Rosalia de Castro escreveu em Compostela em 30 de Março de 1.880
«sentimo-nos inferiores àquelas obscuras e valorosas heroínas [as nossas mulheres (...) as dos nossos aldeões e
marinheiros (...) arrebatados pela emigração e El-Rei] que vivem e morrem
levando a cabo feitos maravilhosos por sempre ignorados (…) cheios de milagres
de amor e de abismos de perdão. Histórias dignas de ser cantadas (…) por poetas
[com forças maiores do que as minhas]. Quere-as maiores quem haja de cantar-nos
(…) tão singela como dolorosa EPOPEIA
(…). Eis o que eu desejo (…) agarimo [para] os que sofrem e amam esta querida
terra da Galiza».
Em Folhas Novas, o amor de Rosália de Castro pelas mulheres proletárias
galegas, em nossa opinião, tem valor UNIVERSAL E IMORTAL e nós queremos resgatar
neste 8 de Março o seu sentimento; também o seu pensamento: Rosália-Murguia-Pondal
defendiam a UNIÃO nacional da Galiza e Portugal.
O ano passado nesta data tentávamos realçar o CONTUNDENTE caráter de
classe da comemoração, o caráter marxista e proletário da sua origem na II
Internacional que propugnava junto com a III Internacional criada por Lenine
uma GALEGO-PORTUGUESA República Socialista. Tentávamos realçar que o objetivo
da comemoração é ENCORAJAR a luta exclusiva das mulheres PROLETÁRIAS E UNIR
FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO.
A cinco anos de se cumprir um século da grandiosa manifestação de
MULHERES PROLETÁRIAS em 1917 que precedeu à tomada do Palácio de Inverno
(Hermitage) em São Petersburgo e inaugurou o Socialismo na União de Repúblicas
Socialistas Soviéticas e no mundo pensamos que este 8 de Março tem que servir
para proclamar que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA ao Capitalismo com as suas
guerras mesmo nucleares de genocídio da população CIVIL (mulheres, crianças e
idosos) e ESPOLIAÇÃO é o SOCIALISMO COM LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE,
PAZ, AMOR E SOLIDARIEDADE.
Esta comemoração tem que servir para URGIR UNIR FORÇAS EM FAVOR DO
SOCIALISMO. Pensamos que desde o feminismo proletário, desde a organização de
mulheres dos sindicatos, o COMBATE ao feminismo BURGUÊS é uma condição sem a
qual UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO não será possível. Ficará a DIVISÃO
proletária que o Capitalismo promove como arma ESTRATÉGICA permanente e
acentuada para se perpetuar e EVITAR O SOCIALISMO. O feminismo burguês que tem
nome e apelidos, o promovido pelas mulheres do PSOE e não apenas, chegou até
extremos inauditos como o da Carmo Chacón e o seu feminismo de canhoneira e
Viva Espanha! A sua perniciosa influência foi tão intensa e grave entre o
feminismo proletário que este abandonou a luta em favor do aborto LIVRE E
GRATUITO nos Hospitais públicos para destacadas feministas criarem clínicas
PRIVADAS DE PAGO para mulheres burguesas de tal maneira que durante décadas e
ainda hoje É IMPOSSÍVEL para milhões de mulheres exercerem o seu direito
RECONHECIDO NA LEI para abortarem em Hospitais públicos. Um notável exemplo
dentre muitos outros é o Hospital Arquiteto Marcide onde NUNCA uma mulher pode
abortar porque uma banda de delinquentes a integrar o Serviço de Ginecologia
estão a VIOLAR o direito legal de cerca de cem mil mulheres da Área Sanitária
de Ferrol com a singularidade de que um dos notáveis da CIG, o ginecólogo
Ferro, é um dos integrantes da banda sem que nem BNG, nem CIG, nem organização
de mulheres da CIG nem qualquer mulher reajam contra os que encabeçados por
Perez de Mendanha pretendiam OCULTAR IMPUNEMENTE uma morte tão horrorosa como a
do recém-nascido de proletários não há muito tempo com a benevolência das
mulheres e os homens que integram a CIG em A. Marcide.
As mulheres da CIG têm de
expulsar do sindicato o ginecólogo Ferro!
Podíamos falar do «feminista» Rajoy com o seu «NI UNA MÁS» ou o dos
guarda-costas que reivindicam «proteger» as mulheres em risco para terem
EMPREGO. Nós reivindicamos EMPREGO para as mulheres em risco ou não.
Reivindicamos e EXIGIMOS do governo de Feijó financiamento para um Plano de
Desenvolvimento da Zona Deprimida de Ferrol baseado em recuperar ASTANO
CONSTRUIR BARCOS, não em feminismo de «roto-palas» para ENDESA, em que a METADE
dos postos de trabalho que se criassem FOSSEM PARA MULHERES PROLETÁRIAS. Eis
como nós entendemos e defendemos a PARIDADE e as QUOTAS, começar pela
DEMOCRACIA ECONÓMICA para as mulheres proletárias: UM EMPREGO.
Consideramos que este 8 de Março tem que ser contra o Decreto mal dito
de Reforma Laboral do Sr. «NIUNAMÁS» (DESPEDIDA, acrescentamos nós!), senhor
que não despedirá «NIUNAMÁS» se o derrocamos junto com o Sr. Feijó a meio da Greve
Geral, daí apelarmos para «Proletárias de todos os países, UNI-VOS!» para
derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado a começar pela fronteira que
DIVIDE as proletárias galegas e portuguesas: UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO
na Galiza e Portugal, na Europa e no Mundo para INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 8 de Março de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO
NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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