domingo, 14 de março de 2010

PROPOSTA PARA CRIARMOS A ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA

PROPOSTA PARA CRIARMOS A ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA
apresentada em 7 de Julho de 2009 na reunião convocada pela Mesa Pola Normalização Linguística na Galeria Sargadelos de Compostela à que assistimos mais de cem indivíduos a representar entidades e pessoas onde a Mesa propunha criar a Plataforma Queremos Galego, uma Iniciativa Legislativa Popular em favor do idioma galego e uma manifestação na sus defesa.
Nós para além de distribuir uma folha com o texto da proposta que vai em baixo, defendémo-la com apoios explícitos: «fazer o que diz Zebral», «criar a Assembleia Cidadã da Galiza».
O debate teve muito interesse porque permitiu saber como é que entendem a democracia os representantes da Mesa, da CIG, BNG, etc. que explicitarom «maior representação e votos para as entidades que tiverem mais dinheiro» e como a nossa proposta não foi votada porque Luis Foz disse que o melhor era convocar uma nova reunião para decidir o que fazer quando os pronunciamentos eram mais favoráveis para a proposta que nós apresentamos.
1.A Assembleia Nacional da Galiza será aberta e plural para pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém.
2.Para CONCERTAR, CONSENSUAR todas as iniciativas em favor da cidadania da Galiza nos âmbitos galego, português, espanhol, europeu e mundial, sejam Iniciativas Legislativas Populares em favor da língua galega, da Autodeterminação galega, das costas galegas, das Rias galegas, dos rios galegos, da economia galega, etc. Tudo o que for determinado e onde quer que fosse o âmbito, Parlamento galego, Assembleia da República portuguesa, Parlamento espanhol, europeu, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Assembleia Geral das Nações Unidas, Secretário Geral da ONU, Comité de de Descolonização da ONU, Conselho dos Direitos Humanos da ONU, UNESCO, etc.
3.Para MOBILIZAR A GALIZA UNIDA em favor do que for concertado ou consensuado por unanimidade ou maioria.
4.A Assembleia Nacional da Galiza se reuniria com ordens do dia previamente estabelecidos em Compostela em locais públicos e acessivéis, Auditorium, Universidade, Liceus, no próprio Parlamento galego, etc. nomeando-se uma pessoa para levantar acta da reunião e dos acordos tomados (o mais fácil é instalar uma câmara de vídeo que recolha o desenvolvimento da reunião), criando-se equipas de trabalho para as diferentes tarefas acordadas, ninguém poderá falar publicamente a nome da Assembleia que não for autorizado por esta e outras medidas democráticas que evitem a daninha manipulação.
5.O objectivo principal da ANG, na nossa opinião, é a DERROCADA DO GOVERNO CORRUPTO E RACISTA DE FEIJÓ e novas eleições sem FRAUDE porque a Galiza não pode estar quatro anos governada por indivíduos assim integrados num partido presidido por um ministro franquista, Fraga, que durante cerca de trinta anos IMPEDIRAM a democracia e o desenvolvimento da Nossa Terra.

AS NOSSAS RAZÕES:

A FRAUDE ELEITORAL DO PP DESLEGITIMA E INVALIDA OS RESULTADOS EM SEU FAVOR.
Eliminaram as Conselharias que mais necessita o povo galego, Ambiente, Bem Estar Social, Vivenda e Indústria.
Eliminaram as GALESCOLAS, primeira e mais grave VIOLÊNCIA: CONTRA AS CRIANÇAS GALEGAS.
Conselheiras e Conselheiros que não sabem nem querem falar galego: VIOLAM A LEI.
Concentram mais do 40 % do orçamento do governo numa Conselharia entregue a um indivíduo CORRUPTO, Hernández.
Conselheiro de Economia e Indústria, GUERRA, CORRUPTO até em Portugal.
Eliminam as Delegações Provinciais concentrando-as numa ÚNICA pessoa, cuja idade, curriculum e perfil a definem como neonazista.
Criam uma para Vigo contra a Ponte Vedra (velha política de enfrentar galegos para que se matem entre si).
O perfil de todos os Conselheiros e as Conselheiras é RADICALMENTE CONTRÁRIO À GALIZA E AO GALEGO, resultando difícil eleger um como paradigma. Todos RACISTAS E CORRUPTOS, destacando o caso de Afonso Rueda, secretário do Concelho de Cambados, na nossa opinião, envolvido no narcotráfico e na trama incendiária, que VIOLOU A LEI trabalhando para o Presidente da Deputação da Ponte Vedra sem cobrar nem cotizar à Segurança Social em EXCEDÊNCIA como secretário municipal de Cambados.
O caso de Feijó DESTACA MAIS porque a sua CORRUPÇÃO e a do governo de Fraga multiplica por MIL ou mais a da trama Gürtel, corrupção publicada no Informe para o ano 2005 do Conselho de Contas.
Acusam o bipartido de ROUBAR proclamando que FALTAM mais de 1200 M€ dos orçamentos da Junta.
Revisarão o Concurso Eólico, já adjudicado.
Derrogarão o Decreto do galego para IMPÔR o uso exclusivo e intolerante do espanhol.
Investem 200.000 M€ num inquérito que cobre a GRATUÍDADE dos livros de texto.
Eliminam a GRATUÍDADE dos livros de texto pagando mais 25 M€.
Eliminam as sedes da Junta de Lisboa, Buenos Aires, Montevideu.
Aprovam EREs que prejudicaram mais de 10.000 do operariado e as suas famílias.
Permitem que a patronal do Metal da Ponte Vedra se emperre em perder 1.000 M€ por não assinar o Convénio que lhe custa 30 M€.
Estão a recuperar as concessões das Mini-Centrais nos rios galegos que formam TODAS as Rias galegas (ver mapa), concessões que foram adjudicadas a uma ÚNICA pessoa, familiar directo do Conselheiro competente, ambos os dois do PP, por Fraga com o governo em funções, quer dizer, depois do 28 de Junho de 2005.
Negam o dinheiro para a Universidade, para Educação, para Saúde, para construir os hospitais previstos, etc. aduzindo que o não há embora Galicia Bilingue e Colégios Privados que VIOLAM A LEI DISCRIMINADO por sexo o alunado, receberam ou receberão o dinheiro público que não há.
Colocaram à cabeça da Área Sanitária de A Crunha a Alfredo Garcia Iglesias, militar franquista a exercer de Director de Farmácia no Hospital Arquitecto Marcide de Ferrol, que quis matar Manuel Lopes Zebral no seu gabinete com um abre-cartas metálico, tudo DENUNCIADO E IMPUNE. Por que o colocaram, para o PRÉMIAR?
PESSOAS CORROMPIDAS, GALEGOFOBAS, RACISTAS, QUE ODEIAM A GALIZA E O GALEGO NÃO PODEM GOVERNAR DURANTE QUATRO ANOS.
NO PAÍS VALENCIÁ ESTÃO A RECLAMAR A DEMISSÃO DE CAMPS E NOVAS ELEIÇÕES.
AS LEIS INTERNACIONAIS RECONHECEM O DIREITO À REVOLTA, O DIREITO DE INSURREIÃO CONTRA TODA FORMA DE OPRESSÃO.
Em Compostela, Terça-Feira, 7 de Julho de 2009
MANUEL LOPES ZEBRAL
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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