sexta-feira, 18 de março de 2011

A M E L H O R E S C R I T U R A

Alguém nos disse que escrevêssemos algo acerca da retirada dos «passes» para evitar que isto acontecesse. Nada escrevemos. Como acontece sempre, escrevesse com factos, os vossos, os que fizestes desde as 6 até às 8 horas da Quinta-Feira, 10 de Fevereiro de 2011. É isso o que cumpre fazer cada vez que os tiranos acentuam a sua tirania contra o operariado. É mais uma mostra da falta de democracia. Mas não é a única; a principal, na nossa opinião, é a tirania da NEGATIVA a exigir e a contratar carga de trabalho CIVIL que garanta os postos de trabalho em Bazan e sobretudo em ASTANO. A principal falta de democracia contra o operariado, contra as pessoas desempregadas, é ter durante cerca de três décadas ASTANO sem contratar nem construir um só barco embora o desemprego, as reiteradas e repetidas DEMANDAS, greves gerais e outra muita coisa.
Éramos muitas menos as pessoas que nos juntáramos na porta da Bazan da rua Taxonera para reclamarmos carga de trabalho acompanhadas das trabalhadoras e trabalhadores do Souto de Leixa, UMA MOBILIZAÇÃO UNITÁRIA do operariado, o dia do anterior lançamento do barco; o que cumpre, o que faz falta é a MOBILIZAÇÃO como a do dia 10; faz falta a MOBILIZAÇÃO UNITÁRIA do operariado de diferentes empresas em favor do emprego, do aumento dos salários, da baixada dos preços, em favor da democracia ECONÓMICA para as classes trabalhadoras, da democracia sindical DIRETA; faz falta a mobilização das pessoas desempregadas contra as empregadas com a cunha do PP na Junta (SERGAS), nas Deputações (Ourense, Ponte Vedra), nos Concelhos e onde quer que a banda do Feijó ROUBE os empregos para lhos dar a integrantes das equipas de organização e transporte que ROUBARÃO a meio da FRAUDE ELEITORAL, a vossa vontade, a vontade popular em 22 de Maio. Faz falta a mobilização UNITÁRIA do operariado de diferentes empresas, das pessoas desempregadas, dentro e fora da Bazan, nos dias do lançamento do barco e nos outros.
A próxima Quinta-Feira, 17 de Fevereiro está previsto o lançamento do barco da «grada» com presença, como sempre, como «sub invicto hispanorum duce Francisco Franco Vaamonde», de autoridades militares, civis e religiosas e nós somos partidários da MOBILIZAÇÃO que impeça o lançamento do barco no dia previsto ou da MOBILIZAÇÃO DEMOCRÁTICA na própria cerimónia do lançamento para lhes fazer saber, para demandar, para proclamar que o operariado quer postos de trabalho para construir a PAZ, não quer construir a GUERRA e ainda menos celebrá-la numa cerimónia lançando um barco desenhado para os capitalistas, os seus exércitos, os seus governos, os seus partidos e os seus lugar-tenentes nos sindicatos MASSACRAREM E GENOCIDAREM o operariado dos países aos que lhes fazem a GUERRA seja em «missão humanitária» seja para lhes «levar a democracia». Fazer-lhes saber, exigir-lhes postos de trabalho para construir barcos para a PAZ, quer dizer, carga de trabalho, contratação e construção de transporte marítimo CIVIL, não construir barcos para a GUERRA.
Acabar com a política de GUERRA dos EUA e países aliados, UE, Japão, Austrália, contra a Coreia do Norte. Política DE GUERRA PARA IMPOR O MONOPÓLIO MUNDIAL da contratação e construção de transporte marítimo em três estaleiros navais da Coreia do Sul, Daewoo, Samsung e Hyundai. Política de GUERRA que deixa o operariado galego-português e não apenas reduzido ao DESEMPREGO por muita propaganda que façam Gonzalez Vinhas de Barreras ou Fernández Tápias do Real Madrid sempre a impedirem que se contrate particularmente em Ferrol.
A MELHOR ESCRITURA, o melhor jeito de escrever é a partir das 5,30 horas da Quinta-Feira, 17 de Fevereiro nas portas da Bazan. Reparai que muito melhor do que trezentos ESCREVEM cinco mil sobretudo dispostos à INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, 2ª F, 14/02/2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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