Porque a «Pepa» foi «Pepa» graças à «Gusefa» [representada, a nosso ver,
em Antónia Alarcão, decapitada por «cabecilha» do operariado ao se
insurrecionar, tomar o Arsenal militar e justiçar o Capitão General no Ferrol
de 1810]. O reconhecem fontes tão autorizadas como o próprio Napoleão, General
dos melhores exércitos do mundo, «imbatíveis», derrotados pelo povo galego, as
«Gusefas» e os «Gusés», organizado em guerrilhas desarmadas ou mal armadas, o
reconhecem Carlos Marx ou Manuel Garcia del Barrio, um «infiltrado» espanhol no
eleito Estado-maior da guerrilha galega
que no Cádis de 24 de Dezembro de 1811 escreveu que a liberdade da Galiza, o
Reino mais povoado da Espanha [é o] «ÚNICO SOSTÉM de la Nación [Espanha] en la
actualidad»; também deixou constância escrita de que a dita guerrilha galega
foi propriamente guerrilha galego-portuguesa, destacando ele «o facto mais
importante do valor heroico da paisanada galega», a reconquista de Vigo,
dirigida pelo eleito General, João de Almeida de Sousa e Sá que no comando de
galegos e portugueses tomara aos franceses primeiro Tui e depois Vigo. João de
Almeida, Comandante em Chefe do cerco de Tui, ali escreveu em 6 de Abril de
1809 que «a voz das duas nações, o estreito vínculo que as UNE e a UNIÃO das
nossas vontades (…) é o fogo (…) do meu peito para a salvação da pátria».
Estão a comemorar os 200 anos da promulgação em 19 de Março de 1812 da
Constituição de Cádis para CENSURAR que foi o povo galego-português o que a
determinou ao tornar a Galiza e o Norte de Portugal em ZONA LIBERTADA que pôs
todos os seus recursos materiais e humanos ao serviço da REVOLUÇÃO como a
intitulava em Cádis o asturiano Conde de Noronha em 17 de Abril de 1811, um ano
antes de se promulgar uma Constituição que abolia o Tribunal da Suprema
Inquisição, a escravatura e o seu tráfico; que o ascendente do João Carlos de
Bourbon, o genocída Fernando VII, qualificou de IMITAÇÃO da francesa de 1791; ESTIGMATIZADA,
como escreveu Marx, pelas europeias testas coroadas reunidas em Verona como a invenção
MAIS INCENDIÁRIA do espírito jacobino o qual talvez MATOU o espírito federal do
projeto da Junta Suprema da Galiza ao assinar um Tratado de FEDERAÇÃO
perdurável entre a Galiza e Castela em que se pretendia FEDERAR todos os povos
peninsulares livres de franceses.
Constituição que Porlier proclamou em A Crunha em 1815 para
INSURRECIONAR e libertar a Galiza. Uma Galiza que torna a se INSURRECIONAR
encorajada pela marcha por Andaluzia do conhecido Riego e do CENSURADO Quiroga,
galego com paço perto de Betanços, que obriga o «borbón» a jurar uma
Constituição por cuja implementação durante todo o XIX século lutaram os
movimentos revolucionários na Península e nas colónias com factos tão notáveis
como as suas Independências em 1816-1825, em Argentina, Chile, Venezuela,
Equador, Peru, México, América Central, o Brasil em 1822, a proclamação da
República Federal espanhola em 1873, a República portuguesa em 1910 e a
espanhola em 1931 até chegarmos à atualidade em que um USURPADOR «borbón»
continuou a TIRANIA dos seus ancestrais sifilíticos de massacrar a Galiza com o
Decreto de Reconversão Naval em 1984 que inaugura as cerca de três décadas de EREs
e PROIBIR ASTANO CONSTRUIR BARCOS mesmo depois de o «Plan Galicia de Mierda»
assim considerado pela racista Madalena Alvárez e os não menos racistas Feijó e
Rajoy.
Lembremos que o «Plan Galicia» de Aznar-Rajoy que incluía Parador em
Mugia e ASTANO CONSTRUIR BARCOS foi o resultado da MOBILIZAÇÃO sem precedentes
do povo galego organizado pela Plataforma Cidadã «Nunca Mais» e que a viagem de
Feijó a Madrid foi para anunciar que nem Parador de Mugia nem ASTANO CONSTRUIR
BARCOS com dique flutuante, elementos de elevação, etc. quer dizer,
financiamento para um Plano de Desenvolvimento da Zona Deprimida de Ferrol
baseado em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, aliás, como já anunciáramos em dia 15 de
Março; porque não é preciso muito para saber que SÓ CONSTRUIREMOS BARCOS
aquando NÓS, o proletariado galego, tomemos o poder em 29 de Março a meio da
INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça-Feira, 20 de Março de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO
NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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