quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Quinta-Feira, 8 de Março de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)

Rosalia de Castro escreveu em Compostela em 30 de Março de 1.880 «sentimo-nos inferiores àquelas obscuras e valorosas heroínas [as nossas mulheres (...) as dos nossos aldeões e marinheiros (...) arrebatados pela emigração e El-Rei] que vivem e morrem levando a cabo feitos maravilhosos por sempre ignorados (…) cheios de milagres de amor e de abismos de perdão. Histórias dignas de ser cantadas (…) por poetas [com forças maiores do que as minhas]. Quere-as maiores quem haja de cantar-nos (…) tão singela como dolorosa EPOPEIA (…). Eis o que eu desejo (…) agarimo [para] os que sofrem e amam esta querida terra da Galiza».
Em Folhas Novas, o amor de Rosália de Castro pelas mulheres proletárias galegas, em nossa opinião, tem valor UNIVERSAL E IMORTAL e nós queremos resgatar neste 8 de Março o seu sentimento; também o seu pensamento: Rosália-Murguia-Pondal defendiam a UNIÃO nacional da Galiza e Portugal.
O ano passado nesta data tentávamos realçar o CONTUNDENTE caráter de classe da comemoração, o caráter marxista e proletário da sua origem na II Internacional que propugnava junto com a III Internacional criada por Lenine uma GALEGO-PORTUGUESA República Socialista. Tentávamos realçar que o objetivo da comemoração é ENCORAJAR a luta exclusiva das mulheres PROLETÁRIAS E UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO.
A cinco anos de se cumprir um século da grandiosa manifestação de MULHERES PROLETÁRIAS em 1917 que precedeu à tomada do Palácio de Inverno (Hermitage) em São Petersburgo e inaugurou o Socialismo na União de Repúblicas Socialistas Soviéticas e no mundo pensamos que este 8 de Março tem que servir para proclamar que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA ao Capitalismo com as suas guerras mesmo nucleares de genocídio da população CIVIL (mulheres, crianças e idosos) e ESPOLIAÇÃO é o SOCIALISMO COM LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, PAZ, AMOR E SOLIDARIEDADE.
Esta comemoração tem que servir para URGIR UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO. Pensamos que desde o feminismo proletário, desde a organização de mulheres dos sindicatos, o COMBATE ao feminismo BURGUÊS é uma condição sem a qual UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO não será possível. Ficará a DIVISÃO proletária que o Capitalismo promove como arma ESTRATÉGICA permanente e acentuada para se perpetuar e EVITAR O SOCIALISMO. O feminismo burguês que tem nome e apelidos, o promovido pelas mulheres do PSOE e não apenas, chegou até extremos inauditos como o da Carmo Chacón e o seu feminismo de canhoneira e Viva Espanha! A sua perniciosa influência foi tão intensa e grave entre o feminismo proletário que este abandonou a luta em favor do aborto LIVRE E GRATUITO nos Hospitais públicos para destacadas feministas criarem clínicas PRIVADAS DE PAGO para mulheres burguesas de tal maneira que durante décadas e ainda hoje É IMPOSSÍVEL para milhões de mulheres exercerem o seu direito RECONHECIDO NA LEI para abortarem em Hospitais públicos. Um notável exemplo dentre muitos outros é o Hospital Arquiteto Marcide onde NUNCA uma mulher pode abortar porque uma banda de delinquentes a integrar o Serviço de Ginecologia estão a VIOLAR o direito legal de cerca de cem mil mulheres da Área Sanitária de Ferrol com a singularidade de que um dos notáveis da CIG, o ginecólogo Ferro, é um dos integrantes da banda sem que nem BNG, nem CIG, nem organização de mulheres da CIG nem qualquer mulher reajam contra os que encabeçados por Perez de Mendanha pretendiam OCULTAR IMPUNEMENTE uma morte tão horrorosa como a do recém-nascido de proletários não há muito tempo com a benevolência das mulheres e os homens que integram a CIG em A. Marcide.
As mulheres da CIG têm de expulsar do sindicato o ginecólogo Ferro!
Podíamos falar do «feminista» Rajoy com o seu «NI UNA MÁS» ou o dos guarda-costas que reivindicam «proteger» as mulheres em risco para terem EMPREGO. Nós reivindicamos EMPREGO para as mulheres em risco ou não. Reivindicamos e EXIGIMOS do governo de Feijó financiamento para um Plano de Desenvolvimento da Zona Deprimida de Ferrol baseado em recuperar ASTANO CONSTRUIR BARCOS, não em feminismo de «roto-palas» para ENDESA, em que a METADE dos postos de trabalho que se criassem FOSSEM PARA MULHERES PROLETÁRIAS. Eis como nós entendemos e defendemos a PARIDADE e as QUOTAS, começar pela DEMOCRACIA ECONÓMICA para as mulheres proletárias: UM EMPREGO.
Consideramos que este 8 de Março tem que ser contra o Decreto mal dito de Reforma Laboral do Sr. «NIUNAMÁS» (DESPEDIDA, acrescentamos nós!), senhor que não despedirá «NIUNAMÁS» se o derrocamos junto com o Sr. Feijó a meio da Greve Geral, daí apelarmos para «Proletárias de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado a começar pela fronteira que DIVIDE as proletárias galegas e portuguesas: UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO na Galiza e Portugal, na Europa e no Mundo para INSURREIÇÃO.  
 Em Ferrol, Quinta-Feira, 8 de Março de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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