segunda-feira, 22 de março de 2010

AMNISTIA PARA A NOSSA LÍNGUA

Imediatamente depois de distribuir o nosso último panfleto (16/03) o governo de Feijó outorga em dia 18 mais 30 M€ para as Universidades galegas por medo a que se MOBILIZEM contra ele e o seu Decreto Para o Plurilinguismo no Ensino NÃO Universitário. Começamos pela Universidade porque desde 1991 um «numeroso grupo de quatro pinguins» vimos denunciando MACIÇAMENTE que «A Espanha continua a PROIBIR o galego», a «Tentativa de EXTERMÍNIO do galego-português na Universidade de A Crunha» e em Abril de 1994 exigimos «AMNISTIA PARA A NOSSA LÍNGUA» não apenas no Ensino NÃO Universitário mas, e sobretudo, no ENSINO UNIVERSITÁRIO para que Licenciados e Licenciadas em Ciências da Comunicação, Ciências Sociais, Ciências Políticas, Ciências Linguísticas, Licenciados e Licenciadas na nossa língua não saiam da Universidade ANALFABETOS, sem qualquer competência nela e com mordaças sonoras, grandes e espanholas palavras e ortografias coladas no seu cérebro que lho paralisam de por vida para agir em quaisquer outras línguas NÃO espanholas mesmo o Inglês que junto com o Chinês, o Russo, o Árabe, o Espanhol e o Francês são as línguas oficiais das que se dotaram os povos das Nações Unidas para se comunicarem sem a Universidade ensinar coisa tal. Nós, que já lhes exigimos às Nações Unidas a OFICIALIDADE da nossa língua galega e/ou portuguesa demograficamente maior do que a francesa, realçamos a contradição UNIVERSAL que nas Universidades da Galiza é muito mais INTENSA e consequência da ESPOLIAÇÃO à que se nos submete. Com os 6.000 M€ que cada ano nos ROUBAM dos impostos que pagamos na Galiza, quantos orçamentos de quantas Universidades galegas, modernas, científicas, laicas, plurilíngues, etc. poderíamos manter criando RIQUEZA? O galego nos média está PROIBIDO porque Feijó «UNTA» anualmente Santiago Rey Fernández Latorre com centos de milhões de pesetas para apelar à mobilização BNG-PP contra ZP [Feijó apela ao golpe franquista em Uruguai, Guilherme Vázquez não quer convocar a cidadania mas sim ao PP e sindicatos, também] e porque mantém um mercenário português em Luar para que fale MAL espanhol e ANALFABETIZAR mais ainda a AUDIÊNCIA na Santa Companha de violentos bezerros e vacas velhas NAZISTAS. Na TVG PROÍBEM rigorosamente a FONÉTICA, A ORTOGRAFIA E LÉXICO diferente do espanhol por exemplo o verbo FORNECER e os fonemas SIBILANTES. No desporto em geral nomeadamente no futebol, treinadores e/ou futebolistas que falem galego e/ou português nos média são de IMEDIATO banidos ou obrigados ao espanhol: Nos centros comerciais, bombas da gasolina, no transporte, EXCLUSIVAMENTE espanhol. Nos centros de trabalho, nas fábricas, a língua do empresário é espanhol: se estas a procurar emprego e utilizas galego na «pertinente entrevista» dir-te-ão MAL-EDUCADO, nesta empresa tu NUNCA trabalharás!
Nos hospitais do SERGAS, os «Mengele» que os regem deixar-te-ão morrer se antes não lhes assinas em espanhol IMPUNIDADE para depois da intervenção cirúrgica. A investigação na Galiza é só em espanhol. A língua galega no RURAL continua perseguida e banida para perpetuar o ANALFABETISMO VIL-lingue, quer dizer, nem galego nem espanhol: INCOMUNICAÇÃO que no século XXI é dos piores males. Nas cidades impera o espanhol e para conseguires respostas na fala natural portuguesa de pessoas originárias de Bergantinhos, Baio, Vimianço, Cee (...) a residirem/trabalharem em A Crunha terás que ouvir espanhol, galego «ceceante», «somos do Brasil», vivemos muito tempo no Brasil, etc. antes de confessarem que a sua fala e eles são de Baio. Porque a REPRESSÃO para IMPOR o espanhol produz ANALFABETISMO brutal e absoluto na própria língua da população galega e INFELICIDADE em cada pessoa, em cada ser humano da Galiza cada segundo da sua vida. Nós, quando falamos de língua galega e/ou portuguesa, estamos querendo, exigindo RESPEITO E FELICIDADE para as pessoas que constituem um povo durante gerações escravizado, vexado, humilhado e espoliado e combatemos contra tudo e contra todos os que causam este MAL porque o que queremos é GARANTIR OS DIREITOS DA GALIZA. E o galego não é o «existente» nem o «seseante» como impõem as leis vigorantes, não! A língua galega deriva da latina e está formada, existe antes de Portugal nascer dum retalho da Galiza; o galego é o idioma ESPANHOL em os seus primeiros tempos, a língua dos monarcas, das Cortes, das Universidades, do Clero, dos letrados/literatos e dos povos de Oviedo, Leão, Castela e não apenas. Porque essa é a VERDADE face as INÚMERAS FALSIFICAÇÕES DOS GENEALOGISTAS do século XVII, o espanhol «SÉCULO D’OURO», o «SÉCULO DAS FALSIFICAÇÕES», o «SÉCULO DO GENOCÍDIO» contra a Galiza, as suas gentes, a sua história e a sua língua, gerações e gerações, século após século FALSIFICAÇÃO E PATRANHA PARA NOS ESPOLIAR e ainda hoje no XXI com feijoada de FALSIFICAÇÃO, PATRANHA e nacional-socialismo de Feijó e o seu Decreto Para o Plurilinguismo no Ensino NÃO Universitário que torna campos de concentração «para blindar el castellano» cada um dos Centros de Ensino da Galiza vigilados por uns «kapos» e uma polícia linguística dirigida pelo Conselheiro de Educação de Quartel Espanhol e integrada pelo Secretário de Polícia Linguística, a Inspecção, os Directores e Direcção dos Centros, o Claustro e o professorado, o Conselho Escolar, as mães e os pais e sobretudo as famílias (...) dos militares franquistas e golpistas, quer dizer, cada Centro, cada professor ou professora, cada aluna ou aluno a utilizarem galego, galego-português e/ou português serão tratados como terroristas, como «etarras de merda» porque a Língua Galega e/ou Portuguesa é como a ETA que precisa da «colaboração cidadã» para a ERRADICAR porque não chega com os «Cuerpos y Fuerzas de Seguridad del Estado» e o seu «Caso Almeria-Paris» que infelizmente não é comboio mas felizmente sem as consequências almerienses. Não falamos por falar. Aconteceu em 17 e 18 de Julho de 1997 em Salvador de Bahia na Reunião da CPLP em que o Sr. Embaixador Alonso Dezcallar (estará ele envolvido no sequestro?), na altura Cônsul, conseguiu que a defesa do galego fosse ETA, a Galiza, Euskadi e o representante da Galiza, um etarra. Daí a nossa exigência de que a Plataforma Queremos Galego convoque uma assembleia aberta em Compostela para constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza para a derrocada de Feijó a meio da REVOLTA, DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 22 de Março de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: