terça-feira, 20 de março de 2012

VIVA A «GUSEFA»! VIVA ANTÓNIA ALARCÃO! (distribuídas 500 folhas às 5h50-6h45 da Terça-Feira, 20 de Março de 2012 na porta da Bazan, rua Taxonera)

Porque a «Pepa» foi «Pepa» graças à «Gusefa» [representada, a nosso ver, em Antónia Alarcão, decapitada por «cabecilha» do operariado ao se insurrecionar, tomar o Arsenal militar e justiçar o Capitão General no Ferrol de 1810]. O reconhecem fontes tão autorizadas como o próprio Napoleão, General dos melhores exércitos do mundo, «imbatíveis», derrotados pelo povo galego, as «Gusefas» e os «Gusés», organizado em guerrilhas desarmadas ou mal armadas, o reconhecem Carlos Marx ou Manuel Garcia del Barrio, um «infiltrado» espanhol no eleito Estado-maior da guerrilha galega que no Cádis de 24 de Dezembro de 1811 escreveu que a liberdade da Galiza, o Reino mais povoado da Espanha [é o] «ÚNICO SOSTÉM de la Nación [Espanha] en la actualidad»; também deixou constância escrita de que a dita guerrilha galega foi propriamente guerrilha galego-portuguesa, destacando ele «o facto mais importante do valor heroico da paisanada galega», a reconquista de Vigo, dirigida pelo eleito General, João de Almeida de Sousa e Sá que no comando de galegos e portugueses tomara aos franceses primeiro Tui e depois Vigo. João de Almeida, Comandante em Chefe do cerco de Tui, ali escreveu em 6 de Abril de 1809 que «a voz das duas nações, o estreito vínculo que as UNE e a UNIÃO das nossas vontades (…) é o fogo (…) do meu peito para a salvação da pátria».
Estão a comemorar os 200 anos da promulgação em 19 de Março de 1812 da Constituição de Cádis para CENSURAR que foi o povo galego-português o que a determinou ao tornar a Galiza e o Norte de Portugal em ZONA LIBERTADA que pôs todos os seus recursos materiais e humanos ao serviço da REVOLUÇÃO como a intitulava em Cádis o asturiano Conde de Noronha em 17 de Abril de 1811, um ano antes de se promulgar uma Constituição que abolia o Tribunal da Suprema Inquisição, a escravatura e o seu tráfico; que o ascendente do João Carlos de Bourbon, o genocída Fernando VII, qualificou de IMITAÇÃO da francesa de 1791; ESTIGMATIZADA, como escreveu Marx, pelas europeias testas coroadas reunidas em Verona como a invenção MAIS INCENDIÁRIA do espírito jacobino o qual talvez MATOU o espírito federal do projeto da Junta Suprema da Galiza ao assinar um Tratado de FEDERAÇÃO perdurável entre a Galiza e Castela em que se pretendia FEDERAR todos os povos peninsulares livres de franceses.
Constituição que Porlier proclamou em A Crunha em 1815 para INSURRECIONAR e libertar a Galiza. Uma Galiza que torna a se INSURRECIONAR encorajada pela marcha por Andaluzia do conhecido Riego e do CENSURADO Quiroga, galego com paço perto de Betanços, que obriga o «borbón» a jurar uma Constituição por cuja implementação durante todo o XIX século lutaram os movimentos revolucionários na Península e nas colónias com factos tão notáveis como as suas Independências em 1816-1825, em Argentina, Chile, Venezuela, Equador, Peru, México, América Central, o Brasil em 1822, a proclamação da República Federal espanhola em 1873, a República portuguesa em 1910 e a espanhola em 1931 até chegarmos à atualidade em que um USURPADOR «borbón» continuou a TIRANIA dos seus ancestrais sifilíticos de massacrar a Galiza com o Decreto de Reconversão Naval em 1984 que inaugura as cerca de três décadas de EREs e PROIBIR ASTANO CONSTRUIR BARCOS mesmo depois de o «Plan Galicia de Mierda» assim considerado pela racista Madalena Alvárez e os não menos racistas Feijó e Rajoy.
Lembremos que o «Plan Galicia» de Aznar-Rajoy que incluía Parador em Mugia e ASTANO CONSTRUIR BARCOS foi o resultado da MOBILIZAÇÃO sem precedentes do povo galego organizado pela Plataforma Cidadã «Nunca Mais» e que a viagem de Feijó a Madrid foi para anunciar que nem Parador de Mugia nem ASTANO CONSTRUIR BARCOS com dique flutuante, elementos de elevação, etc. quer dizer, financiamento para um Plano de Desenvolvimento da Zona Deprimida de Ferrol baseado em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, aliás, como já anunciáramos em dia 15 de Março; porque não é preciso muito para saber que SÓ CONSTRUIREMOS BARCOS aquando NÓS, o proletariado galego, tomemos o poder em 29 de Março a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça-Feira, 20 de Março de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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