quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SOCIALISMO SIM! NATO NÃO! (distribuídas 2.000 folhas em Lisboa na manifestação contra a NATO às 15 h. do Sábado, 20 de Novembro de 2010)

O que é a NATO? A NATO é a UNIÃO das forças armadas do capitalismo mundial para ARMAMENTO E GUERRA contra o proletariado internacional, contra a UNIÃO das suas Repúblicas operárias, contra o seu sistema social de SOCIALISMO, PAZ E DESARMAMENTO.
A NATO é inimiga da Humanidade e da Constituição portuguesa, expressão da soberania do povo que é quem mais ordena, resultado de uma Revolução proletária e popular com nome de flor, a Revolução dos Cravos, que PROCLAMA os princípios democráticos e objetivos que os povos das Nações Unidas nomeadamente o proletariado e os povos das Repúblicas Socialistas Soviéticas com o seu trabalho, o seu combate vitorioso contra MAIS MIL ANOS DE CAPITALISMO NAZISTA e o seu sangue doaram altruistamente à Humanidade.
A NATO é inimiga da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. As manobras e presença em águas galego-portuguesas, cabo-verdianas, etc. assim o demonstram; manobras cujo alvo é abafar qualquer insurreição operária na Galiza e Portugal visando para a sua UNIÃO republicana, federalista, proletária e socialista.
A NATO é inimiga da Humanidade portanto inimiga da UNIÃO operária galego-portuguesa, inimiga da UNIÃO da Galiza e Portugal num único país, numa única NAÇÃO.
No teatro Sá de Miranda de Vianna do Castello arrecende todavia hoje o perfume, a fragrância das rosas proletárias galego-portuguesas que ali se juntaram em 15-20 de Abril de 1902 para deixar «definitivamente fundada a União operária galaico-portuguesa» e derrubar as fronteiras que dividem o proletariado mundial, a começar pela fronteira que divide o proletariado da Galiza e Portugal, da Galiza norte e da Galiza sul, das duas Galizas proletárias, deslocadas e desconjuntadas pelo Capitalismo Imperialista e Colonial SSpanhol.
Um século depois, em Lisboa, nesta manifestação contra a NATO, em favor da PAZ E O DESARMAMENTO, nós, desde a Galiza proletária queremos proclamar a ATUALIDADE do seu pensamento proletário de UNIÃO galego-portuguesa que é preciso e urgente resgatar e sobretudo implementar: RECUPERAR, DESENVOLVER E REALIZAR a ideia da União Operária Galaico-Portuguesa para derrubar as fronteiras que dividem o proletariado mundial a começar pela fronteira galego-portuguesa é seguir, como eles diziam, a máxima de Carlos Marx: «operariado de todos os países, UNI-VOS!» CONTRA A NATO, acrescentamos nós, aqui e agora, contra a inimiga da liberdade dos povos, das nações, em favor da ideia que a União operária galaico-portuguesa proclamava no Congresso de Viana do Castelo através do operário gráfico de Vigo, representante da Galiza e integrado na II Internacional, Henrique Botana, Congresso que ele achava uma «manifestação d’uma só raça [nacionalidade], d’uma só classe, pois que para os trabalhadores não há fronteiras», ideia, pensamento e luta do obreiro das comemorações camonianas que tantos triunfos deram aos «Centros Republicanos FEDERAIS» em Portugal, Teófilo Braga, cuja obra e pensamento inauditamente ESQUECIDO, CENSURADO E ESCARNECIDO nas comemorações do Centenário da República, nós reivindicamos nomeadamente o seu diagnóstico de que o «AFASTAMENTO da Galiza de Portugal provém da FALTA DE PLANO POLÍTICO dos que nos têm governado» AFASTAMENTO QUE CUMPRE ACABAR COM SOCIALISMO A MEIO DA INSURREIÇÃO.
Em Lisboa, Sábado, 20 de Novembro de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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