sexta-feira, 16 de novembro de 2007

TOD@S ÀS 16,30 HORAS DE HOJE NO MOLHE DE C. CORUJEIRAS (Distribuida na quarta-feira, 30 de Maio de 2007)

Os 26 anos do «Prestige» foram determinantes, dentre outras coisas, para produzir a brutalidade do desastre que sofreu a população da Galiza e não apenas; o risco, a certeza, da brutalidade do desastre, neste caso GENOCÍDIO, é o «interesse colectivo» que invocam Feliz Alonso, director de REGANOSA, e sequazes superiores e inferiores aquando se emperram em que entre na Ria de Ferrol um gaseiro com 27 anos de existência, mais um ano do que o «Prestige», sabendo como sabem muito melhor do que nós que um barco com dez anos de navegação tem que ir para sucata, sabendo como sabem que uma explosão de gás nos depósitos e/ou nos barcos tornaria a Ria de Ferrol numa Hiroshima sem bomba nuclear, quer dizer, nós acusámo-los de jogarem connosco, com a população da Ria, à RULETA RUSSA, para produzir um número de mortes que só se pode qualificar de GENOCÍDIO, as coisas pelo seu nome: esse é o «interesse colectivo» que invocam Félix Alonso e sequazes superiores e inferiores.
É, também, certo que a singradura de navios-sucata com mais de 10, 15, 20 e 25 anos pelo interior das Rias da Galiza faz parte da comúm e IMPOTENTE DENÚNCIA da cidadania galega e as suas entidades desde antes da maré negra do «Prestige» com o consentimento e/ou olho benevolente do governo galego e os partidos que o integram, sem que ninguém se decida a dar uma RESPOSTA NACIONAL a uma questão de dimensão NACIONAL da Galiza.
E o mesmo que vimos denunciando desde a maré negra do «Prestige», PROCLAMÁMO-LO agora: enchem a Galiza de navios-sucata com mais de 20 anos com certeza de acidentes com danos drásticos para a população e ASTANO sem construir um barco desde Junho de 1983, nem «desguazar», nem nada, só comprar dirigentes sindicais na Asociación Impulsora do Plano Ferrol com 520.000 € anuais ou uns dirigentes do BNG e do governo galego a entregá-lo a Barreras em vez de mobilizar a população contra o governo espanhol e o europeu para conseguir que ASTANO construa parte do 4,5 % da demanda mundial de transporte marítimo sem atender, por não falar de construir uma frota de cabotagem galega e não apenas.
Dos sequazes superiores de Félix Alonso pode-se afirmar que o seu «interesse colectivo» mede-se pelos 70.000 milhões de €, cerca de 11 bilhões de pts., que Botin vai pagar por um banco holandês porque os lucros obtidos permitir-lhe-ão vender-lhe a Florentino Perez o que faça falta pagando este com o dinheiro emprestado por Botin: assim garantem a CONTINUIDADE DA COLONIZAÇÃO E ESPOLIAÇÃO DA GALIZA de Franco e Barrié de la Maza, agora com mais do 40 % das acções de FENOSA em mãos do Conde Florentino que através de UNIÓN FENOSA GÁS vende gás em China e onde faça falta com um presente e um futuro imediato de GRANDES BENEFÍCIOS, com o qual que haja um acidente que arrasse Ferrol, importa-lhes nada, como ao governo galego e partidos que o integram que não mobilizam a população na defesa do que é seu, OS RECURSOS DA GALIZA.
Relativamente aos sequazes inferiores de Félix Alonso, «os defensores da lei», defendem aos que a violam, batendo impunes e cobardes, mulheres, velhos e crianças, assediam e intimidam no mar, provocando grandes ondas, os mariscadores nos seus inferiores barcos e por último, e como no franquismo e na «democracia», a Armada intervem ILEGALMENTE para vigilar, intimidar, REPRIMIR,
trabalhador@s, desta volta com REBOCADORES mandados por oficiais que convivem connosco, pagos por nós, e que nos assassinam à primeira oportunidade como fizera aquele REBOCADOR DA ARMADA que embestiu e afundiu uma lancha de transporte cheia de operários de ASTANO, «los rojos», aos seus idologizados olhos.
Em Ferrol, quarta-feira, 30 de Maio de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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