sexta-feira, 30 de março de 2012

FEIJÓ, ASSASSINO, DERROQUEMO-LO! (distribuídas 1.000 folhas às 12h00 da Quinta-Feira, 29 de março de 2012 nas manifestações em Ferrol de CCOO-UGT, 600, e CIG, 400)

Pelas suas virtudes, temos qualificado a Feijó de nazi ladrão. Agora não temos mais remédio que o qualificar de assassino, a ele, o seu governo e o seu partido, o PP: INCENDIÁRIOS, LADRAS E ASSASSINOS organizados para queimar, roubar e assassinar a nome de Deus e o seu representante na Terra, o Papa hitleriano de juventude, a quem o povo galego virou as costas. Comparem a visita do Papa à Galiza com a de Madrid, México ou Cuba em termos de «banho de massas». Dinheiro para a visita do Papa? Com certeza proclama Feijó; para contratar e dotar de meios os trabalhadores contra incêndios? Isso é que não; para reconhecer que existe TRAMA INCENDIÁRIA que assassina mulheres, trabalhadores contra incêndios e camponeses nas suas moradas? Impossível, assusta-se Feijó, somos nós!
Vimos apelando para a TOMADA DO PODER PELO PROLETARIADO porque não há outra alternativa realista de progresso. O proletariado é a imensa maioria da população; portanto PODER DEMOCRÁTICO, governo da maioria. O proletariado no Reino da Espanha para além da opressão de classe está a sofrer séculos de OPRESSÃO NACIONAL, a tirania exercida por Castela e/ou Espanha contra as ditas nacionalidades históricas reconhecidas na CE e Estatutos de Autonomia. Portanto LIBERDADE NACIONAL significa o reconhecimento do direito de qualquer delas, Canárias, Catalunha, Euskal Herria e a Galiza para criar Estados Independentes SEPARADOS de Castela e/ou a Espanha, nação e constructo IMPERIALISTA E OPRESSOR sediado em Madrid. Império que ao longo dos séculos atacou, invadiu e ocupou a Galiza, Canárias, Euskal Herria e a Catalunha com sucesso, fracassando na Galiza Sul, Portugal, que foi capaz de manter a Independência embora o seu território ficasse roto, dividido em duas partes CONFRONTADAS, a Galiza Norte ocupada e a Galiza Sul, República portuguesa independente mas colonizada pelo Reino da Espanha.
O império espanhol, a monarquia espanhola acirrou, açulou, instigou uns povos contra os outros, umas nações contra as outras, na sua política ESTRATÉGICA E PERMANENTE DO DIVIDE ET IMPERA; portanto a sua derrocada exige a maior UNIDADE entre essas nações incluído Portugal, nações oprimidas, submetidas e colonizadas embora não todas por IGUAL. É o proletariado, os proletariados de todas as nações particularmente das oprimidas ou colonizadas, o ÚNICO que pode motorizar essa UNIDADE porque combate contra a mesma classe CAPITALISTA que se LUCRA com a exploração de classe e nacional embora não todos por IGUAL.
Se Caixa Bank, sediada na Catalunha e dirigida por apelidos catalães, a tornam o MAIOR banco, superando Santander e Bilbao, este sediado em Euskal Herria, e se Nova Galicia Banco fica na estacada obrigado pelo Banco e governo da Espanha (ZP), temos aí um notável exemplo de «UNIDAD DE DESTINO EN LO UNIVERSAL» (Caixa Bank & BSCH & BBVA) que beneficia a Independência da Catalunha que querem os imperialistas catalães representados por Convergência i Unió contra a Independência da Galiza UNIDA a Portugal motorizada pela União Operária Galego-Portuguesa ou contra a de Navarra UNIDA em Euskal Herria ou a de Canárias, para além de outras migalhas a integrarem os ativos e os passivos de Caixa Bank $ BSCH $ BBVA.
Colocamos a questão financeira porque é DETERMINANTE DA DEMOCRACIA ECONÓMICA cuja falta a sofre o proletariado embora não todos por IGUAL. Colocamos a questão porque é o proletariado com o seu TRABALHO o que cria TODA a riqueza embora uns proletariados são mais espoliados do que outros e mesmo alguns proletariados se beneficiam da espoliação dos outros. Eis onde nós, o proletariado galego e a Galiza, entramos: o PLUS de mais-valia que produzimos com o nosso trabalho e a espoliação dos recursos da Galiza beneficiam outros proletariados e povos submetidos pelo Reino da Espanha. O proletariado galego junto com o português somos os que mais razões temos, UNIDOS, para a TOMADA DO PODER porque o grau de exploração e espoliação ao que estamos submetidos, resultado também da divisão nacional, assim no-lo exige.  Sindicatos bascos, canários, catalães e galegos assinaram um comunicado interessante em termos de internacionalismo proletário. Em nossa opinião, a CIG, primeiro, tinha que assinar com a CGTP-IN em termos de SOLIDARIEDADE NACIONAL e os sindicatos das quatro nações têm o dever internacionalista de contar com o proletariado dito espanhol para que assuma e defenda a LIBERDADE NACIONAL das nações oprimidas pelo Reino da Espanha.
A LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA do proletariado para a TOMADA DO PODER no Reino da Espanha também como na Itália, na Grécia e Portugal reside na TOMADA DO PODER de Monti e Papademos a nome do Goldmann Sachs e de Rajoy e Passos Coelho a nome da dita «troika» LEGITIMIDADE que alastra a toda Europa e o mundo e abre o tempo da TOMADA DO PODER PELO PROLETARIADO A MEIO DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, 5ª F, 29 de Março de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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