Ao acabar a manifestação regressemos à Alameda e concentrando-nos no «Palco da Música», proclamemos que «o regime de Franco, pela sua origem, natureza, estrutura e conduta geral, É UM REGIME FASCISTA modelado sobre, e em grande medida ESTABELECIDO GRAÇAS À AJUDA RECEBIDA DA ALEMANHA NAZI DE HITLER E A ITÁLIA FASCISTA DE MUSSOLINI, e também culpável de CONSPIRAÇÃO para cometer CRIMES CONTRA A PAZ desencadeiando a II Guerra Mundial», como declarara a ONU na Resolução de 12 de Dezembro de 1946, entrementres o Tribunal Militar Internacional de Nuremberga (EUA, UK, Fr. e URSS) estava a julgar para condenar Hitler, Göering, Krupp, etc., até 23 dirigentes o III Reich, o próprio III Reich, o Partido Nacional-Socialista Obreiro Alemão, o sindicato nazi, etc., pessoas, entidades e instituições que integravam o regime hitleriano, pelo CRIME DE PLANEJAR A GUERRA, CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE devido às atrocidades cometidas ao atacar, invadir e ocupar diferentes países desde Setembro de 1939 até 1945, contemplando os anteriores casos da Áustria e a Checoeslováquia, sem julgar e condenar os nazistas pelos mesmos CRIMES ao atacar, invadir e ocupar a República espanhola com danos que perduram a dia de hoje para a população da Galiza, o principal dos quais, a espoliação da República Federativa da Galiza e Portugal.
Como proclamaram Castelão, Soares Picalho, Elpídio Vila Verde, Alonso Rios e Alfredo Somoça na acta de constituição em 1945 do Conselho da Galiza: os [ditos] mandatários (...) defenderão o direito de Autodeterminação para o povo que representam (...) advogando por uma união pactuada de todos os povos diferentes (...) da Península dentro dum Estado plurinacional republicano (...), hoje é preciso proclamar que um povo como o galego que se está a opor obstinadamente à dominação nazi-fascista espanhola durante mais de setenta anos, um povo que durante esses anos está decididamente alinhado do lado dos aliados para lutar contra o nazi-fascismo, esse povo deve ser LIVRE, esse povo deve ser INDEPENDENTE.
Assim no-lo reclamam Alonso Rios, o Senhor Afrânio, cuja convição o levou a morrer no degredo e na indigência em 1980, Mercedes Nunhez, do Estado Maior da Resistência Francesa ao Nazismo, Pepe Velo, «Anido» e tantas outras pessoas que integraram e integram a Resistência galega, a popular, a armada, a política, a diplomática, a internacionalista, etc., DEMANDA cuja implementação virá de IMEDIATO se exercemos os direitos universais reconhecidos no artigo 7.3 da Constituição portuguesa: «Portugal defende o direito dos povos à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento também como, contra toda forma de opressão, o direito de INSURREIÇÃO».
Em Compostela, quarta-feira, 25 de Julho de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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