sexta-feira, 18 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA

O Congresso Internacional de Mulheres Socialistas celebrado na Copenhaga (Dinamarca) em 8 de Março de 1910 instituiu o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora para comemorar a LUTA das mulheres PROLETÁRIAS. A proposta partiu de Clara Zetkin, muito amiga de Rosa Luxemburgo, ambas as duas MARXISTAS e revolucionárias.
O Congresso Internacional de Mulheres Socialistas precedeu a reunião da Internacional Socialista assim determinando o quadro MARXISTA E PROLETÁRIO em que surde a comemoração.
Clara Zetkin pertenceu à Liga Espartaquista que tentou a derrotada revolução na Alemanha, pertenceu à, criada por Lenine, III Internacional que defendia uma GALEGO-PORTUGUESA República Socialista, foi deputada em combate a morte com os hitlerianos e aquando estes tomaram o poder a meio de VIOLENTA FRAUDE ELEITORAL teve que se exilar na URSS onde morreu.
O caráter de CLASSE da comemoração é CONTUNDENTE. Comemora-se a luta das operárias tecelãs de 1857 em Nova Iorque, comemoram-se diferentes e exclusivas lutas das mulheres PROLETÁRIAS. A comemoração é para ENCORAJAR a luta exclusiva das mulheres PROLETÁRIAS como aconteceu nas gigantescas lutas mundiais de 1911 em favor do direito ao voto da mulher PROLETÁRIA e UNIR forças em favor do Socialismo e na grandiosa manifestação de mulheres PROLETÁRIAS em 1917 que precedeu à tomada do Palácio de Inverno (Hermitage) em São Petersburgo que inaugurou um século de DEMOCRACIA PROLETÁRIA, de Repúblicas Operárias, Socialistas e Federativas. Um século que tem que se tornar em mais MIL PRIMAVERAS PARA A DEMOCRACIA PROLETÁRIA mais arrecendentes e floridas. A Humanidade pode e deve erradicar a GUERRA para viver na harmonia da PAZ. Temos que nos MOBILIZAR contra a NATO, os EUA, o UK, etc. para que DESISTAM DA GUERRA contra a Líbia de Khadafi; não podemos resignar-nos a ANOS DE GUERRA no Mediterrâneo. Temos que REAGIR!
O caráter de CLASSE da comemoração das lutas da mulher PROLETÁRIA foi apagado pelas burguesas internacionais disfarçadas de feministas particularmente dos EUA que precisamente na própria Copenhaga em Março e uns meses depois em Beijing em 1995 substituíram «mulher TRABALHADORA» por «MULHER».
Na Galiza e contextos próximos a penetração do feminismo burguês foi muito possante e daninha até o extremo de pôr o bem-estar, saúde, integridade e VIDA das mulheres PROLETÁRIAS nas mãos dos seus piores inimigos, guarda civis, polícias, juízes e demais instituições da monarquia franquista com séculos de brutal VIOLÊNCIA contra as mulheres apenas pela sua condição. Matar a MOBILIZAÇÃO exclusiva de mulheres PROLETÁRIAS foi outro dos graves extremos que perpetrara o dito feminismo das burguesas como aconteceu nas lutas contra o monárquico Decreto de Reconversão Naval em ASTANO. As mulheres PROLETÁRIAS foram mais longe na luta do que os homens [histórias que nunca se escreverão] e a sua LIMPA luta foi SUJADA pelas burguesas com o de «defendem o posto de trabalho dos homens» como se os monárquicos Decretos não foram contra o feminino e masculino da nação que a Galiza é. O feminismo burguês paralisa as organizações autónomas de mulheres dos sindicatos para não cumprirem as funções para que foram criadas: organizar as lutas e as mulheres PROLETÁRIAS, filiadas ou não filiadas; criar redes de SOLIDARIEDADE que salvem a VIDA às mulheres assassinadas pelos seus homens; defender e resgatar as pobres PROLETÁRIAS sequestradas nos mini-campos de concentração regidos pela Guarda Civil associada em «Clubes de Alterne» e ABOLIR A PROSTITUIÇÃO; para que haja uma educação PROLETÁRIA nas escolas, Liceus e universidades galegas; para as mulheres PROLETÁRIAS exercerem o seu direito a uma vida afectivo-sexual digna e em LIBERDADE, etc.
Nós apelamos para que essa imensa força individual e coletiva que possuem as mulheres PROLETÁRIAS galegas da cidade, do campo e do mar, REJA NA NOSSA TERRA para a Galiza ser LIVRE UNIDA COM PORTUGAL a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, dia 8 de Março de 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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