segunda-feira, 19 de novembro de 2007

TOD@S NO MOLHE C. CORUJEIRAS, DOMINGO ÀS 12 HORAS (Distribuida em sexta-feira, 1 de Junho de 2007)

Imaginemos que a Alexandre Morão Lhordens, Juiz Decano de Ferrol e titular do nº 7, clandestinamente reunido com o Estado Maior golpista do Almirantazgo no Clube de Oficiais do Montão em Carança, IGNOMÍNIA paga com dinheiro público com que orna Ferrol o colonialismo espanhol, lhe fora ordenado MÃO DURA contra a rebeldia dos pessoas que defendemos a VIDA na Ria de Ferrol. Imaginemos uma urgente e improvissada reunião da Junta de Juízes onde o nosso «rojigüaldo» herói ameaçasse com as sete pragas qualquer juiz ou juiza desobediente e/ou indiferente às ordens dadas...
Reconheçamos que muitas pessoas ao ler isto pensarão que é MUITO IMAGINAR. A realidade porém e contumaz: PRISSÃO INCONDICIONAL E SEM FIANÇA para o representante da Confraria de Pescadores de Ferrol como se fosse o que deitou a T-4 do aeroporto de Baralhas em Madrid e a seguir uma «carga» da polícia e a guarda civil cuja brutalidade projectou a TV; o que a TV não projectou foi a disposição de «copo», de cerco, das forças policiais, que, na nossa opinião, indicia a prêvia decisão de «cargar» fossem quais forem os acontecimentos. Experimentados militares, pagos com dinheiro público, são os que desenham e dirigem estes operativos cujo objectivo é abrir as cabezas das pessoas que a meio dos seus impostos os financiam e afinal são eles os que governam, decidem eles, seja qual for o poder político que os manda; dá igual Fernández de Mesa y Diaz del Rio que Ameixeiras.
E todo esse magma fascista integrado por militares, polícias e juízes, UNIDO E DETERMINADO, é a «lei» que rege a Monarquia espanhola nomeadamente Ferrol, cidade MILITAR E MILITARIZADA, onde os políticos,
tod@s, estão quer às suas ordens quer submiss@s; como se não se pode explicar que a dia de hoje nenhum del@s DENUNCIASSE publicamente os nomes e apelidos dos oficiais que mandam os rebocadores que a Armada enviou contra os barcos d@s mariscador@s ou a ajudar a rebocar o gaseiro e quais os nomes dos Chefes que lhes deram a ordem e como a justificaram. Ninguém esclareceu ainda se a Infantaria da Marinha foi aquartelada, como uma boa fonte afirmou, e por que.
O gaseiro que partiu às 11 horas de hoje leva o nome do herói argelino MOURAD DICHOUCHE, dirigente da Frente de Libertação Nacional que morreu aos 28 anos na luta armada contra o colonialismo francês em Janeiro de 1955. Resgatamos uma parte do por que da sua luta adequado à Galiza:
OBJECTIVOS INTERNOS: saneamento político do movimento nacional revolucionário para destruir a corrupção e o reformismo. Ajuntar e organizar todas as energias sãs do povo galego para a liquidação do sistema colonial.
OBJECTIVOS EXTERNOS: internacionalização da causa da Galiza. Realização da UNIDADE galego-portuguesa no seu âmbito natural lusófono. No âmbito das Nações Unidas, afirmação da nossa simpatia pelas nações que apoiariam a nossa acção libertadora.
MEIOS DE LUTA: continuação da luta por todos os meios até atingir os nossos objectivos.(Declaração da FLN de 1/11/1954).
Em Ferrol, sexta-feira, 1 de Junho de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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