sexta-feira, 12 de novembro de 2010

AS «TRIPAS» DO ESTADO CAPITALISTA

Explicadas por Felipe González, mesmo reiteradas desde a Colômbia coincidindo com o livro publicado por Bush, relatadas por Comissão do Senado dos EUA ou publicadas pelo The Guardian, as «tripas» do Estado capitalista é a GUERRA SUJA dos ricos contra os pobres, dos SEIS MIL ricos que na Galiza cobram como 280.000 pobres, é a GUERRA SUJA dos capitalistas contra o operariado e as classes trabalhadoras para evitar que tomem o poder e construam o Socialismo. A guerra suja que explicava o diletante Felipe González pratica-a o Reino da Espanha CLANDESTINA, SECRETA, SEM QUALQUER CONTROLO, GARANTINDO IMPUNIDADE PARA QUEM FINANCIA, DIRIGE E OPERA A SEQUÊNCIA SEQUESTRO, TORTURA E ASSASSINATO, sequência de aplicação individual ou coletiva e indistinta do partido governante, PSOE ou PP, mais uma das singularidades do VIL partidismo. Na nossa opinião, Felipe González e Bush anunciam um AUMENTO DA GUERRA SUJA, sempre dirigida ou praticada pelos Serviços Secretos e não apenas, num vão intento de PARALISAR A MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA E CIDADÃ que mais uma vez lhes rebenta nos dentes sem que o possam remediar, desde a insurreição reclamando trabalho, vivenda e liberdade do povo do Saara (onde a Ministra da Defesa não envia como ao Índico unidades aero navais para resgatar cidadania espanhola) até as 50.000 pessoas que se manifestaram em Londres contra a política de guerra do Cameron tomando a sede do partido conservador passando pelo operariado das Companhias Auxiliares a reclamar carga de trabalho e pelas trabalhadoras e trabalhadores do Centro «Souto de Leixa» encerrados no Concelho de Ferrol contra o ÂNIMO DE LUCRO E ROUBO de dinheiro público que estão a perpetrar desde a tesouraria do PP ocupada por Romay Beccaria e outros colaboradores e amigos de La Coruña e do III Reich com que fizeram grandes negócios e amassaram grandes riquezas sempre abençoados pelos papas que reinam no Estado Vaticano; daí o desejo parlamentar de Feijó de visita anual do Papa à Galiza para exercer ainda MAIOR CENSURA na radio e na televisão galegas tentando OCULTAR O ESTRONDOSO FRACASSO DA FEIJOADA VATICANA; na Galiza não houve massas para o Papa se banhar nelas: DESOLADA COMPOSTELA!
Regozijados Bancos com LUCROS de 6.080 M€ (BSCH), 3.668 M€ (BBVA), 1.200 M€ (La Caixa) durante os nove primeiros meses do ano em que apenas se assinaram o 11 % dos Convénios para desolação do operariado e dever cumprido dos lugar-tenentes da classe capitalista como Tojo, espertos em desprestigiar, como Almudena Grandes, com «resistencialismos» e outros sonoros qualificativos o mais honrado e combativo da classe operária seja qual for a sua nacionalidade mesmo a da sua própria onde Suso Seijo da CIG toma o compromisso público de convocar greve geral antes de se aprovar a Reforma Laboral, com ou sem CCOO-UGT; no entanto em Ferrol irrompe Aurélio Martínez, presidente da ROUBADA Navantia, ao berro de ASTANO NÃO! ROUBO SIM! Sem que nem uns nem outros juntem as lutas parciais do operariado para reivindicar e mobilizar no interesse global da classe, quer dizer, Setor Naval galego, público e do operariado, UNIDO com a reivindicação de outros setores produtivos e MOBILIZAR A GALIZA INTEIRA pela sua liberdade NACIONAL E SOCIAL a meio da Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada do governo LADRA de Feijó.
Queremos acabar proclamando a ATUALIDADE do pensamento do ainda hoje DESAPARECIDO, o nosso Jaime Quintanilha Martínez: «O proletariado do mundo inteiro não tem mais do que uma pátria: a da solidariedade comum de todas as pessoas exploradas contra o capitalismo explorador. Mas onde haja um povo oprimido, despojado da sua liberdade pela força, submetido ao estrangeiro e vexado na sua língua, costumes, na sua maneira peculiar de ser e viver, ali estará, deve estar, a ajuda, simpatia e devoção de todo o operariado ciente que sabe da imposição da força bruta contra as legítimas liberdades. É preciso UNIR-SE para ser fortes e invencíveis: a força de todo o operariado UNIDO vale mais, muito mais do que TODAS as forças repressivas da burguesia».
Em Ferrol, Quinta-Feira, 11 de Novembro de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: