quinta-feira, 18 de março de 2010

RESPONDAMOS COMO GALEGOS!

O racismo EXACERVADO contra as pessoas galegas não é apenas a preparada e televisada agressão da bilbaína Rosa Díez, a representar os Puercos de Fuerza da Seguridade do Estado, contra nada menos do que todo um povo que leva séculos espoliado, vexado e humilhado até ao infinito: o sorriso de cumplicidade complacida da Rosa Díez para o Inhaqui Gabilondo, responde ao facto de serem os dois do País Basco, aonde a população galega forçada ao êxodo pela violência franquista, emigrou nos passados anos do sessenta: «maquetos, galhego el último, votais al PP» e todo tipo de violências alcançaram mesmo os meninos galegos desprezados pelos bascos que não os deixavam brincar com eles. Não é apenas entre a população basca onde o conceito de galego como ser inferior, vil e despreçável permanece, surgindo à menor tensão em Astúrias, Andaluzia, Madrid, Catalunha, etc. Ultrapassa fronteiras e países: a personagem de «Manolito» na «Mafalda» que dou a volta ao mundo, os «chistes de galhegos» na Argentina [e Antena 3 nesta semana], o teatro bufo cubano onde se ridiculiza o negro e, inferior a este, o galego. Existe na própria Galiza, institucionalizado e pago com dinheiro público: o elenco de vadios e vadias de Gaioso & Co en Luar ou quaisquer outras «becerradas» com que nos degradam como povo desde a CRTVG, nomeadamente contra a nossa IDENTIDADE com Portugal vai acompanhado do VITIMISMO com que nos ultrajam os nossos «representantes» Patxi Vázquez e Carro do PsdeG-PSOE e também Gaspar Zurria: acusar a VÍTIMA de VITIMISMO é prática nazista.
O RACISMO contra nós está institucionalizado nos média e, sobretudo, nas instituições: se umas pessoas galegas se organizarem em Lugo para exigir o que lhes fora ROUBADO por Lehman Brothers através de Bankinter-ING direct (publicidade permanente) eis que a SER (não a COPE, que também) emite publicidade onde somos ferocemente ridicularizados. Ridicularizar galegos nos média, criar protótipos de falsos galegos para se burlar deles, é habitual embora o RACISMO é um crime que pune o Código Penal espanhol com o paradoxo de as pessoas e entidades a combaterem o RACISMO são racistas quando se trata de nós. A ideologia dominante é a ideologia da classe que tem o poder: o RACISMO dominante é o RACISMO da classe que tem o poder no Reino da Espanha.
O centro de gravidade do RACISMO contra nós reside na economia que governa a política. Para demonstrar a superioridade RACIAL espanhola sobre os galegos e o seu governo (PSOE-BNG) Botin «vendeu-lhe» a Florentino Perez o 20 % de FENOSA, emprestando-lhe o dinheiro o Banco do Botim; pouco tempo depois Florentino chegou a ter mais do 40 % de FENOSA que vendido a GÁS NATURAL dou-lhe uns lucros de 7.000 M€ com que comprou a presidência do Real Madrid e jogadores da nossa língua para, obrigando-os a falar espanhol, RIDICULARIZAR o galego com palhaços que falam mal como o ministro galhego José Blanco (SER).
O mesmo aconteceu com ENDESA, graças ao Sr. Zapatero, para os historiadores Árabes e Rosa Díez, galego, entregada à ENEL da Itália governada pela máfia siciliana, calabresa, campana, etc. encabeçada por Berlusconi, grande amigo de Aznar e do PP, uma Itália onde o apelo à REVOLTA, À INSURREIÇÃO é feito mesmo pelo escritor e jornalista Roberto Saviano, autor de Gomorra. Um quarto de século ASTANO fechado, não é a maior mostra da brutalidade RACISTA em termos económicos e sociais? O recurso de ZP contra a Lei de Caixas não é mais uma mostra do RACISMO espanhol contra nós?
«Como é natural, o galego é escravo, mesmo bom para o trabalho e nulo na inteligência para governar, daí que tenha de agradecer e pagar que os espanhóis governem a Galiza»: eis onde reside o secular e actual pensamento de superioridade dos espanhóis, dos do Viva Espanha!
O galego tem que agradecer, trabalhar e pagar que o governem tipos como o Conselheiro Guerra, Pilar Farja, Pedro Arias, Francisco Vázquez (La), Abel Caballero, Losada e uma brutal fauna instalada na Delinquência de Estado Central, Local e Periférica, no Executivo, no Legislativo e no Judicial, RACISTAS cuja virulência, desprezo, ódio pelo nosso principal sinal de IDENTIDADE, o idioma galego vai parelho com a sua cobiça para lucro pessoal: milionários e milionárias a governarem que o teu salário não chegue aos mil Euros quando o deles é cerca ou mais de seis mil Euros ao mês; porque eles são superiores a ti porque ganham mais e falam melhor: falam espanhol que é superior e melhor do que o galego. Daí que haja que «blindar el castelhano» no Pacto do Gabilondo, Miguel.
A brutalidade RACISTA conta o povo trabalhador galego e não apenas tem o seu principal foco, não o único, em Aznar (galhegos resentidos LADRAM) e o Partido Popular cujo dirigentes galegos, A. Rueda, chegaram a se manifestar contra a nossa língua há um ano com Rosa Díez e o furacão Klaus para nos espoliar do nosso direito a nos dotar da representação que queremos. Daí a necessidade de combater a aliança A. Rueda-Guilherme Vázquez, PP-BNG, sindicatos-patronal, na questão das Caixas porque o povo trabalhador galego não quer alianças com RACISTAS como A. Rueda e o PP. O povo trabalhador galego quer alianças BNG-PSOE com pessoas, entidades e instituições que defendam a Nação que a Galiza é; que defendam os nossos direitos reconhecidos nas leis europeias e internacionais, que defendam a democracia na Assembleia Nacional da Galiza para exercermos o direito à REVOLTA, À INSURREIÇÃO. Contribui assinando em
www.peticao.com.pt/direitos-da-galiza.
RESPONDERMOS COM GALEGOS, O ÚNICO que se pode fazer, apelando ao povo trabalhador para se manifestar em Compostela, em 10 de Março, Dia da Classe Operária da Galiza contra O RACISMO E A ESPOLIAÇAÕ DA GALIZA no quadro de uma Greve Geral.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 26 de Fevereiro de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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