quinta-feira, 2 de julho de 2009

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribuídas duas mil folhas em Domingo, 10 de Maio de 2009 na Assembleia do BNG em Compostela)

Constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza, na nossa opinião, É PEREMPTÓRIO E URGENTE para EVITAR ao povo galego recuar em direitos até ao franquismo, para EVITAR A FRAUDE E A ESPOLIAÇÃO DA GALIZA em mãos de um governo de delinquentes e narcotraficantes dirigido por almirantes e generais espanhóis golpistas, que já anuncia o ROUBO de 600 M€, cem mil milhões de pesetas [faltam mais de 600M€ porque os roubou Feijó] e vêm provocar hoje, aqui e agora convocando um congresso do PP para colidir convosco.
Por que nos dirigimos a vós? 1º Porque fostes decisiv@s para criar a Plataforma Cidadã Nunca Mais e as históricas MOBILIZAÇÕES que se seguiram. 2º Porque no governo anterior, a defesa que fizestes do Estatuto de Nação para a Galiza foi partilhado pela imensa maioria das consultas feitas pela Comissão de Estudo da Reforma do Estatuto de Autonomia que representam a IMENSA maioria da Galiza. 3º Porque cada vez que as forças espanholas atacam o BNG ou qualquer das pessoas que o integram, estão a atacar o povo galego, a Galiza. 4º Porque hoje vades decidir o futuro da MOBILIZAÇÃO ou não da Galiza em favor dos direitos que como nação lhe correspondem e estão reconhecidos nas leis internacionais e na Constituição da República portuguesa, da República da Galiza do além-Minho de Castelão.
Para que necessitamos a Assembleia Nacional da Galiza? Para defender todo o positivo do governo PSOE-BNG face o franquismo do PP. Para MOBILIZAR o povo galego, A GALIZA UNIDA em favor dos direitos que como nação lhe correspondem reconhecidos nas leis internacionais: direitos civis: voto livre, secreto e em urna, não violado, coaccionado, dito «acarrejado», quantos dos cerca de 760.000 do PP? a metade?; a nos dotar livremente da nossa condição política sem FRAUDE portanto direitos políticos: Livre Determinação; direitos económicos: ninguém pode privar o povo galego dos seus próprios meios de subsistência: ASTANO, leite, pesca, etc. nem saquear os seus recursos naturais: energia eléctrica, etc. ; direito ao DESENVOLVIMENTO; direitos linguísticos, direitos culturais: ACABAR COM O ANALFABETISMO na nossa própria língua e cultura; direitos sociais, etc. Também o direito da Galiza de se UNIR com Portugal em República Federativa e SOCIALISTA se os dois povos assim o decidirem e, sobretudo, contra toda forma de opressão o direito de INSURREIÇÃO.
Quem integraria a Assembleia Nacional da Galiza? Integrariam-na pessoas, entidades e instituições, SEM EXCLUIR NINGUÉM; tudo o que até ao de agora se véu MOBILIZANDO na Galiza: as cerca de quinhentas que integravam a Plataforma Cidadã Nunca Mais, as mais de cem consultadas pela Comissão de Estudo de Reforma do Estatuto de Autonomia que concordaram em legalizar o rango de nação da Galiza, etc.
É possível constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza? Achamos que SIM porque desde o 1 de Dezembro de 2002 e mobilizações que se seguiram, desde a derrota eleitoral do franquismo de 19-28 de Junho de 2005, desde as mais de cem referidas consultas favoráveis ao Estatuto de Nação, desde a manifestação de 20 de Agosto de 2006 contra os incêndios e os incendiários, a Galiza está MADURA, o povo galego está a DEMANDAR um referente organizativo UNIDO, DETERMINADO E MOBILIZADOR que responda à sua necessidade de liberdade nacional.
Portanto, em regime de AUTO-CONVOCATÓRIA, demandamos-vos, achamos que DEMANDA A GALIZA, convoqueis pessoas, entidades e instituições para constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza para MOBILIZAR A GALIZA UNIDA em favor dos seus direitos nacionais negados pelo franquismo existente. A VITÓRIA DA FRAUDE ELEITORAL franquista do PP tem que nos servir para, longe de desânimos e pessimismo, lhe dar maior CORAGEM E FORÇA à luta pela nossa liberdade, pela liberdade da Galiza. Eis o que desejamos: ENCORAJAR-VOS para neste Domingo, 10 de Maio de 2009, DECIDIRDES em favor da Assembleia Nacional da Galiza. Muito obrigado.
UNIDADE, CORAGEM E FORÇA!

Manuel Lopes Zebral, representante da
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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