quinta-feira, 18 de março de 2010

TEORIA E PRÁTICA DA CONSPIRAÇÃO

A teoria da Conspiração [a Sabotagem e o Golpismo no Reino da Espanha] é praticá-la ABERTAMENTE e mais ABERTAMENTE A NEGAR. Eis resumida, a guia da actividade do PP e as forças que representa (militares, curas e banqueiros), dirigidos por Aznar, às ordens de Murdoch e outros magnates financeiros dos EUA e os seus aliados.
O ministro Moratinos denunciara na TV que Aznar apoiou o golpe de estado contra Chavez na Venezuela e no seguinte dia foi obrigado a calar. Desta feita um outro ministro, «galhego paranoico», denúncia na SER, às 9,30 h. do 8 de Fevereiro, «os especuladores financeiros internacionais, os mesmos que causaram a crise» com os seus editorialistas, como os causantes do acontecido no mercado de Chicago em 4 de Fevereiro (5.600 M€ no mesmo lugar e no mesmo dia!), qualificado como ataque contra o Euro e a economia do Reino da Espanha governada por Zapatero. No mesmo dia foi obrigado a calar e ficou para o mundo como «PARANOICO», fina forma de «LOUCO». Se se fizer um seguimento do acontecido desde o dia 3, poderemos saber que é Almúnia, Comissário de Assuntos Económicos e Monetários da UE, quem esse mesmo dia inicia o ataque ao comparar a Espanha e Portugal com a Grécia, à que se lhe proíbe com todo rigor vender dívida pública à China; continua o ataque Dominique Strauss-Kahn desde o FMI e Botin, em dia 4, afirmando a necessidade de ZP tomar «medidas drásticas». Depois disso, pode ler-se em El País artigos como: «Los mercados se ensañan con España», dia 5; «Van a por España», Domingo, dia 7; «España contra la pared», dia 8; «(...) el mayor ataque contra el Euro (...)», dia 9; «Especulación, sí; conspiración, no.», dia 9; em todos eles o discurso do PP é marcante: «ZP não inspira CONFIANÇA» e embora apontem Aznar como conselheiro da News Corporation de Rupert Murdoch que edita The Wall Street Journal, o jornal económico de maior tiragem, CONSPIRAÇÃO, NÃO! Porque se José Blanco e o governo de ZP continuassem defendendo o da CONJURA INTERNACIONAL teriam necessariamente que tocar os INTOCÁVEIS E CORRUPTOS de Aznar e o PP como conspiradores, sabotadores e golpistas, questão que instabilizaria o VILpartidismo que é o alicerce da monarquia imposta por Franco, o Reino da Corrupção na Espanha. Em troca disso, o governo de ZP assina com o delinquente da patronal e os corruptos dos sindicatos uma baixada dos salários sem quantificar, quer dizer, sem limite durante três anos; tudo o mesmo 8 de Fevereiro: conspiração-paranóia-baixada de salários. Isso sim, os sindicatos mobilizarão contra a jubilação aos 67 anos.
E Aznar anuncia desde Astúrias uma nova Reconquista, uma nova vaga de ataque conspirativo porque «el jefe de los pirómano no puede ser el capitan de los bomberos», ele SIM! (...) a cinco dias do 23-F: um criminoso de guerra IMPUNE! (...)
A esta brutal GUERRA económica dos magnates financeiros contra as classes trabalhadoras do mundo soma-se a GUERRA de Obama no Afeganistão em que a NATO reconhece que o foguetão que matou 12 da população civil NÃO FOI UM ERRO, quer dizer, assassinar, genocidar a população civil É UM ACERTO porque a população civil é o ALVO das guerras dos EUA e os seus aliados na NATO, dentre eles o Reino da Espanha governado por Zapatero.
Na Galiza, a cerca de um mês da derrota dos galegófobos do PP e a companha em 21 de Janeiro, o duo Feijó-Rueda recuperou a iniciativa política com a questão das Caixas graças a Guilherme Vázquez [e dirigência do BNG] que MENTE tentando ocultar o que ele mesmo cenificara: assinar com A. Rueda o manifesto «Galicia ten direito»; admitido a trâmite o recurso de ZP no ilegal Tribunal Constitucional, Feijó receberá o pertinente aval para se manter no fingimento «galeguista». Todo o circo do Parlamento espanhol e do galego contra as classes trabalhadoras tem remédio se cumprirmos o dever de exercer o direito à REVOLTA, À INSURREIÇÃO. Se quiseres contribuir assina o manifesto SOLIDARIEDADE E DEFESA DOS DIREITOS DA GALIZA em
www.peticao.com.pt/direitos-da-galiza. Em Ferrol, Sexta-Feira, 19 de Fevereiro de 2010 COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: