segunda-feira, 1 de agosto de 2016

GALIZA, 80 ANOS DE FRANQUISMO. OU MAIS? Distribuídas 1000 folhas na manifestação em Compostela, na Galiza, Dia da Pátria, terça-feira, 25 de julho de 2016 às 12h00 arrodeiado pel@s de AGAL brigando contra nós.

GALIZA, 80 ANOS DE FRANQUISMO. OU MAIS?
Na Galiza Norte, quarenta anos com Franco e resistência armada durante trinta (1936-1966) e quarenta anos sem Franco com resitência armada (1986-1995). Quarena anos de GENOCÍDIO da classe obreira e não só com Franco e quarenta anos de GENOCÍDIO operário e não apenas por outros meios sem Franco.
Na Galiza Sul, quarenta anos de salazarismo e GENOCÍDIO COLONIAL E NÃO SÓ IMPUNE. Revolução dos Cravos, derrota da construção do socialismo (Ramalho Eanes), ditadura do capital financeiro e colonização espanhola-catalã de Portugal; tudo com a Constituição de 2 de abril de 1976 vigorante, para «abrir caminho ao socialismo», que reconhece aos povos o direito à autodeterminação e independência, ao desenvolvimento e à insurreição. Ao que há que acrescentar vinte anos de Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, determinante para a independência do Timor Leste, processo de independência acompanhado, através de nós, pela Galiza e que poderia ter tido o mesmo desfecho timorense se tivessemos assumido, se assumirmos que Portugal é a Galiza e a CPLP a nossa COMUNIDADE linguística e não apenas. Se assumirmos atividade política em Portugal e a CPLP como fazemos atividade política no Parlamento galego, no espanhol, no europeu e felizmente na ONU.
Na Galiza Norte, durante oitenta anos o eixo da batalha política, a UNIÃO nacional da Galiza e Portugal, foi abandonado com as consequências que estamos a padecer. Na Galiza Sul, o mesmo.
Na Galiza Norte, em 1976, como em 2016, NÃO HÁ «CONFLITO LINGUÍSTICO». HÁ LINGUICÍDIO. O LINGUICÍDIO é o EXTERMÍNIO de uma língua EXTERMINANDO os utentes, GENOCÍDIO. Na Galiza de 1936, 1976 e 2016 NÃO HÁ «CONFLITO LINGUÍSTICO», HÁ LINGUICÍDIO porque há GENOCÍDIO. O materialismo, o marxismo, o leninismo analisam os fenómenos no seu movimento. A política de LINGUICÍDIO do colonialismo espanhol foi definida por Lebrija em 1492, em plena «Doma e Castração», com o Tribunal da Suprema Inquisição, com o Tribunal do Santo Ofício: A língua da sua Gramática para IMPOR PELA FORÇA DAS ARMAS. Política «inasequible al desaliento» e ao tempo em 1492, em 1916, em 1976, em 2016 e no futuro.
Criticar Rodrígues Lapa? Criticar Ernesto Guerra Da Cal? Galego e português o mesmo idioma? Coerência? A coerência é empregar a nossa ORTOGRAFIA, a do português de IMEDIATO, não empregar durante quarenta anos a espanhola. Coerência é a praxe recomendada por João Vicente Biqueira: «Estudar galego com gramática e dicionário português, escrever com ORTOGRAFIA portuguesa». Desde o ano 1916 até ao 2016, um sêculo inteiro, a INCOERÊNCIA de Castelão, da IMENSA maioria dos nossos vultos, mesmo anteriores, Rosalia, é PERNICIOSA, SECULAR E ANALFABETIZANTE; com destaque para Outeiro Pedraio a prologar com ORTOGRAFIA espanhola Ernesto Guerra Da Cal, GRANDE COERENTE E REVOLUCIONÁRIO, português de Ferrol sem ASTANO CONSTRUIR BARCOS.
Escrevermos com ORTOGRAFIA portuguesa resolve o problema de SERMOS COERENTES e muito mais. A minoria escreve reintegrado, oficial ou português. E A MAIORIA? A maioria é ANALFABETA na sua própria língua e cultura. O que é o CASTRAPO? ANALFABETISMO brutal de pessoas embrutecidas? Troçamos delas ou Pedagogia do Oprimido? ALFABETIZAÇÃO! A ALFABETIZAÇÃO era e é possível em 1916, em 1936, em 1976 e em 2016. ALFABETIZAÇÃO da população da Galiza EM PORTUGUÊS, nós somos alfabetizad@s-alfabetizador@s, que é a nossa língua e ORTOGRAFIA. Durante sêculos desenvolvida na Galiza Sul independente. Face a nossa, subdesenvolvida ou aniquilada durante sêculos pela política do colonizador de LINGUICÍDIO. A tarefa PRIORITÁRIA, quase ÚNICA, é a ALFABETIZAÇÃO, a pessoal e a colectiva, para DESCOLONIZAR mentalmente, ideologicamente, a população galega. Minoria defensora do galego ANESTESIADA? Não! Cinquenta mil pessoas a se manifestarem na sua defesa, submetidas à RENÚNCIA AO COMBATE dos convocantes para exclussiva atividade na procura do bastardo e aniquilante voto.
O genocídio e o linguicídio de oitenta anos do imperialismo e colonialismo espanhol contaram e contam com a determinante ajuda dos GRAVES ERROS de diagnóstico e, portanto remédio da parte do dito nacionalismo e marxismo revolucionário. Nem «defesa da língua» nem recuperação da literatura, DEFESA das pessoas, organizações e instituições castigadas, punidas, burladas, ridiculizadas, reprimidas por usarem a língua.
Combatermos o inimigo COLONIZADOR espanhol representado no Feijó-Rajoy-PP é o primeiro DEVER. Colaborar com o inimigo, trabalhar para Feijó, amigo de Marcial Dorado, como proclama José Ângelo Cristóvão Angueira a representar a Academia Galega da Língua Portuguesa, é angueira e só pode ser CONDENADO E COMBATIDO. O mesmo para os três alcaides, Ferrol, Compostela, A Crunha que esqueceram o COMBATE contra a brutal CORRUPÇÃO DO PP, do JMRei, Conde Roa-Agostinho Fernández, Carlos Negreira, extensível ao Parlamento, e mesmo apoiam ARMAR com corvetas à Arábia Saudita o qual emporca partidos e sindicatos numa HIPOCRÍSIA sem parangão. O único REMÉDIO É O COMBATE da Galiza Unida na Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada do franquismo do PP e adláteres e a UNIÃO COM PORTUGAL a meio da INSURREIÇÃO. 
Na Galiza, Dia da Pátria, terça-feira, 25 de julho de 2016

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: