Vimos
apelando para a TOMADA DO PODER PELO PROLETARIADO porque não há outra
alternativa realista de progresso. O proletariado é a imensa maioria da
população; portanto PODER DEMOCRÁTICO, governo da maioria. O proletariado no
Reino da Espanha para além da opressão de classe está a sofrer séculos de
OPRESSÃO NACIONAL, a tirania exercida por Castela e/ou Espanha contra as ditas
nacionalidades históricas reconhecidas na CE e Estatutos de Autonomia. Portanto
LIBERDADE NACIONAL significa o reconhecimento do direito de qualquer delas,
Canárias, Catalunha, Euskal Herria e a Galiza para criar Estados Independentes
SEPARADOS de Castela e/ou a Espanha, nação e constructo IMPERIALISTA E OPRESSOR
sediado em Madrid. Império que ao longo dos séculos atacou, invadiu e ocupou a
Galiza, Canárias, Euskal Herria e a Catalunha com sucesso, fracassando na
Galiza Sul, Portugal, que foi capaz de manter a Independência embora o seu
território ficasse roto, dividido em duas partes CONFRONTADAS, a Galiza Norte
ocupada e a Galiza Sul, República portuguesa independente mas colonizada pelo
Reino da Espanha.
O
império espanhol, a monarquia espanhola acirrou, açulou, instigou uns povos
contra os outros, umas nações contra as outras, na sua política ESTRATÉGICA E
PERMANENTE DO DIVIDE ET IMPERA; portanto a sua derrocada exige a maior UNIDADE
entre essas nações incluído Portugal, nações oprimidas, submetidas e
colonizadas embora não todas por IGUAL. É o proletariado, os proletariados de
todas as nações particularmente das oprimidas ou colonizadas, o ÚNICO que pode
motorizar essa UNIDADE porque combate contra a mesma classe CAPITALISTA que se
LUCRA com a exploração de classe e nacional embora não todos por IGUAL.
Se
Caixa Bank, sediada na Catalunha e dirigida por apelidos catalães, a tornam o
MAIOR banco, superando Santander e Bilbao, este sediado em Euskal Herria, e se
Nova Galicia Banco fica na estacada obrigado pelo Banco e governo da Espanha
(ZP), temos aí um notável exemplo de «UNIDAD DE DESTINO EN LO UNIVERSAL» (Caixa
Bank & BSCH & BBVA) que beneficia a Independência da Catalunha que
querem os imperialistas catalães representados por Convergência i Unió contra a
Independência da Galiza UNIDA a Portugal motorizada pela União Operária
Galego-Portuguesa ou contra a de Navarra UNIDA em Euskal Herria ou a de
Canárias, para além de outras migalhas a integrarem os ativos e os passivos de Caixa
Bank $ BSCH $ BBVA.
Colocamos
a questão financeira porque é DETERMINANTE DA DEMOCRACIA ECONÓMICA cuja falta a
sofre o proletariado embora não todos por IGUAL. Colocamos a questão porque é o
proletariado com o seu TRABALHO o que cria TODA a riqueza embora uns
proletariados são mais espoliados do que outros e mesmo alguns proletariados se
beneficiam da espoliação dos outros. Eis onde nós, o proletariado galego e a
Galiza, entramos: o PLUS de mais-valia que produzimos com o nosso trabalho e a
espoliação dos recursos da Galiza beneficiam outros proletariados e povos
submetidos pelo Reino da Espanha. O proletariado galego junto com o português
somos os que mais razões temos, UNIDOS, para a TOMADA DO PODER porque o grau de
exploração e espoliação ao que estamos submetidos, resultado também da divisão
nacional, assim no-lo exige. Sindicatos
bascos, canários, catalães e galegos assinaram um comunicado interessante em
termos de internacionalismo proletário. Em nossa opinião, a CIG, primeiro,
tinha que assinar com a CGTP-IN em termos de SOLIDARIEDADE NACIONAL e os
sindicatos das quatro nações têm o dever internacionalista de contar com o
proletariado dito espanhol para que assuma e defenda a LIBERDADE NACIONAL das
nações oprimidas pelo Reino da Espanha.
A
LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA do proletariado para a TOMADA DO PODER no Reino da
Espanha também como na Itália, na Grécia e Portugal reside na TOMADA DO PODER
de Monti e Papademos a nome do Goldmann Sachs e de Rajoy e Passos Coelho a nome
da dita «troika» LEGITIMIDADE que alastra a toda Europa e o mundo e abre o
tempo da TOMADA DO PODER PELO PROLETARIADO A MEIO DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, 5ª
F, 29 de Março de 2012
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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