terça-feira, 20 de março de 2007

PLANO ESTRATÉGICO DE COMPETITIVIDADE, ASTANO 1995

1.- O Plano Estratégico de Competividade para ASTANO (Astilheros Espanholes) o mesmo que o Acordo Marco para Bazan (as Bazans) persegue legitimar URGENTEMENTE o acordo O.C.D.E. e Coreia do Sul do ano 1994 (El País, Sábado, 16 de Setembro de 1995, pag. 46), o qual é subordinar, vender o futuro desta vindeira década aos interesses dos Estados Unidos de América, em favor do corrompido Governo Sul - Coreano, que não podem resistir a ofensiva popular e diplomática do povo coreano no seu conjunto e do Governo de Coreia do Norte para REUNIFICAR o país e botar os ianques dali. A exigência ianque na passada década foi desfazer o Seitor Naval Galego - Português e nesta exigem acabar com o que resta. Reparem que na passada Reconversão quem suportou a maior destrucção de tecido productivo foram Galiza e Portugal -onde o Atlântico encontra Europa- para os quais o Fondo Monetário Internacional reservá - nos apenas turismo e eucaliptos.

2.- A posição dos sindicatos espanhóis é bem conhecida, os eternos do SIM para atacar os que dizem representar; os da U.G.T. julgados pelos próprios corrompidos tribunais da Monarquia Espanhola para evitarem que a acção popular contra deles acabe no esfarelamento total do sindicato. Quanto a CCOO é de salientar o triste papel dos históricos, muito lamentado, e mesmo o do vendedor de todo o que em Ferrol gerava postos de trabalho, Ignacio Fernández Tojo (perguntar aos de F.E.N.Y.A.), que tenta superar a Gacio Caeiro da U.G.T. no curriculo.

3.- O sindicato dito galego da C.I.G., tributário dos espanhóis, a desactivar qualquer intento de organização e combate das classes trabalhadoras galegas -proibem o necessário debate sobre Portugal. No caso de Bazan já foram duas vezes que a Secção Sindical disse - lhes NÃO ao Acordo Marco, e não são quém de dimitirem. Continuam para fazer - lhe comer o Acordo Marco a quém se oponha a ele. Os níveis de actuação destes corrompidos elementos chegaram mesmo à agressão violenta e continuada contra tudo o que resta de são, limpo, honesto e incorruptível na classe obreira ferrolã, amparados pela direcção da empresa como é o caso de ASTANO.

4.- A importância do voto NÃO neste contexto é bem grande mas é necessário quantificá - lo e dar - lhe projecção de acção futura, organizadamente ou em iniciativas particulares. As assembleias são deles, sempre o foram; o que os sindicatos não podem é evitar iniciativas em defesa do interesse individual que é, não o esquezer, o interesse colectivo. Em ASTANO embora eles ganhassem a assembleia, já houve iniciativas de resistência contra esses acordos que arruinam Ferrol e Galiza, rebaixando - nos à categoria de ESCRAVOS (olhar para Tyle Stone). O direito ao trabalho, a um posto de trabalho digno, não o pode vender nenhum sindicato ou Comité de Empresa.

GALIZA, EM 7 DE NOVEMBRO DE 1995

EM DEFESA DA NOSSA TERRA

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