo, temos que PASSAR À OFENSIVA, «Yes, we can!».
O QUE FAZ FALTA é 4,2/4,7? milhões de pessoas DESEMPREGADAS no Reino e 203/250.000? na Galiza se organizarem para a luta por um emprego, particularmente a juventude (Liceus, Universidades) e as mulheres proletárias: contra a EMIGRAÇÃO, pelo DESENVOLVIMENTO da Galiza.
Nos estaleiros navais ferrolanos, a EXIGÊNCIA de carga de trabalho CIVIL, com assembleias gerais e parciais, com voz e VOTO para o operariado das Companhias Auxiliares, que garanta o futuro dos postos de trabalho, tem que MOBILIZAR UNIDO, dentro e fora, o operariado ferrolano, o empregado e o desempregado.
No caso da comarca de Ferrol, achamos que reivindicar um Plano de Desenvolvimento baseado em recuperar ASTANO e as dezenas de milhares de empregos que criaria, a metade para mulheres proletárias, a Proposição de Lei que nós espalhamos contra a do BNG, é um DEVER e uma necessidade perentória e urgente para MOBILIZAR o operariado ferrolano e a GALIZA UNIDA. Porque a GALIZA UNIDA se tem que MOBILIZAR a meio da Assembleia Nacional da Galiza para impedir a ESPOLIAÇÃO IMEDIATA dos empregos e dos salários e aforros com que as classes trabalhadoras CAPITALIZAM Nova Caixa Galiza.
Suso Seixo não pode abandonar essa luta com a escusa de reivindicar uma Banca Pública da Galiza porque uma luta acompanha a outra, daí a importância de a CIG e não apenas debater, assumir e defender a nossa Proposição de Lei em favor de ASTANO que difundimos reiteradamente porque contempla em primeiríssimo lugar o FINANCIAMENTO integral do DESENVOLVIMENTO da Galiza através de entidades financeiras públicas, as existentes ou por criar pela competente Junta mesmo emitindo dívida pública. Suso Seixo tem que reunir e mobilizar as classes trabalhadoras que tenham nómina ou aforros, filiadas ou não na CIG, para EXIGIR, junto com os sindicatos, a Gaioso e a Nova Caixa Galiza uma Assembleia Extraordinária de Emergência Nacional para debater e determinar o futuro da nossa Caixa.
Acrescentemos que não vai ser um FINGIDOR ou um pacto PP-BNG ou PSdeG-PSOE, propagandeado pela mercenária Voz contra a Galiza, que arranje o futuro da Caixa, isso garante privatizá-la e em Madrid, como afirmou Carlos Aymerich; o que arranja um Caixa pública e galega, uma Banca Pública para o Desenvolvimento da Galiza, é a mobilização e participação do operariado para mobilizar a sociedade galega, A GALIZA UNIDA a meio da Assembleia Nacional da Galiza, questão à que reiteradamente se nega a dirigência do BNG-PSdeG-PSOE porque o que a Galiza está a pedir a gritos é UNIDADE E INSURREIÇÃO e a ambas as duas as temem.
UNIDADE E INSURREIÇÃO que pode achegar a CIG se continuar em campanha permanente, em ofensiva, a desenvolvida antes e durante a EXITOSÍSSIMA greve geral do dia 27 de Janeiro, quer dizer, assembleias, panfletos, cartazes, megafones para EMPREGO, recuperar ASTANO PÚBLICO, carga de trabalho CIVIL em Navantia, UNIR NA MOBILIZAÇÃO operariado, classes trabalhadoras despedidas, represaliadas, vítimas de EREs, de diferentes empresas, localidades e províncias. Tabelas reivindicativas de aumento de salários, baixada dos preços, dos combustíveis, transportes, alimentos, etc. numa palavra, INICIATIVAS, INICIATIVAS, passarmos à ofensiva porque se é certo que «investimos», Tojo dixit, 7.000 milhões de Euros cada ano em Fomento do Emprego, o MASSACRE que levam cometendo com as classes trabalhadoras da Galiza durante décadas conta-se por bilhões e bilhões de pesetas ROUBADAS, ESPOLIADAS para ingressar no Fundo de Resgate da CORRUPÇÃO CAPITALISTA da UE e os CRIMES de CCOO-UGT, sabedores e consentidores, não têm nem qualificativo nem dimensão, são infinitos.
Por isso nos dirigimos ao operariado, ao campesinato, a soldad@s e marinheir@s, organizados ou não, para passarmos à OFENSIVA, para tomarmos o poder com a Assembleia Nacional da Galiza a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 8 de Fevereiro de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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