quinta-feira, 8 de março de 2012

GUERRA CAPITALISTAS UNIDOS CONTRA PROLETARIADO DIVIDIDO? (distribuídas 1000 folhas: 500 às 5h30-6h50 na porta da Bazan rua Taxonera e 500 na manifestação CCOO-UGT em Ferrol na Quarta-Feira, 29 de Fevereiro de 2012)

VITÓRIA DO CAPITALISMO, com certeza, aliás, uma OBVIEDADE que qualquer pessoa confirmará exceto os sindicalistas e os seus sindicatos. A coisa porém é mais complexa, frisarão na sua defesa sindicalistas e sindicatos no seu labor de lugar-tenentes, promovendo e organizando a DIVISÃO do proletariado para CAPITALISTAS UNIDOS ganharem a GUERRA MUNDIAL iniciada, promovida e mantida por eles contra o PROLETARIADO, as classes trabalhadoras, os povos oprimidos e os países pobres particularmente contra a Galiza e Portugal cujos sindicatos, Confederação Intersindical  Galega e Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses–Intersindical, que no nome muito se parecem mas também, muito divergem, nomeadamente na União Operária Galaico-Portuguesa e nos princípios que inspiraram a sua fundação em Tui há 111 anos, princípios de URGENTE aplicação, quer dizer, AGORA É URGENTE, NATURAL, IMPRESCINDÍVEL, PRIORITÁRIA A UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA e não apenas. É urgente a UNIÃO DO PROLETARIADO de TODOS os países da Europa e do mundo. Tarefa mais difícil quanto maior a RESISTÊNCIA de sindicalistas e sindicatos para a realizar. Vejam que Moncho G. Boão, a dirigir o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação da CIG e a representar o sindicato na Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa, publica um artigo em www.galizacig.org para analisar o movimento sindical europeu diagnosticando que a resposta sindical é muito «frouxa», reconhecendo o papel dinamizador que a CGTP-IN de Portugal e a corrente sindical grega PAME estão a ter na «conformação dum IMAGINÁRIO mobilizador social no continente. Como há que reconhecer, também, que são considerações de ordem política e não sindicais as que limitam as repercussões das mobilizações promovidas pelo sindicalismo nacionalista basco e ainda em muito maior medida, as que a CIG promove na Galiza; estas limitações, não obstante, não ocultam nem anulam as MÚLTIPLAS COINCIDÊNCIAS na análise sindical e nas respostas dadas nos respetivos territórios».
E interroga-se «Saberá o sindicalismo responder com eficácia apostando (sic) por ações UNITÁRIAS combinando planos locais e EUROPEUS? E a seguir fornece uma cronologia, não exaustiva, das mobilizações operárias na Europa desde 15 de Novembro de 2011 até ao 29 de Março de 2012.
E os próprios factos lhe respondem: o sindicalismo sabe mas NÃO QUER! Vejam: na Bélgica, 4 vezes se mobilizaram os sindicatos UNIDOS contra medidas governamentais de AUSTERIDADE contra o proletariado impostas pelo TRIPÉ do capitalismo (FMI, BCE, UE); Portugal, 4 vezes, uma delas, 11 de Fevereiro com mais de 300.000 pessoas em Lisboa, coincidindo com a Grécia; Europa, 4 vezes, uma delas na defesa do Setor Siderúrgico; na defesa do Setor Naval, ASTANO, NÃO! Grécia, três vezes; Itália, 3 vezes; Bulgária, 2 vezes; Hungria, Lituânia, Irlanda, Inglaterra, França, Reino da Espanha, Galiza, Euskal Herria e Chipre, 1 vez. O caso de Chipre é de realçar porque a convocatória de 15 de Dezembro foi em TODA a Ilha, também na parte ocupada pela Turquia: não sabemos se reivindicaram a REUNIFICAÇÃO de Chipre, derrubar a fronteira que DIVIDE o proletariado ilhéu. A IMENSA maioria das convocatórias foram UNITÁRIAS contra medidas governamentais de AUSTERIDADE contra o proletariado europeu impostas pela troika ultrapassando mesmo a UE, alastrando a países que foram socialistas, Bulgária, Hungria e Lituânia. Os sindicatos sabem mas não querem GREVE GERAL NA EUROPA, o que TODO o proletariado europeu quer. Obriga-los, força-los, PERSUADI-LOS é o que cumpre, na nossa opinião.
Não entendemos as considerações que limitam as repercussões das mobilizações bascas e galegas que não ocultam nem anulam as MÚLTIPLAS COINCIDÊNCIAS na análise sindical e nas respostas dadas nos respetivos territórios. Percebemos, SIM, que a CIG, contra natura, preferiu Euskal Herria a Portugal, a Galiza Sul, na data de Greve Geral embora as MÚLTIPLAS COINCIDÊNCIAS do proletariado galego do Norte com o do Sul, português, e das MÚLTIPLAS DIVERGÊNCIAS do proletariado galego (Norte-Sul) com o basco, o qual não tem nada a ver com as MÚLTIPLAS COINCIDÊNCIAS NA ANÁLISE SINDICAL. Vejam bem que, segundo um dirigente da CIG, o operariado basco tem uma média salarial superior um 40 % à do operariado galego (Norte) e a metade do desemprego.
Entendemos, sim, que a CIG podia ter registado em 17 de Fevereiro a solicitação de Greve Geral para dia 22 de Março coincidindo com a convocatória da CGTP em Portugal feita e publicada em 16 de Fevereiro; entendemos que os sindicatos bascos podiam ter feito o mesmo e ainda entendemos que os TRÊS sindicatos podiam ter-se posto de acordo numa data, A MESMA DATA, como tinham acordado, OS TRÊS, a meados de Outubro de 2011 em Compostela. E também entendemos que se a CGTP em 17 de Fevereiro enviou uma mensagem a CCOO-UGT de solidariedade com o «CONJUNTO dos trabalhadores de Espanha» pela mobilização do 19 de Fevereiro, não entendemos e CRITICAMOS que não envie a mesma solidariedade para a CIG e sindicatos bascos pela convocatória de Greve Geral para dia 29 de Março e ainda entendemos menos e CRITICAMOS que NÃO INSTE, anime, acorde, avise, empurre a malta de CCOO-UGT para Greve Geral, TODOS UNIDOS CONTRA O CAPITAL. E ainda temos que CRITICAR A CIG porque não utiliza a Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa para pôr em prática o de «proletários de todos os países, UNI-VOS!».
Numa palavra, os sindicalistas e os sindicatos sabem mas não querem convocar Greve Geral na Europa e assim como o Comité de Empresa de Navantia anima para enviar e-mail, sms, etc. nós encorajamos o operariado galego, português, basco, espanhol, europeu e mundial para fazer o mesmo exigindo a convocatória URGENTE de Greve Geral na Europa e INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 29 de Fevereiro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL


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