quinta-feira, 18 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA

Proletárias eram as mulheres torradas pelo patrão na fábrica da sua PROPRIEDADE em Chicago. Proletária porque o que queremos é realçar o CARÁTER DE CLASSE que a comemoração tem, comemoração promovida pela Internacional Proletária, pelas «bolcheviques» Clara Zetkin, Alexandra Kollontai e Rosa Luxemburgo, antes de ser PROSTITUÍDA, como a MULHER POBRE, A PUTA, pela comemoração do feminismo burguês ou o feminismo nacional-socialista que NEGA o caráter de classe da mulher como determinante, que nega a EXISTÊNCIA DA MAIS-VALIA, que nega o MARXISMO, que nega a existência da luta das classes, que nega a existência da letal GUERRA DE CLASSE DAS MULHERES RICAS, AS DO PATRÃO, AS RAINHAS, AS DA NOBREZA, AS DA ARISTOCRACIA, AS DA IGREJA, AS DOS MILITARES contra as mulheres que reivindicavam Virgínia Wolf, Simone de Beauboir e mesmo Mary Wollstonekraft, as mulheres pobres, as proletárias, as exploradas, as forçadas à fome, à doença, à prostituição, à escravatura empregando a mesma brutal violência que o patrão de Chicago, a Suprema Inquisição, os espanhóis em América, os portugueses em África-Ássia, os holandeses, os ingleses, os franceses, etc. os imperialismos todos e faz menos do que quatro decénios, os norte-americanos no Viet Nam: TORRAR VIVOS seres humanos para lhes ROUBAR mais e melhor. E por muito que essa violência seja património masculino quase exclusivo, não é menos certo que com o concurso passivo e/ou ativo das mulheres das classes dominantes com consequências letais para as mulheres das classes dominadas e Ferrol é um bom exemplo disso na figura da proletária Antónia Alarcón, enforcada e cuja cabeça decepada permaneceu numa pica enfrente da Porta do Dique para exemplificar a sorte que lhes coube ÀS INSURRECTAS que lincharam o patrão do Arsenal, o Chefe da Esquadra, José Vargas; tudo por sentença da Realíssima Audiência da Suprema Inquisição de A Crunha celebrada e com palmas das mulheres dos que mandavam a Esquadra e Ferrol em 1810 e protegiam, traficavam ou se lucravam com o tráfico de escravos, o legal ou o clandestino, cujas principais rendas se comia El-Rei e a Rainha, os cortesãos e as cortesãs espanholas sejam quais forem os uns e as outras. Investigarão as «investigadoras» da Armada e a Ilustração em Ferrol, a Armada e a Escravatura na cidade? Investigarão as «investigadoras» a árvore genealógica de Cachita Nuñez Iglesias e as mulheres da sua estirpe para saber quantas escravas e escravos tinham, compravam, vendiam ou traficavam? E as outras estirpes das aristocráticas famílias da Armada em Ferrol? Investigarão as «investigadoras» os nomes, apelidos e demais circunstâncias das mulheres que lhes votaram milho aos homens do «Cuerpo General» chamando-lhes em espanhol «gallinas» porque não se atreviam a perpetrar o GENOCÍDIO FRANQUISTA? A investigação descobrirá a LETAL contradição de classe entre as mulheres da classe dominante e as proletárias. Descobrirá que Cachita Nuñez Iglesias, as dos Vierna, as dos Suanzes, as dos Diaz del Rio, as dos Castro Arizcun, as dos Moreno, etc. promoviam, participavam e, sobretudo, celebravam os fuzilamentos de Josefa Gomez Mera, que carregava e descarregava os barcos com carvão e o sal «que lhes afetava as suas partes» e não «as partes» das do Cuerpo General, acusada de «dirigir PROLETÁRIAS MARXISTAS NO TRABALHO de carregar carvão no republicano couraçado Espanha», Amada Garcia Rodriguez, Maria Abella Castro, Milagros Nidáguila López com 20 anos das Juventudes Socialistas Unificadas, Mérida Jimenez Basanta, secretária da «Agrupação de Mulheres Contra a Guerra e o Fascio», Maria Otero Veiga. A investigação descobrirá a letal contradição entre as mulheres das classes dominantes em favor da GUERRA E O GENOCÍDIO e as proletárias marxistas contrárias à GUERRA E O NACIONAL-SOCIALISMO para o que trabalhou Carmen Osorio Rodríguez.
Concepción Arenal, Hildegard e a sua Revolução Sexual, Aurora Rodriguez Carvalheira e muitas outras mulheres proletárias dedicaram a vida em favor do progresso da Humanidade no entanto as contrárias faziam recuar séculos o progresso humano. Não deixa de chamar a atenção a crítica que Mary Wollstonekrft no seu livro Vindicação dos Direitos da Mulher, faz à Monarquia, a Aristocracia, o Clero e o Exército Permanente, pela muita atualidade no nosso contexto, onde o feminismo da Carme Chacon e a companha, suma-se à origem da violência contra as mulheres e no caso do Concelho de Ferrol publicam um livro onde dão mais relevo à mulheres da monarquia, a aristocracia, o clero e o exército permanente (Armada) do que as das próprias fileiras, quer dizer, favorecem às mulheres do franquismo do PP face as proletárias: o expediente aberto por Moreda a uma delegada da CIG no Fogar Infantil de Ferrol é exemplar porque põe de relevo até que extremo fazem recuar o progresso da Humanidade, de uma minúscula parte dela: as crianças, que agora comem «congelado» porque a Diretora, a cunha e as franquistas Lianheiras crunhesas que governam a Deputação têm que castigar às rebeldes de Ferrol pelo grave crime de conseguirem uma boa dieta para as crianças e defenderem um Centro de Recursos para a Mulher e as Crianças cuja hipótese Beatriz Sestaio de mãos dadas com Blanco Rouco cegou rompendo em dous o Fogar Infantil, obra do desaparecido Jaime Quintanilla Martínez.
Em 10 de Março, a CIG convoca greve no Metal na província da Ponte Vedra; não o faz em Ferrol nem A Crunha nem Lugo nem Ourense; como se o resto da Galiza não existisse. Nós criticamos e nos censuraram, a dinâmica perversa das mobilizações convocadas pela CIG que, na nossa opinião, convocando basicamente em Vigo, justifica a NÃO CONVOCATÓRIA na Galiza toda, no Dia da Classe Operária da Galiza mesmo de Greve Geral na Galiza justificada não apenas pelo inquérito de A Nosa Terra com um 73 % favorável mas pela necessidade de lutar contra a DRÁSTICA REDUÇÃO dos salários e o aumento do desemprego. Nós achamos que temos que lutar e, se o vedes bem, podemos fazer Assembleia na entrada da Porta de Bazan da Rua Taxonera às 5,45 horas do 10 de Março.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 8 de Março de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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